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Nem estreou e a Justiça já está de olho no "Big Brother Brasil 11", da Globo. Motivada por 400 denúncias sobre o "BBB 10" --como homofobia do vencedor Marcelo Dourado, apelo sexual, violência e suspeita de manipulação nos votos da atração-- a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal, protocolou uma série de recomendações à nova edição do reality show, que começa na terça. No documento, registrado no último dia 20 de dezembro, pede que a Globo adote medidas preventivas para evitar a prática de violações dos direitos humanos, como preconceito e racismo, e que se comprometa com um conteúdo de qualidade. A recomendação é mais dura sobre a classificação indicativa. A emissora autoclassificou o "BBB 11" como impróprio para menores de 12 anos. A edição anterior do programa não deveria ser vista por menores de 14. A deputada federal Janete Rocha Pietá (PT-SP), presidente da comissão de Direitos Humanos da Câmara, afirma que fiscalizará de perto. "A Globo terá de ter cuidado, principalmente, na questão LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros]" Nesta edição do "Big Brother Brasil", há uma transexual e dois gays assumidos. A Globo tem 30 dias para responder à Procuradoria.
Fonte: Coluna Zapping