sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Brasileiro se casa com Príncipe italiano
Um carioca ganhará títulos de realeza após ter se casado com um príncipe italiano, no último dia 3 de agosto, no Rio de Janeiro. Henrique Mollica formalizou a união civil com o pintor Giulio Durini di Monza, príncipe de Fabbrica (ele também é marquês, barão e conde di Monza), numa cerimônia intimista para apenas 14 convidados, na mansão da família do nobre, no bairro da Glória, na Zona Sul da cidade.
O casal se conheceu há três anos, durante uma festa na casa de amigos do brasileiro, na Europa. Na ocasião, Henrique não sabia que o italiano era um príncipe.
- O Giulio é artista plástico. No jantar em que nos conhecemos tinham alguns quadros pintados por ele. Como eu estudei História da Arte, e Giulio é um grande conhecedor de história antiga, acabamos passando a noite inteira falando sobre arte -, lembra o brasileiro, em entrevista ao EXTRA.
Logo, eles começaram a namorar. Henrique diz que o relacionamento dos dois sempre foi apoiado pela família de ambos. Para o jovem, namorar um membro da realeza nunca trouxe preocupação.
- Vivemos juntos há três anos. Já estou acostumado com a responsabilidade de viver ao lado de uma pessoa que tem grandes tradições -, diz.
O pedido de casamento aconteceu, então, como num conto de fadas. - Uma noite estávamos na torre do castelo, onde moramos, olhando a lua e as estrelas, e naquele momento o Giulio me pediu em casamento -, ele conta.
Após o “sim”, o casal decidiu oficializar o relacionamento aqui no Brasil, uma vez que na Itália a união civil gay ainda não é permitida. Segundo a madrinha do casamento, a colunista brasileira Hildegard Angel, a família de italiano é guardiã de uma coroa usada por Napoleão Bonaparte, quando ele se consagrou rei da Itália, em 1805. Com isso, após o casamento com Giulio, o brasileiro não só conquistou os sobrenomes do companheiro, passando a ser também um Durini di Monza, como garantiu para si os mesmo títulos de nobreza que ele.
- Em breve, retornaremos para a Itália porque temos muito trabalho lá. Giulio preside uma fundação criada pela família Durini há 100 anos, que se ocupa em dar bolsas de estudo para jovens artistas plásticos de talento e pianistas estudantes do Conservatório de Música Giuseppe Verdi de Milão -, diz Henrique
Atualmente, Giulio também é curador da fundação italiana de artes Alessandro Durini. O casal divide o tempo no eixo Brasil-Itália-Nova York. Sobre a possibilidade de se tornarem pais, Henrique revela:
- Quem sabe no futuro?
Fonte: Extra
O casal se conheceu há três anos, durante uma festa na casa de amigos do brasileiro, na Europa. Na ocasião, Henrique não sabia que o italiano era um príncipe.
- O Giulio é artista plástico. No jantar em que nos conhecemos tinham alguns quadros pintados por ele. Como eu estudei História da Arte, e Giulio é um grande conhecedor de história antiga, acabamos passando a noite inteira falando sobre arte -, lembra o brasileiro, em entrevista ao EXTRA.
Logo, eles começaram a namorar. Henrique diz que o relacionamento dos dois sempre foi apoiado pela família de ambos. Para o jovem, namorar um membro da realeza nunca trouxe preocupação.
- Vivemos juntos há três anos. Já estou acostumado com a responsabilidade de viver ao lado de uma pessoa que tem grandes tradições -, diz.
O pedido de casamento aconteceu, então, como num conto de fadas. - Uma noite estávamos na torre do castelo, onde moramos, olhando a lua e as estrelas, e naquele momento o Giulio me pediu em casamento -, ele conta.
Após o “sim”, o casal decidiu oficializar o relacionamento aqui no Brasil, uma vez que na Itália a união civil gay ainda não é permitida. Segundo a madrinha do casamento, a colunista brasileira Hildegard Angel, a família de italiano é guardiã de uma coroa usada por Napoleão Bonaparte, quando ele se consagrou rei da Itália, em 1805. Com isso, após o casamento com Giulio, o brasileiro não só conquistou os sobrenomes do companheiro, passando a ser também um Durini di Monza, como garantiu para si os mesmo títulos de nobreza que ele.
- Em breve, retornaremos para a Itália porque temos muito trabalho lá. Giulio preside uma fundação criada pela família Durini há 100 anos, que se ocupa em dar bolsas de estudo para jovens artistas plásticos de talento e pianistas estudantes do Conservatório de Música Giuseppe Verdi de Milão -, diz Henrique
Atualmente, Giulio também é curador da fundação italiana de artes Alessandro Durini. O casal divide o tempo no eixo Brasil-Itália-Nova York. Sobre a possibilidade de se tornarem pais, Henrique revela:
- Quem sabe no futuro?
Fonte: Extra
#APENASSAMBOU
OI, TUDO BEM?
Oi, presidenta Dilma, tudo bem? Que bom que a senhora finalmente manifestou apoio à criminalização da homofobia, não é mesmo? Claro que foi por puro oportunismo, por causa da reviravolta da Marina Silva. E claro que a senhora podia ter apoiado a causa há anos, e não aberto as pernas para a bancada evangélica sempre que isto lhe pareceu interessante para o seu projeto de poder. Que vexame, hein? Sei que não foi a senhora quem matou o João Antonio Donati, mas podia ter feito algo para evitar. Se pelo menos a senhora condenasse a homofobia com a mesma ênfase com que exige ser chamada de "presidenta"...
Oi, Marina Silva, tudo bem? Antes de mais nada, parabéns pela sua história de vida. É simplesmente incrível que uma mulher pobre, mestiça e que só foi alfabetizada aos 16 anos tenha agora chances reais de assumir a presidência de um país tão grande e importante quanto o nosso. Mais incrível ainda é uma pessoa que sofreu na pele o racismo, o sexismo e o classismo demonstrar tão pouca compaixão pelos LGBT. E nem venha me dizer que a senhora crê num Deus de amor quando, há menos de duas semanas, retirou do seu plano de governo a criminalização da homofobia. Sei que não foi a senhora quem matou o João Antonio Donati, mas tem, sim, um pouco do sangue dele nas suas mãos.
Oi, Malafaia, tudo bem? Sei que não: com você tá tudo sempre mal, porque os gays estão dominando o mundo e perseguindo os cristãos, não é mesmo? Só queria que você me mostrasse um evangélico, um só, que tenha sido morto no Brasil pelo simples fato de ser evangélico. Ou que tenha levado lampadadas na cabeça, dentadas na orelha, canos na perna... Perseguição é isso aí, não um selfie engraçadinho tirado dentro de um avião. Sei que não foi você quem matou o João Antonio Donati, mas as suas palavras - e as de muitos outros líderes religiosos - servem para que assassinos selvagens justifiquem seus atos.
Oi, Reinaldo Azevedo, tudo bem? Você e outros colunistas estão sempre alertando sobre a iminência de uma ditadura "gayzista" se abater sobre o Brasil. Também insistem que não existe homofobia no Brasil e que, apesar de liderarmos as estatísticas mundiais em assassinatos de pessoas LGBT, nenhuma delas foi morta pelo simples fato de ser gay. Sei que não foi você quem matou o João Antonio Donati, mas será que você vai ter a cara-de-pau de dizer que foi um "gayzista" que encontrou o cadáver do garoto e aí se aproveitou para encher a boca dele de ameaças homofóbicas, para deturpar o verdadeiro motivo do crime?
Oi, Rede Globo, tudo bem? Sei que eu sou funcionário de vocês, mas nem por isto vou deixar de, digamos, dar uma sugestão. Que tal cobrir este assassinato do jeito que ele merece? Em 2010, a morte bárbara do menino Alexandre Ivo foi totalmente eclipsada pela cobertura do caso Eliza Samudio. Será que só os crimes cometidos por goleiros do Flamengo é que são dignos de atenção? Sei que não foram vocês que mataram o João Antonio Donati, mas no Chile - um país ainda mais conservador que o Brasil - graças à cobertura da mídia, bastou um único assassinato para a homofobia ser criminalizada. Bora dar essa força?
Oi, leitor, tudo bem? Obrigado pela sua audiência, que é sempre sinal de prestígio. Sei que você também está indignado e que já deve estar dando "like" nos posts do Feice sobre essa atrocidade, mas está mais do que na hora de fazer algo mais. Não, não estou pedindo para ninguém sair em passeata. Mas o dia 5 de outubro está chegando, e dessa vez não faltam candidatos que defendam os direitos das minorias sexuais. Sei que não foi você quem matou o João Antonio Donati, mas o mínimo que a gente pode fazer para honrar a memória dele é votar direito para deputado estadual, deputado federal e senador, porque é no Legislativo que o bicho pega. Vamos quebrar as pernas da homofobia!
Oi, Marina Silva, tudo bem? Antes de mais nada, parabéns pela sua história de vida. É simplesmente incrível que uma mulher pobre, mestiça e que só foi alfabetizada aos 16 anos tenha agora chances reais de assumir a presidência de um país tão grande e importante quanto o nosso. Mais incrível ainda é uma pessoa que sofreu na pele o racismo, o sexismo e o classismo demonstrar tão pouca compaixão pelos LGBT. E nem venha me dizer que a senhora crê num Deus de amor quando, há menos de duas semanas, retirou do seu plano de governo a criminalização da homofobia. Sei que não foi a senhora quem matou o João Antonio Donati, mas tem, sim, um pouco do sangue dele nas suas mãos.
Oi, Malafaia, tudo bem? Sei que não: com você tá tudo sempre mal, porque os gays estão dominando o mundo e perseguindo os cristãos, não é mesmo? Só queria que você me mostrasse um evangélico, um só, que tenha sido morto no Brasil pelo simples fato de ser evangélico. Ou que tenha levado lampadadas na cabeça, dentadas na orelha, canos na perna... Perseguição é isso aí, não um selfie engraçadinho tirado dentro de um avião. Sei que não foi você quem matou o João Antonio Donati, mas as suas palavras - e as de muitos outros líderes religiosos - servem para que assassinos selvagens justifiquem seus atos.
Oi, Reinaldo Azevedo, tudo bem? Você e outros colunistas estão sempre alertando sobre a iminência de uma ditadura "gayzista" se abater sobre o Brasil. Também insistem que não existe homofobia no Brasil e que, apesar de liderarmos as estatísticas mundiais em assassinatos de pessoas LGBT, nenhuma delas foi morta pelo simples fato de ser gay. Sei que não foi você quem matou o João Antonio Donati, mas será que você vai ter a cara-de-pau de dizer que foi um "gayzista" que encontrou o cadáver do garoto e aí se aproveitou para encher a boca dele de ameaças homofóbicas, para deturpar o verdadeiro motivo do crime?
Oi, Rede Globo, tudo bem? Sei que eu sou funcionário de vocês, mas nem por isto vou deixar de, digamos, dar uma sugestão. Que tal cobrir este assassinato do jeito que ele merece? Em 2010, a morte bárbara do menino Alexandre Ivo foi totalmente eclipsada pela cobertura do caso Eliza Samudio. Será que só os crimes cometidos por goleiros do Flamengo é que são dignos de atenção? Sei que não foram vocês que mataram o João Antonio Donati, mas no Chile - um país ainda mais conservador que o Brasil - graças à cobertura da mídia, bastou um único assassinato para a homofobia ser criminalizada. Bora dar essa força?
Oi, leitor, tudo bem? Obrigado pela sua audiência, que é sempre sinal de prestígio. Sei que você também está indignado e que já deve estar dando "like" nos posts do Feice sobre essa atrocidade, mas está mais do que na hora de fazer algo mais. Não, não estou pedindo para ninguém sair em passeata. Mas o dia 5 de outubro está chegando, e dessa vez não faltam candidatos que defendam os direitos das minorias sexuais. Sei que não foi você quem matou o João Antonio Donati, mas o mínimo que a gente pode fazer para honrar a memória dele é votar direito para deputado estadual, deputado federal e senador, porque é no Legislativo que o bicho pega. Vamos quebrar as pernas da homofobia!
Fonte: Tony Goes
Quando você está muito a vontade no ambiente...
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