Pouco mais de um ano atrás, Lucas Cantão entregava peixe em Belo Horizonte, Minas Gerais, e estava acostumado a ouvir cantadas do tipo "ô, peixão!" (e dava para evitar?!). Até que, durante um passeio no shopping, em maio do ano passado, foi descoberto por um olheiro de uma agência de modelos. Em um mês ele já estava em Paris, desfilando para a Givenchy. Logo virou queridinho da grife, comandada por Ricardo Tisci, que o escalou para o próximo desfile da marca, em 24 de junho, na capital francesa, e para a nova campanha, para a qual Cantão posou ao lado das tops Candice Swanepoel e Mariacarla Boscono.
"Sempre tive o corpo esculpido, até porque fazia muito esforço físico nas entregas e treinava de segunda a sábado, além de cuidar da dieta. Sou muito vaidoso. Demoro a me arrumar, passo creme no cabelo... Quando vejo, passou uma hora e ainda estou me arrumando", conta. "Já fui metrossexual, mas hoje me preocupo mais com a dieta mesmo. Evito carboidrato à noite e não como doce nem tomo refrigerante", comenta ele, que tem estudado inglês e italiano por conta da carreira internacional.
Quando até a Luciana Gimenez te deixa sem palavras.... é sinal que você deve parar Colega!
O deputado federalMarco Feliciano(PSC-SP) tentou explicar o ato promovido pelaBancada Evangélicana semana passada na Câmara, quando uma sessão foi paralisada paraa reza de um Pai-Nosso. O que ele não esperava era ser enquadrado pela apresentadoraLuciana Gimenez, do programaSuperPop, da Rede TV!, na noite desta segunda-feira (15).
Durante o debate entre Feliciano, Luciana e o convidadoFelipeh Campos, surgiu a pergunta da apresentadora sobre a atitude de parlamentares em paralisarem os trabalhos para rezar. “Isso não é errado? Por que, assim, o Estado tem de ser neutro, não é?”, questionou ela.
“É, ele é laico, mas não é laicista”, respondeu Feliciano, tentando esclarecer queum Estado laico significa permitir o culto de todas as religiões.
“Certo, mas pera: ali tem pessoas que são budistas, pessoas que são do candomblé, pessoas que não acreditam em nada, aí você para todo mundo para rezar um Pai-Nosso, agora para todo mundo para bater um tambor...”, seguiu questionando Luciana. “Na igreja é pra discutir religião. No Congresso, uma pessoa pode dizer ‘ele não me representa’. Quer dizer, ali é para discutir leis, e não pra discutir religião”, seguiu a apresentadora. Visivelmente incomodado, Feliciano procurou dar a sua visão.
“No Congresso é lugar de manifestação, de gritar o que se pensa e defender leis”, comentou, comparando em seguida a oração da Bancada Evangélica a outros atos registrados recentemente na Câmara, como um ‘panelaço’ promovido por petistas.A argumentação não convenceu Luciana, que insistiu.
“Mas ali é uma manifestação política...”, rebateu, ouvindo de Feliciano que ela “não o deixava falar”. “Como você tolhe o desejo de 400 pessoas em, ao invés de bater panela, ao invés de cantar um pagode, ao invés de levantar carteiras de trabalho, resolveram rezar o Pai-Nosso, que é uma oração universal?”, afirmou o deputado, exaltando que o plenário “ficou em silêncio”.
“O Estado é laico, mas não é ateu”, complementou Feliciano, relembrando que existe um crucifixo na Câmara. “E o ateu?”, perguntou Luciana. “É, o ateu nesse ponto fica de lado”, reconheceu o parlamentar, que seguiu a sua defesa de um Estado laico, favorável a todas as religiões, atacando o laicismo, “adotado em países comunistas da Europa”.
“Deixa eu entender: as pessoas do candomblé podem chegar lá e bater o seu tambor?”, questionou Luciana, ao que Feliciano assim respondeu: “Claro, se quiserem, se tiverem número para isso. Não sei se vão chamar a atenção. Nós chamamos porque chegamos em 400 deputados”, sentenciou Feliciano.
Evangélico, o presidente da CâmaraEduardo Cunha(PMDB-RJ)disse na semana passadaque “não podia fazer nada” para impedir o ato dos parlamentares da Bancada Evangélica.
Em comum, Cunha, Feliciano e o pastorSilas Malafaiaderam e entender, em entrevistas diferentes, que não é possível ‘calar a maioria’.É o que defendeuo ex-candidato à Presidência da RepúblicaLevy Fidelix(PRTB) em 2014. É o que defende a Bancada Evangélica e aBancada da Balaem 2015.
A entrevista completa de Feliciano - na qual ele também falou sobre'Cristofobia'e outros temas - você pode assistir abaixo: