quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Qual música tema que poderia ter terminado o capítulo de hoje de Amor À Pica ?
Poderosa! Atrevida!
Ninguém se mete mais
Na minha vida
Se eu tô dançando
Tô te tocando
Não significa
Que eu estou
Me apaixonando...
Amor! Amor!
Se toca de uma vez
E tenta entender
Debaixo dessa roupa
Vive uma mulher
E dentro deste corpo
Bate forte um coração
Comigo não!
"Maciel faria sexo com Félix", diz intérprete do motorista em "Amor à Vida"
FAZ COMIGO TAMÉM, MACIELZINHO! ♥
Em entrevista ao UOL, Kiko Pissolato, intérprete do motorista, acredita que a ambição de Maciel pode favorecer um relacionamento com Félix: "Gostaria que eles tivessem um envolvimento maior. Maciel já mostrou que faz qualquer coisa por dinheiro, acho que ele faria sexo com Félix". Ainda de acordo com o ator, Félix e o motorista já criaram uma relação de amizade e confiança. "Maciel sabe qual é a do Félix e não tem preconceito com isso, o Félix se sente mais aberto com ele, acho que a partir daí tudo pode acontecer, não é impossível um cara até então hétero se apaixonar por outro homem", completou.
'Félix carrega a luta dos homossexuais reprimidos', afirma Mateus Solano
Amor à Vida pegou fogo nos últimos dias, após Edith (Bárbara Paz) revelar para toda a família Khoury que Félix (Mateus Solano) é gay. Ansiosamente aguardado pelo público, o barraco foi homérico. Exposto e completamente fragilizado pela primeira vez, o vilão tem ainda uma conversa duríssima com César (Antonio Fagundes), na qual o filho assume que só é feliz de verdade quando se relaciona com outro homem.A gravação das cenas também mexeu com os atores. Mateus Solano e Antonio Fagundes até se abraçaram e retribuíram aos aplausos que receberam no estúdio, com mais aplausos. Mateus Solano concedeu entrevista ao site oficial logo após a gravação. Confira:
Como ator, após gravar cenas como essa, como é que você sai?
Eu estou com um pouquinho de dor de cabeça. (risos) É muito intenso mesmo, muito intenso. A gente tenta usar de tudo, porque é tudo muito rápido na televisão, são cenas diferentes todos os dias. Não é como no teatro, que você ensaia aquela mesma cena e vai se aprofundando. Na TV, você tem que trazer o máximo de camadas, o máximo de profundidade, o mais rápido possível. É uma cena crucial, de meio de novela, é uma reviravolta. O César mostra todas as suas garras e o Félix se fragiliza absolutamente - e para o Félix se fragilizar tem que ter acontecido uma coisa muito grave, uma coisa muito importante para ele.
Enfim, como é uma cena crucial, eu me exijo muito. Não posso depender só do que vem na hora. Eu preciso me tensionar, eu preciso ter água no olho, uma série de preocupações técnicas que eu tenho no meio de uma cena em que eu não tinha que estar pensando em nada disso. Você sobrecarrega as suas ferramentas de trabalho. Confesso que saí com dor de cabeça, mas é uma ótima dor de cabeça, porque é de fazer o que eu gosto.
Você fez alguma preparação especial para essa cena?
Não, mas a gente está sempre conversando com o Sérgio Pena (preparador de elenco). Eu leio todos os textos do dia seguinte antes de dormir, que isso é muito importante para a minha memória. Eu começo a ler o texto de outro lugar, porque de alguma forma ele já está descansado na minha cabeça. Eu penso em um ou dois momentos diferentes, para a cena não ficar toda em uma nota só. E chega aqui, tem o diretor e você tem que adaptar o que você tinha pensado para a cena, e ver com o Fagundes o que ele quer falar... Tem o olhar do outro, o olhar do Fagundes, que me ajuda em tudo aquilo. Tem mais coisa ajudando do que atrapalhando, tem o Maurinho (Mendonça Filho, diretor geral) e o Fagundes, que eu trabalho desde Gabriela... E tem o amor da gente em contar essa história, o meu amor pelo Félix, que é cada dia maior. É um barato, um "bafo"!
Você se surpreendeu ao receber essas cenas, ao ver o Félix chorando, abraçando a Paloma?
É uma catarse, é uma redenção de alguma parte do Félix. O Walcyr escreve bem demais para o Félix, principalmente nas questões gays, homossexuais. A cena com o Jacques, no restaurante japonês, foi uma que me emocionou de ler. Ele fez uma belíssima comparação entre o gosto adquirido que a gente tem pela comida japonesa, que nós ocidentais não nascemos gostando, e o gosto adquirido que o Félix tomou pela família, por ter uma mulher e um filho, que não é da natureza dele, a natureza dele é homossexual. E no final, o Félix diz: "mas sinceramente, eu prefiro a comida japonesa." É muito bonito e muito triste, mostra uma tristeza que está aí, pulsante, em tantos homossexuais, há tanto tempo na sociedade.
Então são surpresas boas. Eu sabia que ia ter um embate entre Félix e César, achava até que o César teria um ataque do coração, alguma coisa assim, e que seria nessa briga que ele ia descobrir todas as falcatruas que o Félix faz no hospital. Mas não, o Walcyr está guardando as coisas e fazendo isso muito bem. Cada dia tem novas coisas a serem reveladas e novos mistérios a serem resolvidos.
Félix fala que se não tivesse que viver fingindo, ele até poderia ser um homem melhor. Você acredita que o Félix poderia se redimir?
É complicado. O Walcyr é sempre muito justo, no sentido de que em todas as tramas, quem faz maldade, paga no final. Eu cheguei até a cogitar que o Félix seria preso e que encontraria um negão na cadeia que faria ele feliz, ou coisa parecida. Mas não sei, vindo do Walcyr, tudo é possível. Eu diria que é muito maleável a cabeça do autor nesse sentido, de estar sempre pescando a reação do público. Sem dúvida, existe um gosto popular pelo Félix. Ele carrega a luta dos homossexuais reprimidos, que não conseguem se aceitar. Como diz a Paloma na cena, o mais importante é você se aceitar primeiro. E como o Félix é estandarte dessa luta, isso tem que ir para algum lugar positivo. Mas saber o que vai acontecer, eu não sei... Estou gostando muito de fazê-lo e de me desafiar a cada cena que chega.
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