terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Dia Mundial de Luta Contra a Aids - Fique Esperto!

O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno.

Assim pega:
. Sexo vaginal sem camisinha

. Sexo anal sem camisinha

. Sexo oral sem camisinha

. Uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa

. Transfusão de sangue contaminado

. Mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação

. Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados


Assim não pega:
. Sexo, desde que se use corretamente a camisinha

. Masturbação a dois

. Beijo no rosto ou na boca

. Suor e lágrima

. Picada de inseto

. Aperto de mão ou abraço

. Talheres / copos

. Assento de ônibus

. Piscina, banheiros, pelo ar

. Doação de sangue

. Sabonete / toalha / lençóis

Dúvidas Freqüentes

* Numa relação sexual desprotegida com um indivíduo soropositivo é possível que o parceiro não seja infectado?

Em uma relação sexual com parceiro soropositivo sem proteção, nem sempre há transmissão do vírus. Entretanto, como essa possibilidade é alta, recomenda-se o uso do preservativo em todas as relações sexuais com parceiros soropositivos, para se evitar a probabilidade de contrair o vírus. Em caso de exposição à situação de risco, após três meses, deve-se fazer o teste anti-HIV para a dúvida ser esclarecida. Toda relação sem preservativo é arriscada, mas os riscos aumentam com relação anal receptiva, durante o período menstrual ou com a presença de outra doença sexualmente transmissível.
O vírus parece penetrar mais facilmente através da pele do ânus e do reto do que pela pele genital. Esse fato pode ser explicado por uma maior fragilidade do tecido, que, por esse motivo, está mais sujeito a traumas que facilitam a infecção. Em relações vaginais, as mulheres são mais susceptíveis do que os homens, pois a concentração do vírus é maior no esperma do que na secreção vaginal.


* A prática do sexo anal sem proteção implica risco de contaminação para ambos os parceiros?>

Sexo anal sem camisinha é uma prática considerada de alto risco, sendo que o parceiro passivo é o que corre mais risco.
O reto e o ânus são órgãos com intensa irrigação sangüínea e sem lubrificação própria. Por essa razão, o sexo anal uma fonte de fácil transmissão de doenças por via sangüínea, como hepatite e aids. Sabendo disso, nessas relações é ainda mais importante o uso do preservativo. É recomendável usar também um gel à base de água, afim de evitar um rompimento do preservativo devido ao atrito da camisinha com o ânus.


* A prática da masturbação com parceiro eventual implica risco de contágio pelo HIV?
Não havendo troca de sangue, sêmen ou secreção, a prática da masturbação a dois não implica qualquer risco de infecção pelo HIV.


* Qual o risco de contágio com aparelhos cortantes como aparelhos de barbear, brincos, alicates e piercings?
Atualmente, a maioria dos aparelhos perfuro-cortantes fabricados, como seringas, máquinas de tatuar, aparelhos para colocar brincos ou piercings, são feitos com materiais descartáveis, que não podem ser usados mais de uma vez. Em caso de dúvida, sugerimos perguntar no local sobre os materiais utilizados. O risco de contaminação no contato do sangue com a pele e mucosa oral é menor do que a exposição percutânea (injeção), porque há maior quantidade de células-alvo suscetíveis à infecção pelo HIV na corrente sanguínea. Além disso, na pele e na mucosa oral existem barreiras imunológicas e não-imunológicas que conferem um determinado grau de proteção, uma vez que estes lugares estão em permanente contato com o meio externo e com microorganismos.


* Mesmo com a ausência de ejaculação durante o ato sexual é possível ser infectado pelo HIV?

Apesar de o vírus da aids estar mais presente no esperma, essa não é a única forma do vírus ser transmitido em uma relação sexual. Há, também, a possibilidade de infecção pela secreção expelida antes da ejaculação ou pela secreção da vagina, por exemplo. Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV, nesses casos, são: imunodeficiência avançada, relação anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e presença de outras doenças sexualmente transmissíveis como cancro mole, sífilis e herpes genital.

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