

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) já dá como encerrado o caso de homofobia contra o atacante Michael, do Vôlei Futuro, por parte da torcida do Cruzeiro. Mas a entrada em peso de uma torcida de futebol - como a do time mineiro - no esporte fez a entidade ficar em alerta com problemas que isso possa acarretar.
O presidente da CBV, Ary Graça, revelou que a confederação vai criar uma comissão para estudar a chegada de clubes de futebol à Superliga. “No passado, muita gente reclamou que o vôlei não tinha paixão, mas agora estamos vendo que tem muita.”
“Todo clube de futebol é bem-vindo ao vôlei, mas eles têm de respeitar tudo isso. Preciso que respeitem o regulamento e principalmente o nosso público. Já tivemos problemas antes, vimos uma final entre Vasco e Flamengo que saiu até tiro”, disse.
Ainda não há maiores detalhes sobre como será a atuação dessa comissão, mas apenas que ela será criada com esse intuito.
“Acho que isso faz parte da evolução do esporte. Certamente estamos evoluindo nesse sentido, com a entrada da paixão do futebol. Mas até por isso, vamos criar uma comissão para estudar essa mudança”, completou Ary Graça.
Sobre a punição do Cruzeiro, que terá de pagar uma multa de R$ 50 mil pelos atos de sua torcida contra Michael, o presidente preferiu não dar uma opinião. “Para mim, isso é caso encerrado. E quanto a multa, é a lei. Não posso fazer ou falar nada sobre isso.”
Fonte: Uol