terça-feira, 31 de maio de 2011
Leonardo Vieira só de cueca vermelha
Enviado por A.R.
P.S: Faça como A.R. também e envie print ou video para nós, as vezes os leitores falam mas não dão informação necessária para achar o que pedem. Bananas is My Business é você quem faz!
Marcha pela Família contra PLC 122
Marcha pela Família pq não temos família e nem podemos ter uma não é? Somos o que? Brotamos das Trevas para acabar com essa perfeição de entidade familiar hetero?
Esse povinho ao invés de colaborar para acabar qualquer tipo de preconceito, pq um dia pode ter filhos ou netos que vai sofrer com isso também, não! É melhor só ajudar aumentar o preconceito, pq gay sempre nasceu de outro gay e nunca de um hetero não é mesmo?
Quem não pensa, não usa a lógica, acaba assinando atestado de ignorância!
Cacau sobre Luan Santana: 'Acredito que ele seja hetero'
Na noite desta segunda-feira, 30, Cacau voltou a negar que esteja namorando o cantor Luan Santana, apontado como o novo affair da ex-BBB. "Não estamos juntos. É só amizade", declarou.
Quando perguntada se o mais novo amigo é ou não gay, Cacau deu sua opinião. "Acredito que ele seja hetero. Acho que, se ele fosse gay, não teria motivo para não assumir", disse.
A ex-BBB aproveitou ainda para elogiar o amigo cantor. "Ele é muito maduro e inteligentíssimo", finalizou.
Fonte: Globo
E de Hetero a Cacau entende...
Quando perguntada se o mais novo amigo é ou não gay, Cacau deu sua opinião. "Acredito que ele seja hetero. Acho que, se ele fosse gay, não teria motivo para não assumir", disse.
A ex-BBB aproveitou ainda para elogiar o amigo cantor. "Ele é muito maduro e inteligentíssimo", finalizou.
Fonte: Globo
E de Hetero a Cacau entende...
Mulheres Católicas escrevem Carta à Presidente Dilma sobre o Kit Anti-Homofobia
Recebi essa comovente e importante carta aberta à Presidente Dilma sobre o kit anti-homofobia, preconceito, "opção sexual", o estado laico e as negociações políticas nada éticas desse caso e resolvi postar aqui para a reflexão de vocês. Notem que foi escrito por mulheres católicas, ou seja, pessoas religiosas. Gostando, espalhem.
Carta aberta de Católicas pelo Direito de Decidir à Presidenta Dilma Rousseff sobre a polêmica criada em torno do kit anti-homofobia
Presidenta Dilma,
Estamos estarrecidas! A polêmica criada em torno do kit anti-homofobia e o recuo do governo federal ante as pressões vindas de alguns dos setores mais conservadores e preconceituosos da sociedade nos deixou perplexas. E temerosas do que se anuncia para uma sociedade que convive com os maiores índices de violência e crimes de morte cometidos contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersex (LGBTTI) do mundo. Temos medo de um retorno às trevas, senhora Presidenta, e não sem motivos.
A vitoriosa pressão contra o kit anti-homofobia da bancada religiosa, majoritariamente composta por conservadores evangélicos e católicos, em um momento em que denúncias de corrupção atingem o governo, traz de volta ao cenário político a velha prática de se fazer uso de direitos civis como moeda de troca. Trocam-se, mais uma vez, votos preciosos e silêncio conivente pelo apoio ao preconceito homofóbico que retira de quase vinte milhões de brasileiros e brasileiras o direito a uma vida sem violência e sem ódio. A dignidade e a vida de pessoas LGBTTI estão valendo muito pouco nesse mercado escuso da política do toma-lá-dá-cá, senhora Presidenta! E o compromisso com a verdade parece que nada vale também.
Presidenta, convenhamos, a senhora sabe que o kit anti-homofobia é um material educativo, que não tem por finalidade induzir jovens a se tornarem homossexuais, até mesmo porque isso é impossível, como tod@s sabemos. Não se induz ninguém a sentir amor ou desejo por outrem. Mas respeito, sim. E ódio também, senhora Presidenta... ódio é possível ensinar! Poderíamos olhar para trás e ver o ódio que a propaganda nazista induziu contra judeus, ciganos, homossexuais. Porém, infelizmente, não precisamos ir tão atrás no tempo. Temos terríveis exemplos recentes de agressões covardes e aviltantes a pessoas LGBTTI e o enorme índice de violência contra as mulheres acontecendo aqui mesmo, em nosso próprio país.
Quando a senhora afirma, legitimando os conservadores homofóbicos, que é contra a propaganda da "opção" sexual, faz parecer que alguém pode, de fato, "optar" por sentir esse ou aquele desejo. Amor, desejo, afeto não são opcionais, ninguém escolhe por quem se apaixona, senhora Presidenta! Mas se escolhe ferir, matar, humilhar.
Quando a senhora diz que todo material do governo que se refira a "costumes" deve passar por uma consulta a "setores interessados" da sociedade antes de serem publicados ou divulgados, como estampam hoje os jornais, ficamos ainda mais perplexas. De que "costumes" estamos falando, senhora Presidenta? E de que "setores interessados"? Não se trata de "costumes", mas de direitos de cidadania que estão sendo violados recorrentemente em nosso país e em nome de uma moral religiosa conservadora, patriarcal, misógina, racista e homofóbica. Trata-se de direitos humanos que são negados a milhões de pessoas em nosso país!
E "setores interessados", nesse caso, deveria significar a população LGBTTI e todas as forças democráticas do nosso país que não querem ter um governo preso a alianças políticas duvidosas, ainda mais com setores "interessados" em retrocessos políticos quanto aos direitos humanos da população brasileira.
O país que a senhora governa ratificou resoluções da ONU tomadas em grandes conferências internacionais, em Cairo (1994) e em Beijing (1995), comprometendo-se a trabalhar para que os direitos sexuais e os direitos reprodutivos sejam reconhecidos como direitos humanos. No entanto, até hoje pessoas LGBTTI morrem por não terem seus direitos garantidos. Mulheres morrem pela criminalização do aborto e pela violência de gênero.
Comemoramos quando uma mulher foi eleita ao cargo máximo de nosso país. Ainda mais porque, como boa parcela da sociedade, levantamos nossa voz contra o aviltamento do Estado laico, ao termos um uso perverso da religião nas campanhas eleitorais de 2010 para desqualificar uma mulher competente e com compromisso com a dignidade humana. Antes ainda, levantamos nossa voz a favor do III PNDH, seguras de que deveria ser um instrumento de aprofundamento do respeito aos direitos humanos em nosso país. Agora não temos o que comemorar, senhora Presidenta! Parece que o medo está, de novo, vencendo a verdade. E a dignidade.
Infelizmente, temos de - mais uma vez! - vir a público exigir que os princípios do Estado laico sejam cumpridos. Como a senhora bem sabe, a laicidade é essencial à democracia e não se dá pela simples imposição da vontade da maioria, pois isso resulta em desrespeito aos direitos humanos das minorias, sejam elas religiosas, étnico-raciais, de gênero ou orientação sexual. Não existe democracia se não forem respeitados os direitos humanos de todas as pessoas. Impor a crença religiosa de uma parcela da população ao conjunto da sociedade coloca em risco a própria democracia, já que os direitos humanos de diversos segmentos sociais estão sendo violados. Portanto, senhora Presidenta, não seja conivente! Não permita que alguns setores da sociedade façam do Estado laico um conceito vazio, um ideal abstrato.
Como Católicas pelo Direito de Decidir, repudiamos o uso das religiões neste contexto de manipulação política e afirmamos nosso compromisso com a laicidade do Estado, com a dignidade humana e nosso apoio ao uso do kit educativo pelo fim da homofobia nas escolas brasileiras.
repassem às suas redes. Deem ampla divulgação. Não é admissível o retrocesso. Abs Rita
Fonte: Leoni
Carta aberta de Católicas pelo Direito de Decidir à Presidenta Dilma Rousseff sobre a polêmica criada em torno do kit anti-homofobia
Presidenta Dilma,
Estamos estarrecidas! A polêmica criada em torno do kit anti-homofobia e o recuo do governo federal ante as pressões vindas de alguns dos setores mais conservadores e preconceituosos da sociedade nos deixou perplexas. E temerosas do que se anuncia para uma sociedade que convive com os maiores índices de violência e crimes de morte cometidos contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersex (LGBTTI) do mundo. Temos medo de um retorno às trevas, senhora Presidenta, e não sem motivos.
A vitoriosa pressão contra o kit anti-homofobia da bancada religiosa, majoritariamente composta por conservadores evangélicos e católicos, em um momento em que denúncias de corrupção atingem o governo, traz de volta ao cenário político a velha prática de se fazer uso de direitos civis como moeda de troca. Trocam-se, mais uma vez, votos preciosos e silêncio conivente pelo apoio ao preconceito homofóbico que retira de quase vinte milhões de brasileiros e brasileiras o direito a uma vida sem violência e sem ódio. A dignidade e a vida de pessoas LGBTTI estão valendo muito pouco nesse mercado escuso da política do toma-lá-dá-cá, senhora Presidenta! E o compromisso com a verdade parece que nada vale também.
Presidenta, convenhamos, a senhora sabe que o kit anti-homofobia é um material educativo, que não tem por finalidade induzir jovens a se tornarem homossexuais, até mesmo porque isso é impossível, como tod@s sabemos. Não se induz ninguém a sentir amor ou desejo por outrem. Mas respeito, sim. E ódio também, senhora Presidenta... ódio é possível ensinar! Poderíamos olhar para trás e ver o ódio que a propaganda nazista induziu contra judeus, ciganos, homossexuais. Porém, infelizmente, não precisamos ir tão atrás no tempo. Temos terríveis exemplos recentes de agressões covardes e aviltantes a pessoas LGBTTI e o enorme índice de violência contra as mulheres acontecendo aqui mesmo, em nosso próprio país.
Quando a senhora afirma, legitimando os conservadores homofóbicos, que é contra a propaganda da "opção" sexual, faz parecer que alguém pode, de fato, "optar" por sentir esse ou aquele desejo. Amor, desejo, afeto não são opcionais, ninguém escolhe por quem se apaixona, senhora Presidenta! Mas se escolhe ferir, matar, humilhar.
Quando a senhora diz que todo material do governo que se refira a "costumes" deve passar por uma consulta a "setores interessados" da sociedade antes de serem publicados ou divulgados, como estampam hoje os jornais, ficamos ainda mais perplexas. De que "costumes" estamos falando, senhora Presidenta? E de que "setores interessados"? Não se trata de "costumes", mas de direitos de cidadania que estão sendo violados recorrentemente em nosso país e em nome de uma moral religiosa conservadora, patriarcal, misógina, racista e homofóbica. Trata-se de direitos humanos que são negados a milhões de pessoas em nosso país!
E "setores interessados", nesse caso, deveria significar a população LGBTTI e todas as forças democráticas do nosso país que não querem ter um governo preso a alianças políticas duvidosas, ainda mais com setores "interessados" em retrocessos políticos quanto aos direitos humanos da população brasileira.
O país que a senhora governa ratificou resoluções da ONU tomadas em grandes conferências internacionais, em Cairo (1994) e em Beijing (1995), comprometendo-se a trabalhar para que os direitos sexuais e os direitos reprodutivos sejam reconhecidos como direitos humanos. No entanto, até hoje pessoas LGBTTI morrem por não terem seus direitos garantidos. Mulheres morrem pela criminalização do aborto e pela violência de gênero.
Comemoramos quando uma mulher foi eleita ao cargo máximo de nosso país. Ainda mais porque, como boa parcela da sociedade, levantamos nossa voz contra o aviltamento do Estado laico, ao termos um uso perverso da religião nas campanhas eleitorais de 2010 para desqualificar uma mulher competente e com compromisso com a dignidade humana. Antes ainda, levantamos nossa voz a favor do III PNDH, seguras de que deveria ser um instrumento de aprofundamento do respeito aos direitos humanos em nosso país. Agora não temos o que comemorar, senhora Presidenta! Parece que o medo está, de novo, vencendo a verdade. E a dignidade.
Infelizmente, temos de - mais uma vez! - vir a público exigir que os princípios do Estado laico sejam cumpridos. Como a senhora bem sabe, a laicidade é essencial à democracia e não se dá pela simples imposição da vontade da maioria, pois isso resulta em desrespeito aos direitos humanos das minorias, sejam elas religiosas, étnico-raciais, de gênero ou orientação sexual. Não existe democracia se não forem respeitados os direitos humanos de todas as pessoas. Impor a crença religiosa de uma parcela da população ao conjunto da sociedade coloca em risco a própria democracia, já que os direitos humanos de diversos segmentos sociais estão sendo violados. Portanto, senhora Presidenta, não seja conivente! Não permita que alguns setores da sociedade façam do Estado laico um conceito vazio, um ideal abstrato.
Como Católicas pelo Direito de Decidir, repudiamos o uso das religiões neste contexto de manipulação política e afirmamos nosso compromisso com a laicidade do Estado, com a dignidade humana e nosso apoio ao uso do kit educativo pelo fim da homofobia nas escolas brasileiras.
repassem às suas redes. Deem ampla divulgação. Não é admissível o retrocesso. Abs Rita
Fonte: Leoni
Marcos Mion e Record são processados por homofobia
Entidades do movimento gay reclamaram de comentários de Marcos Mion no "Legendários", da Record. Durante o programa, o apresentador disse que a drag queen Nany People "tem surpresinha" e perguntou "o que ela faz com o pacote" na hora do banho.
Tanto o apresentador quanto a emissora estão sendo processados por homofobia.
Ele diz que o caso está com o departamento jurídico da Record, que, por sua vez afirma que houve "exercício da liberdade de expressão" que "não feriu ninguém".
Fonte: Folha Online
Tanto o apresentador quanto a emissora estão sendo processados por homofobia.
Ele diz que o caso está com o departamento jurídico da Record, que, por sua vez afirma que houve "exercício da liberdade de expressão" que "não feriu ninguém".
Fonte: Folha Online
Homens usam perucas e maquiagem na briga pelo título de Miss Rio Gay
Pela manhã, Júnior de Aguiar Guedes usa barba, tênis e calça jeans. Mas à noite, ele se transforma em Sheila, uma mulher que não dispensa o salto alto, o batom vermelho e longos cílios postiços. Assim como ele, outros 15 homens recorrem aos truques da maquiagem para conquistar a tão sonhada coroa de Miss Rio de Janeiro Gay.
O concurso elege no sábado (4) a diva que vai representar o estado na etapa nacional que será realizada em agosto, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Silicone e hormônio vetados
O organizador do evento, Orlando Almeida, explica que as siliconadas estão de fora da disputa. Para participar do Miss Gay, o concorrente não pode utilizar hormônios para modificar o corpo e nem próteses de silicone.
“A nossa proposta é escolher aquele homem que mais se aproxima da mulher. Eles podem raspar a sobrancelha, usar apliques de cabelo, e maquiagem para virar uma linda mulher”, ressalta Orlando.
Faixa, coroa e R$ 1.500
No concurso, as candidatas representam as 12 escolas de samba do Grupo Especial e quatro agremiações do Grupo de Acesso. Na noite da decisão, as concorrentes desfilam com o traje típico e com o vestido de gala. A miss é escolhida pelo júri composto por artistas e especialistas da área de estética. Além da faixa e da coroa, a vencedora ganha R$ 1.500.
O organizador explica que as segunda e terceira colocadas representam o Rio nos concursos Beleza Gay Brasil e Miss Beleza Gay Nordeste. As participantes do Miss Rio Gay elegem, por voto secreto, a Miss Gay Simpatia.
O maquiador Júnior Aguiar, de 28 anos, vai participar do concurso pela primeira vez. Ele diz que já gastou cerca de R$ 30 mil na confecção dos dois vestidos. A preparação para encarnar a candidata Sheila Xiss inclui bronzeamento artificial, limpeza de pele e drenagem linfática.
“A Sheila é uma dondoca. Eu gasto muito com ela, é como se fosse uma filha. Eu levo mais de duas horas para me maquiar e me transformar nesse personagem. As pessoas ficam admiradas com a perfeição da Sheila. Eu sou como um Playmobil, monto e desmonto”, diz, entre risos, o maquiador.
Leitura de miss
Simone Pedrosa, que não revela o seu nome na carteira de identidade, já treina o famoso “tchauzinho” de miss há 10 anos. Na carreira, ela coleciona alguns títulos de musa e vice-campeonatos de concurso de beleza gay.
Há três meses, Simone cortou a gordura nas refeições e aumentou a quantidade de vegetais em seu cardápio. Além de dar expediente em um salão de beleza em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, ela trabalha com performances em festas para o público GLS.
“Faço dublagens de Fafá de Belém. Já uso o cabelão durante o dia, mas no concurso produzo uma maquiagem e me visto com uma produção bem caprichada. Só no modelito de gala gastei cerca de R$ 2.500”, diz Simone, acrescentando que não leu o “Pequeno príncipe”, o livro de cabeceira de toda postulante ao cargo de miss.
“Alguns jurados gostam de fazer perguntas às candidatas. Tenho 43 anos e muita experiência de vida. Tenho lido mais jornais e revistas, para não dar uma de burrinha”, comenta Simone.
Michael x Michelly Strass
Outro veterano na disputa é o cabelereiro Michael Aguiar. Há quatro anos ele se transforma em Michelly Strass. O cabelo castanho e os olhos escuros dão lugar à uma volumosa cabeleira loura e olhos azuis.
“Sou eu que monto a peruca dela. Eu só uso apliques de cabelo natural, pinto as mechas de louro, faço escova e hidratação. Eu reservo uma poupança só para as despesas do concurso de miss”, garante Michael.
Os ingressos para o Miss Rio de Janeiro Gay começam a ser vendidos às 9 horas do sábado, 4 de junho. O desfile está programado para às 23h45, mas os salões serão abertos às 22h30. “O desfile tem que começar antes da meia-noite, para elas não virarem abóbora”, brinca Orlando.
Fonte: G1
O concurso elege no sábado (4) a diva que vai representar o estado na etapa nacional que será realizada em agosto, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Silicone e hormônio vetados
O organizador do evento, Orlando Almeida, explica que as siliconadas estão de fora da disputa. Para participar do Miss Gay, o concorrente não pode utilizar hormônios para modificar o corpo e nem próteses de silicone.
“A nossa proposta é escolher aquele homem que mais se aproxima da mulher. Eles podem raspar a sobrancelha, usar apliques de cabelo, e maquiagem para virar uma linda mulher”, ressalta Orlando.
Faixa, coroa e R$ 1.500
No concurso, as candidatas representam as 12 escolas de samba do Grupo Especial e quatro agremiações do Grupo de Acesso. Na noite da decisão, as concorrentes desfilam com o traje típico e com o vestido de gala. A miss é escolhida pelo júri composto por artistas e especialistas da área de estética. Além da faixa e da coroa, a vencedora ganha R$ 1.500.
O organizador explica que as segunda e terceira colocadas representam o Rio nos concursos Beleza Gay Brasil e Miss Beleza Gay Nordeste. As participantes do Miss Rio Gay elegem, por voto secreto, a Miss Gay Simpatia.
O maquiador Júnior Aguiar, de 28 anos, vai participar do concurso pela primeira vez. Ele diz que já gastou cerca de R$ 30 mil na confecção dos dois vestidos. A preparação para encarnar a candidata Sheila Xiss inclui bronzeamento artificial, limpeza de pele e drenagem linfática.
“A Sheila é uma dondoca. Eu gasto muito com ela, é como se fosse uma filha. Eu levo mais de duas horas para me maquiar e me transformar nesse personagem. As pessoas ficam admiradas com a perfeição da Sheila. Eu sou como um Playmobil, monto e desmonto”, diz, entre risos, o maquiador.
Leitura de miss
Simone Pedrosa, que não revela o seu nome na carteira de identidade, já treina o famoso “tchauzinho” de miss há 10 anos. Na carreira, ela coleciona alguns títulos de musa e vice-campeonatos de concurso de beleza gay.
Há três meses, Simone cortou a gordura nas refeições e aumentou a quantidade de vegetais em seu cardápio. Além de dar expediente em um salão de beleza em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, ela trabalha com performances em festas para o público GLS.
“Faço dublagens de Fafá de Belém. Já uso o cabelão durante o dia, mas no concurso produzo uma maquiagem e me visto com uma produção bem caprichada. Só no modelito de gala gastei cerca de R$ 2.500”, diz Simone, acrescentando que não leu o “Pequeno príncipe”, o livro de cabeceira de toda postulante ao cargo de miss.
“Alguns jurados gostam de fazer perguntas às candidatas. Tenho 43 anos e muita experiência de vida. Tenho lido mais jornais e revistas, para não dar uma de burrinha”, comenta Simone.
Michael x Michelly Strass
Outro veterano na disputa é o cabelereiro Michael Aguiar. Há quatro anos ele se transforma em Michelly Strass. O cabelo castanho e os olhos escuros dão lugar à uma volumosa cabeleira loura e olhos azuis.
“Sou eu que monto a peruca dela. Eu só uso apliques de cabelo natural, pinto as mechas de louro, faço escova e hidratação. Eu reservo uma poupança só para as despesas do concurso de miss”, garante Michael.
Os ingressos para o Miss Rio de Janeiro Gay começam a ser vendidos às 9 horas do sábado, 4 de junho. O desfile está programado para às 23h45, mas os salões serão abertos às 22h30. “O desfile tem que começar antes da meia-noite, para elas não virarem abóbora”, brinca Orlando.
Fonte: G1
Luan Santana perdeu o anel, mas logo depois achou!
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