sábado, 9 de abril de 2011
Jonatas Faro conta como 'secou' para viver o Rafa de Insensato
O ator Jonatas Faro está fazendo o maior sucesso na pele de Rafa Cortez, um garoto nascido em berço de ouro, bom caráter, que gosta de curtir a vida. Naturalmente, o físico de Jonatas também chamou a atenção. Corpo saradíssimo, com direito à cobiçada barriga "tanquinho", Jonatas tem feito bonito nas cenas em que aparece sem camisa, praticando o esporte preferido de Rafa, o wakeboard.A construção dessa boa forma foi um processo consciente de Jonatas para viver um jovem de 18 anos - na vida real ele tem 23. "Foi tudo pensado. Procurei uma nutricionista e falei que queria secar. Achei que iria 'imprimir' (aparecer) mais jovem no vídeo. O personagem tem 18 anos, adora esporte, está sempre fazendo wake (wakeboard), andando de bike. É um playboy, mas um garoto normal, saudável. Cheguei a ficar bem seco, mas já engordei um pouco, acho que fiquei no ponto para o personagem."
Ele adianta que virão outras mudanças físicas, para acompanhar os acontecimentos na vida de Rafa em Insensato Coração. "Fiz isso até para ter essa quebra que o personagem vai viver. Na sinopse mesmo está que ele começa a novela vivendo em uma gaiola dourada, mas que depois vai passar por vários baques. Ele acha que a vida é só ir para a praia, faculdade, fazer wake. Mas os valores dele vão mudar, ele vai entender o que é a vida."
A preocupação com a saúde faz parte da vida de Jonatas desde pequeno. Ele sempre foi magro, apesar de gostar de comer bastante. "Corro desde os 14 anos. Cuido da alimentação desde os 15 anos. Lógico que antes eu comia fast food, mas essa consciência de cuidar da alimentação vem com o tempo. Sempre gostei de comer arroz integral, salada, frango. Minha mãe sempre cuidou muito da alimentação, meu pai nada, corre. Aprendi com eles."
Para chegar ao corpo de hoje, Jonatas apenas reduziu a quantidade de comida a cada refeição. "Esse negócio de passar fome para emagrecer não é verdade. O segredo é não ficar muito tempo sem comer, não ficar muito tempo de estômago vazio."
As exceções na alimentação ficam para as ocasiões especiais. "Minha comida preferida é uma boa pizza. Quando saio com a família ou os amigos para jantar, como pizza mesmo, até pizza doce. Também gosto de comida japonesa. Mas no dia a dia, evito comer doce, fritura."
A rotina do ator para manter os músculos de Rafa inclui bastante exercício. Jonatas conta que tem o acompanhamento de um personal trainer e que também adora esportes: além de correr e nadar, curte andar de skate. Ele também é apaixonado por esportes radicais e pretende levar o wakeboard para a sua vida. "Sou formado em mergulho, estou quase virando paraquedista, só faltam três saltos. Não gosto muito de malhar, acho chato. Gosto de esporte, corrida mesmo é o que eu mais gosto, para o corpo e para a mente", conta.
Perguntado se toparia engordar por um personagem, Jonatas não hesitou:
"Não vejo a hora de fazer isso! O barato do ator é isso! Bancaria uma transformação assim. Tenho facilidade para engordar e emagrecer. Me bota para comer pizza uma semana para ver se eu não fico barrigudo! Ser ator é poder ser outras coisas, um motoqueiro, um playboy. Você engordar, emagrecer, enfeiar, ficar mais bonito, brincar de ser outras pessoas."
Fonte: Globo
Ele adianta que virão outras mudanças físicas, para acompanhar os acontecimentos na vida de Rafa em Insensato Coração. "Fiz isso até para ter essa quebra que o personagem vai viver. Na sinopse mesmo está que ele começa a novela vivendo em uma gaiola dourada, mas que depois vai passar por vários baques. Ele acha que a vida é só ir para a praia, faculdade, fazer wake. Mas os valores dele vão mudar, ele vai entender o que é a vida."
A preocupação com a saúde faz parte da vida de Jonatas desde pequeno. Ele sempre foi magro, apesar de gostar de comer bastante. "Corro desde os 14 anos. Cuido da alimentação desde os 15 anos. Lógico que antes eu comia fast food, mas essa consciência de cuidar da alimentação vem com o tempo. Sempre gostei de comer arroz integral, salada, frango. Minha mãe sempre cuidou muito da alimentação, meu pai nada, corre. Aprendi com eles."
Para chegar ao corpo de hoje, Jonatas apenas reduziu a quantidade de comida a cada refeição. "Esse negócio de passar fome para emagrecer não é verdade. O segredo é não ficar muito tempo sem comer, não ficar muito tempo de estômago vazio."
As exceções na alimentação ficam para as ocasiões especiais. "Minha comida preferida é uma boa pizza. Quando saio com a família ou os amigos para jantar, como pizza mesmo, até pizza doce. Também gosto de comida japonesa. Mas no dia a dia, evito comer doce, fritura."
A rotina do ator para manter os músculos de Rafa inclui bastante exercício. Jonatas conta que tem o acompanhamento de um personal trainer e que também adora esportes: além de correr e nadar, curte andar de skate. Ele também é apaixonado por esportes radicais e pretende levar o wakeboard para a sua vida. "Sou formado em mergulho, estou quase virando paraquedista, só faltam três saltos. Não gosto muito de malhar, acho chato. Gosto de esporte, corrida mesmo é o que eu mais gosto, para o corpo e para a mente", conta.
Perguntado se toparia engordar por um personagem, Jonatas não hesitou:
"Não vejo a hora de fazer isso! O barato do ator é isso! Bancaria uma transformação assim. Tenho facilidade para engordar e emagrecer. Me bota para comer pizza uma semana para ver se eu não fico barrigudo! Ser ator é poder ser outras coisas, um motoqueiro, um playboy. Você engordar, emagrecer, enfeiar, ficar mais bonito, brincar de ser outras pessoas."
Fonte: Globo
Seriado Gay da Globo - Macho Man
história de Nelson (Jorge Fernando), ou melhor, Zuzu, para os íntimos, começa a ser contada nesta sexta-feira, em "Macho man". Na série, a vida do cabeleireiro vira do avesso quando ele é atingido na cabeça pelo salto de uma drag queen numa boate. Homossexual assumido, ele desmaia com o impacto, e, ao acordar, passa a desejar mulheres.
- É uma tragédia para ele virar hétero, ele prefere morrer - conta Jorge Fernando, que vai dividir o programa com Marisa Orth.
A atriz encarna Valéria, sua amiga- assistente e ex-gorda. Mesmo depois de perder 20 kg, ela continua a não atrair os homens.
- Eles são muito amigos. Ela o ensina a se comportar como homem. Na pista de dança, ela avisa que homem de verdade não se mexe muito enquanto dança. E ele a faz refletir. Numa cena, Zuzu pergunta a Valéria: "Por que você quer que esse cara te ligue, se ele não te fez gozar?" - diz Marisa Orth, que já trabalhou com Jorge como diretor em "Sai de baixo".
As estranhezas e peculiaridades dos mundos hértero e homossexual vão ser abordadas com a ótica bem-humorada dos autores Fernanda Young e Alexandre Machado, com direção geral de José Alvarenga Jr.
- Não precisei fazer laboratório. Vivo no salão do Projac, onde rola a fofoca de todas as novelas - diverte-se Jorge Fernando, que jura estar numa fase menos frenética: - Sou espírita, não quero levantar bandeira alguma, mas minha cabeça foi feita na trilha da espiritualidade, da macumba (risos). É uma questão espiritual, de a gente pensar no conjunto, e colocar "por favor", "obrigado" e "dá licença" antes de tudo.
Além de ser uma caricatura do mundo gay, não tem graça nenhuma!
Fernanda Young foi boa nos Normais....
Ex-BBB vai posar para G Magazine
Lembra do ex-BBB Daniel Gevaerd, do "BBB9"? O rapaz nem chegou a entrar na casa, ficou confinado na casa de vidro com Emanuel e Josy. Pois bem: Daniel, que está trabalhando como modelo, decidiu que quer posar nu. Segundo o moço, ele disse sim a uma revista especializada em público gay. "Eles vêm tentando me convencer a posar desde minha participação no programa. Tímido, só dizia não. Agora, perdi a vergonha e vou mostrar tudo".
Fonte: Globo
Após ofensas ao meio de rede Michael, Vôlei Futuro homenageia diversidade sexual
O Vôlei Futuro venceu o Cruzeiro por 3 sets a 2, parciais de 19/25, 25/17, 21/25, 25/22 e 18/16, em Araçatuba, neste sábado, no segundo jogo da série semifinal da Superliga masculina de vôlei, que ficou marcado por ações contra a homofobia.
A partida decisiva será no mesmo palco em que meio de rede Michael, do Vôlei Futuro, sofreu com atos de homofobia de alguns torcedores do Cruzeiro no primeiro confronto entre os clubes, no último sábado.
A ação dos torcedores mineiros gerou uma reação em Araçatuba, incentivada pelo clube mandante. Faixas e bandeiras contra o preconceito foram exibidas nas arquibancadas. Alguns torcedores vestiram camisas cor de rosa e o líbero Mario Júnior jogou com uma camisa com as cores do arco-íris --símbolo do movimento GLBT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais). Michael também recebeu um saudação especial.
Em quadra, o primeiro set foi dominado pelo Cruzeiro e o segundo pelo Vôlei Futuro. Já o terceiro e o quarto foram mais equilibrados, com a disputa muito igual e os times se alternando na liderança do placar --no quarto set, o Vôlei Futuro até conseguiu se manter na frente, mas não conseguia se distanciar no marcador.
No último set, novamente as equipes tiveram uma disputa acirrada, com o placar empatado até os minutos finais. O Vôlei Futuro chegou a liderar o marcador durante a maior parte do jogo, sofreu a virada nos momentos finais, mas conseguiu se recuperar e fechar com vitória.
O vencedor do duelo da próxima sexta-feira vai enfrentar o Sesi na final, que eliminou o Minas na outra semifinal com duas vitórias e uma derrota.
Fonte: Folha
A partida decisiva será no mesmo palco em que meio de rede Michael, do Vôlei Futuro, sofreu com atos de homofobia de alguns torcedores do Cruzeiro no primeiro confronto entre os clubes, no último sábado.
A ação dos torcedores mineiros gerou uma reação em Araçatuba, incentivada pelo clube mandante. Faixas e bandeiras contra o preconceito foram exibidas nas arquibancadas. Alguns torcedores vestiram camisas cor de rosa e o líbero Mario Júnior jogou com uma camisa com as cores do arco-íris --símbolo do movimento GLBT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais). Michael também recebeu um saudação especial.
Em quadra, o primeiro set foi dominado pelo Cruzeiro e o segundo pelo Vôlei Futuro. Já o terceiro e o quarto foram mais equilibrados, com a disputa muito igual e os times se alternando na liderança do placar --no quarto set, o Vôlei Futuro até conseguiu se manter na frente, mas não conseguia se distanciar no marcador.
No último set, novamente as equipes tiveram uma disputa acirrada, com o placar empatado até os minutos finais. O Vôlei Futuro chegou a liderar o marcador durante a maior parte do jogo, sofreu a virada nos momentos finais, mas conseguiu se recuperar e fechar com vitória.
O vencedor do duelo da próxima sexta-feira vai enfrentar o Sesi na final, que eliminou o Minas na outra semifinal com duas vitórias e uma derrota.
Fonte: Folha
Confronto entre manifestantes pró e contra Bolsonaro
Dois grupos, pró e contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), rivalizam no vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista, na manhã deste sábado (9).
De um lado, manifestantes gritam que "ser heterossexual não é ser radical". Eles saem em defesa de Bolsonaro, autor de polêmicas declarações sobre homossexuais e negros.
Outro grupo pede: "Fascistas, morram". Trata-se de uma reação aos simpatizantes de Bolsonaro.
O clima entre os dois pólos espessou em vários momentos. De vez em quando, os gritos param e começa bate-boca entre manifestantes. Quase houve confronto, mas policiais impediram.
Segundo o capitão da PM (Polícia Militar) Accarini, foram encontradas armas (não de fogo) de ambos os lados.
A polícia levou sete defensores de Bolsonaro para a delegacia, suspeitos de ter ficha de crimes de racismo. Alguns dos detidos traziam a palavra "skinhead" na camiseta.
'FORA KIT-GAY'
O grupo pró-Bolsonaro tem cerca de 40 pessoas (algumas mascaradas e de cabeça raspada) e, durante a manifestação, entoou algumas vezes o hino nacional. A certa altura, berravam: "Fora, kit-gay".
Também ostentam faixas em que pedem "fora, Battisti" (contra o ex-militante da extrema-esquerda italiano).
Outras bandeiras do grupo: "Pelo direito de educar nossos filhos" e "defendendo a família". São pleitos que vão de encontro às posições de Bolsonaro, abertamente contra demandas como casamento gay e adoção de filhos por homossexuais.
O grupo anti-Bolsonaro é mais numeroso: reúne em torno de 70 pessoas. "Racistas, fascistas, não passarão" é um dos gritos de guerra.
Os cerca de 100 policiais presentes na área não impedem episódios pontuais de violência. Um manifestante do "time Bolsonaro" foi hostilizado por estar próximo ao grupo contrário ao deputado. Ele tomou um tapa ao tentar fugir. Seu agressor estava mascarado.
Por volta das 11h30, a Folha contou apenas duas mulheres entre os pró-Bolsonaro. Nenhum negro.
Do outro lado, a divisão de gêneros é maior, embora haja pouca participação de negros.
De megafone em mãos, um dos simpatizantes do parlamentar, Eduardo Thomaz, 29, pedia "direitos humanos para humanos direitos". Segundo ele, há respeito à democracia e nenhuma oposição à outra ala da manifestação.
Por volta das 12h30, ele ajudou a organizar a saída "em grupo, pacífica, sem provocações". POLÊMICA
No mês passado, ao humorístico "CQC", Jair Bolsonaro respondeu à cantora Preta Gil como ele reagiria se seu filho se apaixonasse por uma negra.
"Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu."
No dia seguinte, o parlamentar disse que se confundiu: achou que a pergunta se referia a um hipotético caso homossexual de um de seus filhos, e não a um romance com uma mulher negra.
Depois, voltou à carga contra os gays em várias ocasiões --disse "se lixar para esse pessoal aí".
Fonte: Folha
De um lado, manifestantes gritam que "ser heterossexual não é ser radical". Eles saem em defesa de Bolsonaro, autor de polêmicas declarações sobre homossexuais e negros.
Outro grupo pede: "Fascistas, morram". Trata-se de uma reação aos simpatizantes de Bolsonaro.
O clima entre os dois pólos espessou em vários momentos. De vez em quando, os gritos param e começa bate-boca entre manifestantes. Quase houve confronto, mas policiais impediram.
Segundo o capitão da PM (Polícia Militar) Accarini, foram encontradas armas (não de fogo) de ambos os lados.
A polícia levou sete defensores de Bolsonaro para a delegacia, suspeitos de ter ficha de crimes de racismo. Alguns dos detidos traziam a palavra "skinhead" na camiseta.
'FORA KIT-GAY'
O grupo pró-Bolsonaro tem cerca de 40 pessoas (algumas mascaradas e de cabeça raspada) e, durante a manifestação, entoou algumas vezes o hino nacional. A certa altura, berravam: "Fora, kit-gay".
Também ostentam faixas em que pedem "fora, Battisti" (contra o ex-militante da extrema-esquerda italiano).
Outras bandeiras do grupo: "Pelo direito de educar nossos filhos" e "defendendo a família". São pleitos que vão de encontro às posições de Bolsonaro, abertamente contra demandas como casamento gay e adoção de filhos por homossexuais.
O grupo anti-Bolsonaro é mais numeroso: reúne em torno de 70 pessoas. "Racistas, fascistas, não passarão" é um dos gritos de guerra.
Os cerca de 100 policiais presentes na área não impedem episódios pontuais de violência. Um manifestante do "time Bolsonaro" foi hostilizado por estar próximo ao grupo contrário ao deputado. Ele tomou um tapa ao tentar fugir. Seu agressor estava mascarado.
Por volta das 11h30, a Folha contou apenas duas mulheres entre os pró-Bolsonaro. Nenhum negro.
Do outro lado, a divisão de gêneros é maior, embora haja pouca participação de negros.
De megafone em mãos, um dos simpatizantes do parlamentar, Eduardo Thomaz, 29, pedia "direitos humanos para humanos direitos". Segundo ele, há respeito à democracia e nenhuma oposição à outra ala da manifestação.
Por volta das 12h30, ele ajudou a organizar a saída "em grupo, pacífica, sem provocações". POLÊMICA
No mês passado, ao humorístico "CQC", Jair Bolsonaro respondeu à cantora Preta Gil como ele reagiria se seu filho se apaixonasse por uma negra.
"Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu."
No dia seguinte, o parlamentar disse que se confundiu: achou que a pergunta se referia a um hipotético caso homossexual de um de seus filhos, e não a um romance com uma mulher negra.
Depois, voltou à carga contra os gays em várias ocasiões --disse "se lixar para esse pessoal aí".
Fonte: Folha
Como transformar o seu Pênis numa Vagina, fazendo tudo isso em casa
Mundo de Beakman - Experiência do dia:Você corta, a gente cola, e juntos fazemos uma vagina!
Que Bee doida, colando com Super Bonder! Quero ver se ficar com vontade de fazer Pipi! rss...
Não tentem fazer essa experiência em casa!
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Pescador casado vive romance gay no drama peruano
O peruano "Contracorrente" marca uma bem-sucedida estreia em longas do peruano Javier Fuentes-Léon, que também assina o roteiro. A história pode ser definida como o dia em que "Dona Flor e Seus Dois Maridos" encontra "O Segredo de Brokeback Mountain" - com ênfase na melancolia do segundo, ao invés da comédia do primeiro."Contracorrente" se passa num pequeno vilarejo no Peru, que parece perdido no tempo e no espaço. Não fossem algumas bugigangas tecnológicas, podia-se pensar que a história se passa há algumas décadas. Ao menos, a mentalidade local parece parada no passado remoto.
Quando o filme começa, o pescador Miguel (Cristian Mercado, de "Che - Guerrilha") tem um romance com o fotógrafo e pintor Santiago (Manolo Cardona, de "A Mulher do Meu Irmão"). Não seria nada demais, não fosse o primeiro casado com Mariela (Tatiana Astengo, de "Pantaleão e as Visitadoras"), que está grávida. A relação entre os dois sempre acontece ao longe, em praias isoladas, onde sozinhos podem viver o seu amor.
O pescador Miguel é um personagem com um conflito muito grande: apaixonado por Santiago e também por sua mulher, ele fica dividido entre o dever e seu coração. Na vila onde moram, o fotógrafo é visto com hostilidade, ninguém fala com ele e crianças atiram ovos em suas janelas.
Mas seu amor por Miguel é tão grande que, mesmo morto, ele continua aparecendo para o pescador - tal qual Vadinho para dona Flor. Porém, aqui não é como o romance de Jorge Amado, ou o filme de Bruno Barreto - não há espaço para risos no inusitado da situação. Santiago conta para Miguel que não consegue abandoná-lo, e o seu amante também não quer isso. É a situação ideal para Miguel: com o outro morto, pode viver seu romance e manter o casamento.
O diretor Fuentes-Léon dribla com criatividade as limitações orçamentárias. O cotidiano do vilarejo incorpora os temas que o diretor pretende discutir com seu filme - como o amor entre dois homens, a descoberta e aceitação da identidade de cada um. As pessoas com quem Miguel se relaciona no seu dia-a-dia (sua mulher, outros pescadores, seu filho) impulsionam a narrativa.
Mas o que traz força para essa história são seus personagens muito humanos e repletos de nuance. Desde o pescador que nem sempre sabe lidar com sua bissexualidade, até o fotógrafo bem resolvido, passando pela mulher de Miguel, que fica dividida entre o amor pelo marido e o preconceito enraizado em sua educação. Nessa educação, aliás, é estranho que homem veja novela - eles têm de gostar de futebol - por isso, Mariela dá um sorriso sem graça quando diz para as amigas que Miguel vê a reprise da brasileira "Direito de Amar" e gosta muito de Lauro Corona.
Ganhador de diversos prêmios, entre eles o de público do Festival de Sundance do ano passado, "Contracorrente" é, com sua delicadeza, um filme poderoso. Ao falar do amor, faz um retrato da hipocrisia.
Quando o filme começa, o pescador Miguel (Cristian Mercado, de "Che - Guerrilha") tem um romance com o fotógrafo e pintor Santiago (Manolo Cardona, de "A Mulher do Meu Irmão"). Não seria nada demais, não fosse o primeiro casado com Mariela (Tatiana Astengo, de "Pantaleão e as Visitadoras"), que está grávida. A relação entre os dois sempre acontece ao longe, em praias isoladas, onde sozinhos podem viver o seu amor.
O pescador Miguel é um personagem com um conflito muito grande: apaixonado por Santiago e também por sua mulher, ele fica dividido entre o dever e seu coração. Na vila onde moram, o fotógrafo é visto com hostilidade, ninguém fala com ele e crianças atiram ovos em suas janelas.
Mas seu amor por Miguel é tão grande que, mesmo morto, ele continua aparecendo para o pescador - tal qual Vadinho para dona Flor. Porém, aqui não é como o romance de Jorge Amado, ou o filme de Bruno Barreto - não há espaço para risos no inusitado da situação. Santiago conta para Miguel que não consegue abandoná-lo, e o seu amante também não quer isso. É a situação ideal para Miguel: com o outro morto, pode viver seu romance e manter o casamento.
O diretor Fuentes-Léon dribla com criatividade as limitações orçamentárias. O cotidiano do vilarejo incorpora os temas que o diretor pretende discutir com seu filme - como o amor entre dois homens, a descoberta e aceitação da identidade de cada um. As pessoas com quem Miguel se relaciona no seu dia-a-dia (sua mulher, outros pescadores, seu filho) impulsionam a narrativa.
Mas o que traz força para essa história são seus personagens muito humanos e repletos de nuance. Desde o pescador que nem sempre sabe lidar com sua bissexualidade, até o fotógrafo bem resolvido, passando pela mulher de Miguel, que fica dividida entre o amor pelo marido e o preconceito enraizado em sua educação. Nessa educação, aliás, é estranho que homem veja novela - eles têm de gostar de futebol - por isso, Mariela dá um sorriso sem graça quando diz para as amigas que Miguel vê a reprise da brasileira "Direito de Amar" e gosta muito de Lauro Corona.
Ganhador de diversos prêmios, entre eles o de público do Festival de Sundance do ano passado, "Contracorrente" é, com sua delicadeza, um filme poderoso. Ao falar do amor, faz um retrato da hipocrisia.
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