terça-feira, 14 de maio de 2013

Gays rejeitados pelos pais são oito vezes mais suscetíveis ao suicídio


"Estranhamente Normal – A Luta de Uma Família para Ajudar Seu Filho Adolescente a Aceitar Sua Sexualidade". Assim pode ser traduzido para o português o título do livro "Oddly Normal – One Family's Struggle to Help Their Teenage Son Come to Terms With His Sexuality" (Gotham Books), escrito pelo americano John Schwartz.

 Na obra, o jornalista do New York Times relata a história de seu caçula, Joseph, e todos os percalços que ele, sua mulher, Jeanne Mixon, e o filho enfrentaram desde a infância do garoto até a adolescência, sobretudo na escola. O pano de fundo é o fato de Joe, como muitas vezes é chamado pelo pai no texto, ser gay.

 "Depois de tudo por que passamos, sentimos que outros pais poderiam se beneficiar ao ouvir nossa história", diz, por e-mail, John Schwartz. "O livro conta o que vivenciamos ao criar Joseph e como foi ajudá-lo a superar sua própria infelicidade e isolamento, lidando com escolas e pessoas que praticavam 'bullying'".

 É um tema muito sério. Uma pesquisa publicada no periódico científico "Pediatrics" e citada por Schwartz em "Oddly Normal" mostra que crianças LBGT rejeitadas pelos pais correm um risco seis vezes maior de sofrer com níveis altos de depressão e tentam oito vezes mais o suicídio.

 "É preciso uma vigilância real na escola e nas famílias", diz Schwartz. Ele sabe do que está falando: logo no prefácio da obra o jornalista descreve a tentativa de suicídio de Joseph, aos 13 anos, após uma querela com colegas do colégio em 2009. Joe resolveu submeter os meninos ao próprio veneno e começou a avaliá-los com notas, de maneira semelhante à que eles faziam em relação às meninas.

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4 comentários:

  1. Um dado importantíssimo, caso até de Saúde pública. A questão do suicidio entre os gays é algo sério e que precisa ser mais discutido. è mto silencio e tabu, e isso impede que mais dessa problemática seja explorada de um ponto de vista científico (seja humano,médico,antropológico). Se o suicidio no sentido amplo, já é algo evitado, imagine quando se vincula com a homo/bissexualidade. Ser homossexual,e solteiro são fatores de pior prognóstico pras depressões.

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  2. Nem sempre. Se fosse assim eu já estaria morto. Acho que minha alegria pela vida. É maior que isso tudo.

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  3. Anonimo das 01:12. Oito vezes mais chances não quer dizer que vc vá se suicidar. Só que a chance de um gay rejeitado se suicidar é oito vezes maior que um que não foi.

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  4. E os que tentam se suicidar e não conseguem? Dai tem que tentar viver uma vida infeliz.

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