domingo, 1 de maio de 2011
Gay é o segundo assunto mais buscado na internet
SÃO PAULO – Cientistas conseguiram obter acesso aos desejos sexuais da população mundial utilizando um mecanismo que analisou mais de um bilhão de buscas relacionadas a sexo feitas na web.
O resultado pretende revelar no que as pessoas clicam quando ninguém está vendo – e, mais importante, mostrar do que elas realmente gostam.
As análises estão no livro recém lançado “A Billion Wicked Thoughts” (“Um bilhão de pensamentos safados”, em tradução livre), de Ogi Ogas e Sai Gaddam.
Segundo informações do Daily Telegraph, os dados coletados com o Dogpile, que busca resultados do Google, Yahoo! e Bing, mostrou fatos curiosos. Por exemplo, que homens homossexuais e heterossexuais têm as mesmas partes preferidas do corpo: peito, glúteos e pés, por ordem de preferência.
Outra descoberta foi a de que 80% de todas as buscas são de apenas 20 assuntos. Entre eles, os 10 mais eram: 1- jovens (13,5%), 2- gay (4,7%), 3- MILF (sigla em inglês não traduzível que se refere à “mães” extremamente atraentes que despertam o interesse sexual) (4,3%), 4- peitos (4%), 5- esposas que traem (3,4%), 6- vaginas (2,8%), 7- pênis (2,4%), 8- item censurado no livro e não divulgado, 9- bunda (0,9%), 10- cheerleaders (líderes de torcida) (0,15).
Outras conclusões da análise de um bilhão de buscas foi a de que homens heterossexuais fantasiam mais sobre sexo em grupo do que as mulheres; eles também preferem parceiras mais “cheinhas” àquelas magrelas, acham pés sensuais e gostam de ver imagens eróticas com mulheres idosas e transexuais.
Já mulheres heterossexuais gostam de ler e ver romances entre dois homens – desde que o foco seja emocional, e não sexual.
Fonte: Info
Deus nos livre de um Brasil evangélico.
“Deus nos livre de um Brasil evangélico.” Quem afirma é um pastor, o cearense Ricardo Gondim. Segundo ele, o movimento neopentecostal se expande com um projeto de poder e imposição de valores, mas em seu crescimento estão as raízes da própria decadência. Os evangélicos, diz Gondim, absorvem cada vez mais elementos do perfil religioso típico dos brasileiros, embora tendam a recrudescer em questões como o aborto e os direitos homossexuais. Aos 57 anos, pastor há 34, Gondim é líder da Igreja Betesda e mestre em teologia pela Universidade Metodista. E tornou-se um dos mais populares críticos do mainstream evangélico, o que o transformou em alvo. “Sou o herege da vez”, diz na entrevista a seguir.
CC: O senhor é a favor da união civil entre homossexuais?
RG: Sou a favor. O Brasil é um país laico. Minhas convicções de fé não podem influenciar, tampouco atropelar o direito de outros. Temos de respeitar as necessidades e aspirações que surgem a partir de outra realidade social. A comunidade gay aspira por relacionamentos juridicamente estáveis. A nação tem de considerar essa demanda. E a igreja deve entender que nem todas as relações homossensuais são promíscuas. Tenho minhas posições contra a promiscuidade, que considero ruim para as relações humanas, mas isso não tem uma relação estreita com a homossexualidade ou heterossexualidade.
Fonte: Carta Capital
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