quarta-feira, 13 de março de 2013

Papa Francisco já foi acusado de colaborar com a Ditadura e Perseguir os Gays

Habemus Tango!

Escolhido nesta quarta-feira (13) pelo Colégio de Cardeais como substituto do papa Bento XVI, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, já foi acusado de colaborar com o regime militar de seu país entre os anos de 1976 e 1983, considerada a ditadura mais terrível já vivida naquele país.

Na série de três livros intitulados ‘El Silencio’, de 2005, o jornalista e escritor argentino Horacio Verbitsky apresentou o resultado de mais de uma década de pesquisas sobre o assunto. De acordo com o autor, Bergoglio teria sido apontado por pelo menos três pessoas de ter estado na origem do seu sequestro, desaparecimento e torturas em 1976. Dois deles eram sacerdotes jesuítas ligados à Teologia da Libertação, o outro era médico e também estava relacionado com o movimento de padres do Terceiro Mundo.

Naquele período, Bergoglio ocupava o posto de superior provinciano de Buenos Aires da Companhia de Jesus. Em 2005, o novo papa negou categoricamente as acusações, mas foi rebatido pelo escritor, que apresentou documentos oficiais do Estado argentino para sustentar suas alegações. Segundo o jornalista, o religioso denunciou sistematicamente aqueles padres que ele considerava "subversivos", o que na época, praticamente, equivalia a uma sentença de morte.


"Não sejamos ingênuos, não se trata de uma simples luta política. É uma pretensão destrutiva ao plano de Deus. Não se trata de um mero projeto legislativo, é apenas o sinal de uma mentira que pretende confundir e enganar aos filhos de Deus".
Carta de repúdio a projeto de casamento gay enviada aos monastérios de Buenos Aires.


Casamento gay 

Em 2010, já como arcebispo de Buenos Aires, Bergoglio liderou uma campana do clero argentino com o objetivo de impedir a aprovação, pelo Congresso, de projeto que daria direitos iguais a qualquer tipo de casamento, mesmo entre cônjuges do mesmo sexo. Para o então cardeal, caso o casamento entre pessoas do mesmo sexo fosse aprovado pelo Senado argentino, haveria “violação os direitos humanos”.

 "Está em jogo a sobrevivência da família: papai, mamãe e filhos. Está em jogo a vida de muitas crianças que serão discriminadas de antemão, privando-as do amadurecimento humano que Deus quis que acontecesse com um pai e uma mãe. Está em jogo uma rejeição direta contra a lei de Deus. Não é apenas um projeto legislativo, mas um ‘movimento’ do Pai da Mentira, que visa confundir e enganar os filhos de Deus", alegou Bergoglio.

 “É Satanás quem está por trás desta lei, como também por trás do projeto que pretende descriminalizar o aborto”, disse o então cardeal. E repetiu que Deus “desencadeia guerras para que Suas leis sejam impostas”. O projeto acabou sendo aprovado pelo Sendao argentino em 14 de julho de 2010.


Fonte: Tribuna Hoje

9 comentários:

  1. sai o capeta entra o belzebu.

    ResponderExcluir
  2. Não vai mudar nada.Só trocou de múmia, mas menos mal não ter sido o Odilo Sherer né? aliás, qual a diferença entre eles e o Feliciano?.. e hoje as gueis todas felizes no Twitter.

    ResponderExcluir
  3. Alguém achou q mudaria???

    Soh n entendi uma coisah. O casamento, na Argentina, eh permitido, ou não???

    ResponderExcluir
  4. Pff, porque não estou surpreso?

    ResponderExcluir
  5. sai o capeta entra o belzebu. +1

    @Raphael

    Sim. Até houve um barraco entre esse véio (papa) e a diva Cristina Kirchner sobre a questão do casamento e adoção homoafetivos. Lá é permitido.

    ResponderExcluir
  6. Essa coisa de papai mamãe e flhos é tão estupida! Antigamente muios gays se casavam para se esconder e ter filhos e viviam uma vida "falsa", porém hoje as pessoas já se assumem. O casamento gay não vai fazer com que os heteros não se amam se casem, vai fazer com que os homossexuais também se casem. Não é pq o casamento entre pessoas do mesmo sexo não é autorizado que os homossexuais vão casar com pessoas de sexo oposto.

    ResponderExcluir
  7. [Anônimo disse...

    @Raphael

    Sim. Até houve um barraco entre esse véio (papa) e a diva Cristina Kirchner sobre a questão do casamento e adoção homoafetivos. Lá é permitido.

    14 de março de 2013 09:01]

    Obrigad@ =)

    ResponderExcluir
  8. Pelo menos não foi o do Quênia que era a favor da pena de morte para homossexuais. Mas continuo com muito, muito nojo de todo o "papado". Quero que toda a sujeira mais podre do Bento XVI vaze pra pra ver se esse povo acorda.

    ResponderExcluir
  9. Reiterando: ele apoiou a ditadura e tentou, até o último minuto, impedir a legalização da união civil homo no país.Perdeu,como foi dito.

    ResponderExcluir