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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Bananas is My Business - 6.000 posts
Presidente Dilma e Ministério da Saúde censuram Campanha Gay
A militância LGBT brasileira enviou nesta quarta-feira, 8 de fevereiro, ofício à presidente Dilma Rousseff e ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pedindo que o Ministério da Saúde não censure sua própria campanha de prevenção à AIDS feita para o Carnaval. As peças publicitárias trazem um casal gay, um casal hétero e um casal formado por um rapa e uma trans.
O foco principal da campanha, segundo o próprio Ministério, são os jovens gays, os mais afetados pela infecção pelo HIV, mas segundo a Articulação Brasileira de Gays (Artgay), foi retirado do site do Ministério da Saúde, e do YouTube, o vídeo com o casal gay na balada, onde quase aparece um beijo entre os dois.
No ofício à presidente e ao ministro, a Artgay pede que “vossas excelências não censurem a campanha de vídeo e spot de rádio voltadas para a prevenção de Adolescentes e Jovens Gays no Brasil no carnaval 2012”. O Ministério confirmou nesta quarta a retirada do vídeo argumentando que ele será exibido somente em locais fechados, e com frequência gay.
Confira o pedido da Artgay:
Ofício 024/2011 Goiânia, 08 de fevereiro de 2012
Excelentíssima Sra. Presidenta
Dilma Roussef
Excelentíssimo Sr. Ministro
Alexandre Padilha
Assunto: Apelo Republicano
Excelências,
Considerando que a Constituição federal preconiza que a Saúde é um direito de Todos e um dever do estado;
Considerando que a Constituição federal preconiza o princípio da equidade no Sus e a não discriminação sexual;
Considerando que cidadãos brasileiros adolescentes e jovens gays de 15 a 24 anos devem ser o principal foco da campanha do Ministério da Saúde para o carnaval deste ano, porque, de 1998 a 2010, o percentual de casos na população homossexual de 15 a 24 anos subiu 10,1%, conforme boletim epidemiológico de 2011 do Ministério da Saúde , enquanto a população em geral tem 0,6% de casos de HIV no País;
Considerando que a todas as constituições da República preconizam o princípio do Estado Laico, proibindo as relações promíscuas entre Estado e Religiões;
Considerando que as dramáticas e inadmissíveis taxas de infecção junto aos Brasileiros adolescentes e Jovens gays ocorrem por absoluta negligência do Ministério da Saúde do Brasil em desenvolver campanhas nas Rádios, TVs, Internet e ações diretas com as Ongs para informar e prevenir do HIV;
A Artgay e suas 80 Ongs, vem por meio deste apelo Republicano, solicitar que vossas excelências não censurem a campanha de vídeo e spot de rádio voltadas para a prevenção de Adolescentes e Jovens Gays no Brasil no carnaval 2012.
Atenciosamente
Léo Mendes Tanino Silva
Coordenador geral Coordenador em exercício da Juventude da Artgay
Fonte: Uol
A Campanha não é para atingir os gays? Mas e se eles forem enrustidos e não frequentam lugares gls? Vai ficar na mesma..... Mulas também administram a máquina governamental.
O foco principal da campanha, segundo o próprio Ministério, são os jovens gays, os mais afetados pela infecção pelo HIV, mas segundo a Articulação Brasileira de Gays (Artgay), foi retirado do site do Ministério da Saúde, e do YouTube, o vídeo com o casal gay na balada, onde quase aparece um beijo entre os dois.
No ofício à presidente e ao ministro, a Artgay pede que “vossas excelências não censurem a campanha de vídeo e spot de rádio voltadas para a prevenção de Adolescentes e Jovens Gays no Brasil no carnaval 2012”. O Ministério confirmou nesta quarta a retirada do vídeo argumentando que ele será exibido somente em locais fechados, e com frequência gay.
Confira o pedido da Artgay:
Ofício 024/2011 Goiânia, 08 de fevereiro de 2012
Excelentíssima Sra. Presidenta
Dilma Roussef
Excelentíssimo Sr. Ministro
Alexandre Padilha
Assunto: Apelo Republicano
Excelências,
Considerando que a Constituição federal preconiza que a Saúde é um direito de Todos e um dever do estado;
Considerando que a Constituição federal preconiza o princípio da equidade no Sus e a não discriminação sexual;
Considerando que cidadãos brasileiros adolescentes e jovens gays de 15 a 24 anos devem ser o principal foco da campanha do Ministério da Saúde para o carnaval deste ano, porque, de 1998 a 2010, o percentual de casos na população homossexual de 15 a 24 anos subiu 10,1%, conforme boletim epidemiológico de 2011 do Ministério da Saúde , enquanto a população em geral tem 0,6% de casos de HIV no País;
Considerando que a todas as constituições da República preconizam o princípio do Estado Laico, proibindo as relações promíscuas entre Estado e Religiões;
Considerando que as dramáticas e inadmissíveis taxas de infecção junto aos Brasileiros adolescentes e Jovens gays ocorrem por absoluta negligência do Ministério da Saúde do Brasil em desenvolver campanhas nas Rádios, TVs, Internet e ações diretas com as Ongs para informar e prevenir do HIV;
A Artgay e suas 80 Ongs, vem por meio deste apelo Republicano, solicitar que vossas excelências não censurem a campanha de vídeo e spot de rádio voltadas para a prevenção de Adolescentes e Jovens Gays no Brasil no carnaval 2012.
Atenciosamente
Léo Mendes Tanino Silva
Coordenador geral Coordenador em exercício da Juventude da Artgay
Fonte: Uol
A Campanha não é para atingir os gays? Mas e se eles forem enrustidos e não frequentam lugares gls? Vai ficar na mesma..... Mulas também administram a máquina governamental.
Lady Gaga lança pôster de sua nova turnê
Animada com a nova possibilidade de se encontrar com os fãs do mundo todo, Lady Gaga antecipou o lançamento do pôster de sua nova turnê, a "The Born This Way Ball". O fenômeno pop liberou o cartaz por meio de sua página do Twitter, na madrugada de quarta-feira (8).
"Acabei de terminar minha lição de casa de amanhã, às 11. Fiquei com vontade de entregar antes do prazo”, escreveu a cantora, na página do microblog. A turnê começará este ano e se estenderá até 2013. O Brasil está na lista dos países visitados, como divulgado pela própria cantora no Twitter.
Fonte: Quem
Diretor cria banheiro exclusivo para homossexual em colégio de Londrina
A partir deste ano, o colégio estadual Vicente Rijo, em Londrina, terá um banheiro exclusivo para alunos homossexuais. O assunto dividiu opiniões nesta quarta-feira (8), primeiro dia de aula. O colégio destinou um banheiro que era pouco usado e outro, que até então, era exclusivo dos professores.
A medida, segundo o diretor Donizetti Brandino, foi adotada porque alunos reclamaram de constrangimento no sanitário masculino e foi aprovada pelo Conselho Escolar.
Um estudante de 17 anos que não quis se identificar afirmou que aprova a medida. “Meninos ficam olhando com cara feia”, afirmou o jovem. Ele contou que em 2011 uma inspetora do colégio o flagrou dentro do banheiro feminino e o encaminhou para a direção do colégio. O rapaz disse também que foi pedido para que ele usasse o banheiro dos professores para evitar constrangimentos para as meninas.
Na avaliação dos professores e da direção da escola, a medida não é discriminatória e não visa isolar os homossexuais, mesmo assim, afirmam que não pretendem estimular que mais alunos utilizem os banheiros já denominados de alternativos. “O nosso objetivo é a educação. É conscientizar para que essas realidades possam ser trabalhadas de forma que todos tenham direitos”, declarou o diretor Donizetti Brandino.
A opinião, entretanto, não é compartilhada por Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AGLBT). Segundo ele, ainda que tenha sido para beneficiar os homossexuais, a atitude representa uma solução simplista que não se aprofunda na questão do respeito.
“Nós queremos uma escola inclusiva que respeita a diversidade na biblioteca, na sala de aula e banheiros”, disse o presidente da AGLBT que também é doutor em educação. Toni Reis afirmou ainda que é preciso sensibilizar a comunidade escolar e capacitar os profissionais para que haja o entendimento de respeito a individualidade. “Não podemos fazer essa segregação”.
Flávio Arns, secretário estadual de Educação, disse desconhecer a existência banheiros alternativos para homossexuais nas escolas e vê com cautela a medida. “Consideramos completamente desnecessário. Não é importante, não é necessário. Nós temos, sim, criar na escola um clima de respeito à diversidade”, disse o secretário.
Ainda nesta quarta-feira, a AGLBT vai encaminhar um ofício para a Secretaria Estadual de Educação solicitando uma intervenção na escola londrinense. A ideia, de acordo com Reis, é suspender a medida e evitar que ela seja replicada em outras unidades de ensino. Caso o pedido não seja atendido, a Associação pretende recorrer ao Ministério Público (MP).
Fonte: G1
A medida, segundo o diretor Donizetti Brandino, foi adotada porque alunos reclamaram de constrangimento no sanitário masculino e foi aprovada pelo Conselho Escolar.
Um estudante de 17 anos que não quis se identificar afirmou que aprova a medida. “Meninos ficam olhando com cara feia”, afirmou o jovem. Ele contou que em 2011 uma inspetora do colégio o flagrou dentro do banheiro feminino e o encaminhou para a direção do colégio. O rapaz disse também que foi pedido para que ele usasse o banheiro dos professores para evitar constrangimentos para as meninas.
Na avaliação dos professores e da direção da escola, a medida não é discriminatória e não visa isolar os homossexuais, mesmo assim, afirmam que não pretendem estimular que mais alunos utilizem os banheiros já denominados de alternativos. “O nosso objetivo é a educação. É conscientizar para que essas realidades possam ser trabalhadas de forma que todos tenham direitos”, declarou o diretor Donizetti Brandino.
A opinião, entretanto, não é compartilhada por Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AGLBT). Segundo ele, ainda que tenha sido para beneficiar os homossexuais, a atitude representa uma solução simplista que não se aprofunda na questão do respeito.
“Nós queremos uma escola inclusiva que respeita a diversidade na biblioteca, na sala de aula e banheiros”, disse o presidente da AGLBT que também é doutor em educação. Toni Reis afirmou ainda que é preciso sensibilizar a comunidade escolar e capacitar os profissionais para que haja o entendimento de respeito a individualidade. “Não podemos fazer essa segregação”.
Flávio Arns, secretário estadual de Educação, disse desconhecer a existência banheiros alternativos para homossexuais nas escolas e vê com cautela a medida. “Consideramos completamente desnecessário. Não é importante, não é necessário. Nós temos, sim, criar na escola um clima de respeito à diversidade”, disse o secretário.
Ainda nesta quarta-feira, a AGLBT vai encaminhar um ofício para a Secretaria Estadual de Educação solicitando uma intervenção na escola londrinense. A ideia, de acordo com Reis, é suspender a medida e evitar que ela seja replicada em outras unidades de ensino. Caso o pedido não seja atendido, a Associação pretende recorrer ao Ministério Público (MP).
Fonte: G1
Vereador mineiro chama gays de doentes mentais e leva suspensão da Câmara
Em um fato considerado inédito, a Câmara Municipal de Caeté, em Minas Gerais, suspendeu por 90 dias o vereador Jadson do Bonsucesso Rodrigues (PDT/MG), o Pardal, por seus atos considerados homofóbicos em sessão da Casa em junho de 2011. Na ocasião, o vereador lutava contra a realização da Parada LGBT na cidade e chamou os organizadores de doentes mentais.
A decisão do Conselho de Ética da Câmara de Caeté saiu no fim de janeiro e determina ainda que o vereador se retrate à imprensa na tribuna da Câmara. O parlamentar também terá que apresentar aos veículos de comunicação uma justificativa plausível pelo comportamento e atitudes que desabonam o papel de um vereador (confira a fala dele no vídeo abaixo).
Para o presidente do Movimento da Diversidade e Cidadania das Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (MDC-LGBT) do PDT/MG, Ramon Calixto, que acompanhou todo o processo contra Pardal, “este acontecimento prova que a nossa sociedade está mudando e que é preciso punições para avançar contra a discriminação sexual”.
“O MDC se sente realizado com a punição e mostra que somente com muito trabalho e dedicação podemos avançar nas questões ligadas ao preconceito.” A justificação do vereador deve ser feita já nos próximos dias.
Fonte: Uol
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