quarta-feira, 20 de julho de 2011

Crime cometido por homofobia em Barretos


A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Barretos trabalha com ao menos três hipóteses no homicídio que ocorreu na madrugada desta terça-feira (19). De acordo com o delegado da DIG, Júlio César Cardoso, as principais suspeitas são de crime passional - uma vez que a vítima era homossexual -, latrocínio e homicídio qualificado - quando a vítima tem possibilidade de defesa. No entanto, o delegado não descarta outras possibilidades.

A suspeita de latrocínio existe porque, de acordo com o delegado, o celular de uma das vítimas desapareceu. O operador de pesagem Danilo Rodrigo Okasuka, de 28 anos, foi atingido por dois tiros e morreu no local. De acordo com a mãe, Cristina Kemiake, o filho não tinha inimizades e acredita que a causa do crime pode ter sido preconceito. “Eu sempre falava para meu filho tomar cuidado com quem ele andava, porque de repente poderia pegar um homofóbico que o mataria”, afirma.

O cabeleireiro Donizete de Souza, também de 28 anos, e que estava com Okasuka, foi baleado no rosto e no ouvido, além de ter sido esfaqueado no tórax. Souza foi socorrido pelo Samu e encaminhado para a Santa Casa da cidade, onde permanece internado em estado grave. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, ele corre risco de morte.

Os crimes ocorreram no cruzamento da avenida Hélio Brandão Vidigal com a rua Belmiro José Andrade, no Distrito Industrial II.

Fonte: Globo

Um comentário:

  1. O Infeliz do Bolsonaro deve estar adorando tudo isso. Pois é né, não precisamos de mais leis...

    ResponderExcluir