sexta-feira, 1 de julho de 2011
Eduardo se declara a Hugo e os dois vão para a casa do professor
A ligação entre Hugo (Marcos Damigo) e Eduardo (Rodrigo Andrade) está cada vez maior. O publicitário estava bastante confuso em relação a seus sentimentos, mas resolveu jogar as cartas na mesa e foi atrás de Hugo na faculdade para se declarar ao professor.
Com a novidade, Hugo vibra, pois sempre teve certeza de que existe alguma coisa entre eles. Os dois seguem para a casa do professor.
Eduardo está desconfortável, pois ainda não sabe como agir diante de tamanha novidade para ele. Mas Hugo percebe e é só carinhos com o amigo.
"Foi mal, Hugo. Acho que eu preciso de mais um tempo. Será que dá para a gente ir bem devagar?", Eduardo pede, ainda confuso.
Hugo tenta tranquilizá-lo, alimentando um clima entre eles: "Eu não era tão encanado quanto você. Mas você vai ver que logo você vai relaxar. Você confia em mim?".
A cena vai ao ar no sábado, 02/07.
Com a novidade, Hugo vibra, pois sempre teve certeza de que existe alguma coisa entre eles. Os dois seguem para a casa do professor.
Eduardo está desconfortável, pois ainda não sabe como agir diante de tamanha novidade para ele. Mas Hugo percebe e é só carinhos com o amigo.
"Foi mal, Hugo. Acho que eu preciso de mais um tempo. Será que dá para a gente ir bem devagar?", Eduardo pede, ainda confuso.
Hugo tenta tranquilizá-lo, alimentando um clima entre eles: "Eu não era tão encanado quanto você. Mas você vai ver que logo você vai relaxar. Você confia em mim?".
A cena vai ao ar no sábado, 02/07.
Chamem a Galisteu pra fazer a barba de Mateus Verdelho!
Hugo e Eduardo curtem a noite juntos
Os dois dançam juntos e Eduardo aceita ir para um lugar mais tranquilo com Hugo.
Manual do sexo anal: saiba detalhes que você nunca teve coragem de perguntar
Ele é a variação predileta da maior parte dos homens. Os motivos vão desde a impressão de dominação e subjugação da parceira até o fato de a pressão em torno do pênis ser maior, já que o ânus não é elástico como a vagina, o que causa um prazer imenso –pelo menos para eles, já que o gozo feminino requer mais do que sensações físicas para acontecer. Em tempos de relações fugazes e casuais, o sexo anal ainda é rodeado de polêmica, mistério e tabu. Em parte, segundo o ginecologista Alexandre Pupo, do hospital paulistano Sírio-Libanês, porque, hoje em dia, trata-se da "nova virgindade".
"É fácil um sujeito encontrar na balada uma garota que aceite ir para a cama de cara. Mas, por mais que as mulheres estejam liberais, fazer sexo anal significa romper uma espécie de fronteira e colocar em prática um fetiche. Portanto, muitas só o concedem para um parceiro fixo ou alguém especial", explica.
A prática é cercada de preconceito e dúvidas –principalmente por parte das mulheres. Muitas desejam provar, mas têm uma série de medos... Vários homens, por sua vez, também querem tentar com as parceiras, mas não sabem direito como lidar com seus anseios e expectativas. Para tomar a decisão certa e curtir a experiência sem angústia, siga as dicas dos especialistas consultados por UOL Comportamento.Preliminares
O ideal, segundo os especialistas, é não partir de cara para a penetração. O homem deve caprichar nas preliminares, com carícias pelo corpo todo da parceira, e deixá-la relaxada acariciando a região anal.
"A penetração deve ser gradual: primeiro com um dedo, depois com outro... Nas sex shops, há vibradores específicos para a prática, em forma de cone, com diâmetro crescente. São muito bons para as primeiras vezes", diz a ginecologista Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que tem como objetivo resgatar a sensualidade da mulher. Carícias com a língua exigem um preservativo especial para sexo oral, para evitar contaminações devido às bactérias da flora intestinal.
Cuidados
"Preservativo e lubrificantes são itens obrigatórios. Como o ânus não tem lubrificação, é mais suscetível a microcerações que favorecem a troca sanguínea. Isso aumenta o risco de doenças sexualmente transmissíveis, herpes e outros vírus", avisa a ginecologista Carolina Ambrogini.
Dor
As primeiras experiências são as mais difíceis, em especial por conta da ansiedade feminina. "A dica é: quanto mais relaxada a mulher estiver, menor será o incômodo. A ansiedade é a grande responsável pela dor", ressalta a psicóloga e terapeuta sexual Cristina Romualdo, do Instituto Kaplan, de São Paulo.
Como o ânus não tem a capacidade de dilatação da vagina, é imprescindível adotar um lubrificante para facilitar a penetração. E nunca use vaselina, que pode romper o látex da camisinha", orienta Sidney Nadal, proctologista do hospital paulistano Emílio Ribas.
O médico não aconselha o uso de géis anestésicos à venda em sex shops. "Sua ação é fugaz e há comprometimento do prazer", destaca. Além disso, a mulher perde a capacidade de avaliar se está sendo machucada ou não. Sobre o temido sangramento, ele só ocorre se o pênis for introduzido com muita força.
Higiene
O tópico mais espinhoso diz respeito à sujeira. E a notícia, segundo os experts, não é das melhores: toda e qualquer relação anal oferece o perigo de o pênis ficar sujo de fezes. Não é sempre que isso ocorre, é claro. "O risco é maior quando a mulher não defecou naquela dia. Muitas mulheres que praticam relatam a sensação de descontrole fecal durante a relação –e isso pode mesmo acontecer, pois a penetração estimula a contração do esfíncter, o músculo que reveste o ânus", diz o ginecologista Alexandre Pupo
A sugestão é tentar encarar o ocorrido com naturalidade. A intimidade e a sintonia entre o casal são imprescindíveis para lidar com momentos como esse. Alimentos que estimulam o intestino e laxantes podem ajudar a limpar o reto, mas os médicos garantem que nem sempre são totalmente eficazes. Os laxantes, inclusive, podem causar alterações intestinais graves.
Um hábito bastante comum entre as atrizes do cinema pornô, cujo desempenho sempre deve ser à prova de resíduos, é fazer duchinhas higiênicas ou enemas. Trata-se da introdução de um chuveirinho com água morna no ânus, provocando uma cólica intestinal, que promove uma lavagem no local. Entre os médicos, esse recurso gera polêmica. Uns aprovam, outros proíbem pelas mesmas razões do uso contínuo de laxante. "Pelo menos nas primeiras vezes, a ducha ajuda a mulher a se sentir mais segura e confortável", diz Sidney Nadal, proctologista do hospital paulistano Emílio Ribas. Porém, o médico não recomenda esse tipo de procedimento, principalmente se for frequente.
Mito
Acredite: é raro, mas é possível, sim, engravidar com sexo anal. "Isso pode acontecer se o homem ejacular no períneo feminino e o sêmen escorrer para dentro da vagina", alerta o ginecologista Alexandre Pupo.
Outro mito comum da cultura popular é o fato de o sexo anal favorecer a perda de pregas. O que acontece é que algumas mulheres podem apresentar fissuras anais –machucados que cicatrizam após um mês.
Camisinhas sem lubrificantes favorecem esse tipo de problema, por isso é fundamental o uso de lubrificante. E mais: o ânus também não aumenta por causa do sexo, a não ser que ele aconteça quase que diariamente e sem os cuidados necessários. O que ocorre é uma flacidez na região devido ao envelhecimento –para todo mundo, aliás.
Posições
A posição de quatro, tão famosa nos filmes pornôs, não é mais indicada, pelo menos para quem está começando. O reto, na verdade, não é reto, e uma penetração dessa forma pode causar dor e machucar.
Para as primeiras vezes, é aconselhável a posição de conchinha (o homem abraça a mulher por trás). Outras alternativas são a mulher deitar-se de bruços, com um travesseiro embaixo do quadril, para elevá-lo, ou sentar-se sobre o parceiro, o que permite que ela conduza a profundidade da penetração.
Impedimentos
De acordo com a terapeuta Cristina Romualdo, as grávidas só devem aderir à prática sob aprovação médica. "A variação, em si, não machuca o feto, mas acaba estimulando toda a região genital. E o orgasmo provoca contrações que podem ser prejudiciais às gestações de risco. Em se tratando de sexo na gravidez, minha orientação é sempre conversar com o ginecologista", explica.
Se mulher tiver hemorroidas, não deve praticar. O mesmo conselho vale para os casos de fissura anal (quando a penetração muito forte provoca um machucado). A ferida demora para cicatrizar e como o ânus é um local de saída de fezes, há o risco de a sujeira provocar uma inflamação. E, sempre é bom falar, sexo anal só é bom quando os dois estão a fim. Fazer só para agradar o parceiro não está com nada.
Fonte: Uol
"É fácil um sujeito encontrar na balada uma garota que aceite ir para a cama de cara. Mas, por mais que as mulheres estejam liberais, fazer sexo anal significa romper uma espécie de fronteira e colocar em prática um fetiche. Portanto, muitas só o concedem para um parceiro fixo ou alguém especial", explica.
A prática é cercada de preconceito e dúvidas –principalmente por parte das mulheres. Muitas desejam provar, mas têm uma série de medos... Vários homens, por sua vez, também querem tentar com as parceiras, mas não sabem direito como lidar com seus anseios e expectativas. Para tomar a decisão certa e curtir a experiência sem angústia, siga as dicas dos especialistas consultados por UOL Comportamento.Preliminares
O ideal, segundo os especialistas, é não partir de cara para a penetração. O homem deve caprichar nas preliminares, com carícias pelo corpo todo da parceira, e deixá-la relaxada acariciando a região anal.
"A penetração deve ser gradual: primeiro com um dedo, depois com outro... Nas sex shops, há vibradores específicos para a prática, em forma de cone, com diâmetro crescente. São muito bons para as primeiras vezes", diz a ginecologista Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que tem como objetivo resgatar a sensualidade da mulher. Carícias com a língua exigem um preservativo especial para sexo oral, para evitar contaminações devido às bactérias da flora intestinal.
Cuidados
"Preservativo e lubrificantes são itens obrigatórios. Como o ânus não tem lubrificação, é mais suscetível a microcerações que favorecem a troca sanguínea. Isso aumenta o risco de doenças sexualmente transmissíveis, herpes e outros vírus", avisa a ginecologista Carolina Ambrogini.
Dor
As primeiras experiências são as mais difíceis, em especial por conta da ansiedade feminina. "A dica é: quanto mais relaxada a mulher estiver, menor será o incômodo. A ansiedade é a grande responsável pela dor", ressalta a psicóloga e terapeuta sexual Cristina Romualdo, do Instituto Kaplan, de São Paulo.
Como o ânus não tem a capacidade de dilatação da vagina, é imprescindível adotar um lubrificante para facilitar a penetração. E nunca use vaselina, que pode romper o látex da camisinha", orienta Sidney Nadal, proctologista do hospital paulistano Emílio Ribas.
O médico não aconselha o uso de géis anestésicos à venda em sex shops. "Sua ação é fugaz e há comprometimento do prazer", destaca. Além disso, a mulher perde a capacidade de avaliar se está sendo machucada ou não. Sobre o temido sangramento, ele só ocorre se o pênis for introduzido com muita força.
Higiene
O tópico mais espinhoso diz respeito à sujeira. E a notícia, segundo os experts, não é das melhores: toda e qualquer relação anal oferece o perigo de o pênis ficar sujo de fezes. Não é sempre que isso ocorre, é claro. "O risco é maior quando a mulher não defecou naquela dia. Muitas mulheres que praticam relatam a sensação de descontrole fecal durante a relação –e isso pode mesmo acontecer, pois a penetração estimula a contração do esfíncter, o músculo que reveste o ânus", diz o ginecologista Alexandre Pupo
A sugestão é tentar encarar o ocorrido com naturalidade. A intimidade e a sintonia entre o casal são imprescindíveis para lidar com momentos como esse. Alimentos que estimulam o intestino e laxantes podem ajudar a limpar o reto, mas os médicos garantem que nem sempre são totalmente eficazes. Os laxantes, inclusive, podem causar alterações intestinais graves.
Um hábito bastante comum entre as atrizes do cinema pornô, cujo desempenho sempre deve ser à prova de resíduos, é fazer duchinhas higiênicas ou enemas. Trata-se da introdução de um chuveirinho com água morna no ânus, provocando uma cólica intestinal, que promove uma lavagem no local. Entre os médicos, esse recurso gera polêmica. Uns aprovam, outros proíbem pelas mesmas razões do uso contínuo de laxante. "Pelo menos nas primeiras vezes, a ducha ajuda a mulher a se sentir mais segura e confortável", diz Sidney Nadal, proctologista do hospital paulistano Emílio Ribas. Porém, o médico não recomenda esse tipo de procedimento, principalmente se for frequente.
Mito
Acredite: é raro, mas é possível, sim, engravidar com sexo anal. "Isso pode acontecer se o homem ejacular no períneo feminino e o sêmen escorrer para dentro da vagina", alerta o ginecologista Alexandre Pupo.
Outro mito comum da cultura popular é o fato de o sexo anal favorecer a perda de pregas. O que acontece é que algumas mulheres podem apresentar fissuras anais –machucados que cicatrizam após um mês.
Camisinhas sem lubrificantes favorecem esse tipo de problema, por isso é fundamental o uso de lubrificante. E mais: o ânus também não aumenta por causa do sexo, a não ser que ele aconteça quase que diariamente e sem os cuidados necessários. O que ocorre é uma flacidez na região devido ao envelhecimento –para todo mundo, aliás.
Posições
A posição de quatro, tão famosa nos filmes pornôs, não é mais indicada, pelo menos para quem está começando. O reto, na verdade, não é reto, e uma penetração dessa forma pode causar dor e machucar.
Para as primeiras vezes, é aconselhável a posição de conchinha (o homem abraça a mulher por trás). Outras alternativas são a mulher deitar-se de bruços, com um travesseiro embaixo do quadril, para elevá-lo, ou sentar-se sobre o parceiro, o que permite que ela conduza a profundidade da penetração.
Impedimentos
De acordo com a terapeuta Cristina Romualdo, as grávidas só devem aderir à prática sob aprovação médica. "A variação, em si, não machuca o feto, mas acaba estimulando toda a região genital. E o orgasmo provoca contrações que podem ser prejudiciais às gestações de risco. Em se tratando de sexo na gravidez, minha orientação é sempre conversar com o ginecologista", explica.
Se mulher tiver hemorroidas, não deve praticar. O mesmo conselho vale para os casos de fissura anal (quando a penetração muito forte provoca um machucado). A ferida demora para cicatrizar e como o ânus é um local de saída de fezes, há o risco de a sujeira provocar uma inflamação. E, sempre é bom falar, sexo anal só é bom quando os dois estão a fim. Fazer só para agradar o parceiro não está com nada.
Fonte: Uol
Juiz de Goiânia anula outra união estável entre homossexuais
O juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública de Goiânia Jeronymo Pedro Villas Boas anulou, pela segunda vez, um contrato de união estável firmado por um casal de homens que declaram morar juntos há 22 anos. “É fato, anulei mesmo. Foi-me enviado o ato por ofício pelo tabelião e exerci o controle de legalidade do ato ontem”, disse o juiz ao G1 nesta sexta-feira (1º). Villas Boas disse à reportagem que a decisão foi tomada nesta quinta-feira, dia 30.Na decisão, o juiz afirma que, mesmo que a convivência homossexual seja “resguardada pela esfera privada de autonomia e liberdade de opção sexual”, não se configura união estável, “para efeito de obter a proteção do Estado e ver facilitada a sua conversão em casamento”.
No dia 19 de junho, ele já havia anulado um contrato de união estável entre homossexuais firmado em Goiás, mesmo após decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na nova decisão, Villas Boas usou o mesmo argumento da vez anterior – o de que o Supremo “alterou” a Constituição, que, segundo ele, aponta apenas a união entre homem e mulher como núcleo familiar.
“Tendo em vista que União entre pessoas do mesmo sexo não constitui família, determino o cancelamento da “Escritura Pública de Declaração de União Estável” lavrada nos termos do Livro 00181-N, ás fls. 029/030 no 1º Registro Civil e Tabelionato de Notas”, afirma Villas Boas.
Segundo ele, o Judiciário não pode alterar a Constituição.
“Não havendo a Constituição Federal previsto explicita ou implicitamente a possibilidade de que a família [núcleo base da sociedade] se forma a partir de coabitação de pessoas do mesmo sexo, nenhum dos Poderes submissos á Carta Magna pode incluir este tipo de relação na topográfica constitucional, para afirmar anticonstitucionalmente que a união social de pessoas do mesmo sexo constitui Família”, diz ele no texto.
Fonte: G1
No dia 19 de junho, ele já havia anulado um contrato de união estável entre homossexuais firmado em Goiás, mesmo após decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na nova decisão, Villas Boas usou o mesmo argumento da vez anterior – o de que o Supremo “alterou” a Constituição, que, segundo ele, aponta apenas a união entre homem e mulher como núcleo familiar.
“Tendo em vista que União entre pessoas do mesmo sexo não constitui família, determino o cancelamento da “Escritura Pública de Declaração de União Estável” lavrada nos termos do Livro 00181-N, ás fls. 029/030 no 1º Registro Civil e Tabelionato de Notas”, afirma Villas Boas.
Segundo ele, o Judiciário não pode alterar a Constituição.
“Não havendo a Constituição Federal previsto explicita ou implicitamente a possibilidade de que a família [núcleo base da sociedade] se forma a partir de coabitação de pessoas do mesmo sexo, nenhum dos Poderes submissos á Carta Magna pode incluir este tipo de relação na topográfica constitucional, para afirmar anticonstitucionalmente que a união social de pessoas do mesmo sexo constitui Família”, diz ele no texto.
Fonte: G1
“Beijo gay” em novela do SBT não passou de peça de marketing
Novelas são obras abertas e sofrem influencias variadas ao longo do tempo que permanecem no ar. O papel dos espectadores costuma ser decisivo. Manifestando seus humores em relação a aspectos das tramas e dos personagens, colaboram diretamente, obrigando os autores a mudar o rumo das histórias que planejaram.
De todas as novelas hoje no ar, em pelo menos duas as alterações provocadas por pressão da audiência são muito visíveis e têm sido discutidas publicamente.
“Morde & Assopra”, na Globo, como escreveu nesta sexta-feira o colunista Flavio Ricco, no UOL, é uma delas. Núcleos originalmente importantes perderam espaço e atores viram seus papéis minguarem, enquanto outros ganharam espaço não previsto.
Em “Amor e Revolução”, no SBT, a submissão aos humores do público parece ser ainda mais determinante. Com dificuldades no Ibope desde que foi ao ar, a novela de Tiago Santiago transformou efetivamente o espectador em coautor. Centrais na trama, que se passa durante a ditadura militar, as cenas de tortura foram drasticamente reduzidas em função do incômodo que provocaram.
A novela surpreendeu ao mostrar um beijo entre duas mulheres, o primeiro numa telenovela brasileira, e o autor se animou a prometer que estenderia a ousadia, apresentando um beijo entre dois homens.
Em comunicado divulgado na quinta-feira, a emissora informou, porém, que desistiu da ideia. Diz o texto: “O SBT realizou uma pesquisa para avaliar o desempenho de ‘Amor e Revolução’. A pesquisa apontou a insatisfação do público em geral em relação as cenas de violência demasiada e beijo gay explícito.”
Ao dar ao público o poder, de fato, de reescrever a sua novela, o SBT torna secundário o papel do autor que assina a novela. E reforça a impressão de que o tal beijo entre as duas personagens femininas não passou de uma estratégia de marketing, mal-sucedida
por Mauricio Stycer
De todas as novelas hoje no ar, em pelo menos duas as alterações provocadas por pressão da audiência são muito visíveis e têm sido discutidas publicamente.
“Morde & Assopra”, na Globo, como escreveu nesta sexta-feira o colunista Flavio Ricco, no UOL, é uma delas. Núcleos originalmente importantes perderam espaço e atores viram seus papéis minguarem, enquanto outros ganharam espaço não previsto.
Em “Amor e Revolução”, no SBT, a submissão aos humores do público parece ser ainda mais determinante. Com dificuldades no Ibope desde que foi ao ar, a novela de Tiago Santiago transformou efetivamente o espectador em coautor. Centrais na trama, que se passa durante a ditadura militar, as cenas de tortura foram drasticamente reduzidas em função do incômodo que provocaram.
A novela surpreendeu ao mostrar um beijo entre duas mulheres, o primeiro numa telenovela brasileira, e o autor se animou a prometer que estenderia a ousadia, apresentando um beijo entre dois homens.
Em comunicado divulgado na quinta-feira, a emissora informou, porém, que desistiu da ideia. Diz o texto: “O SBT realizou uma pesquisa para avaliar o desempenho de ‘Amor e Revolução’. A pesquisa apontou a insatisfação do público em geral em relação as cenas de violência demasiada e beijo gay explícito.”
Ao dar ao público o poder, de fato, de reescrever a sua novela, o SBT torna secundário o papel do autor que assina a novela. E reforça a impressão de que o tal beijo entre as duas personagens femininas não passou de uma estratégia de marketing, mal-sucedida
por Mauricio Stycer
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