segunda-feira, 23 de maio de 2011

Latino sem camisa no banheiro

Léo Santana exibindo o tanquinho

Insensato Coração: Eduardo confessa a Alice que sente atração por homens

No capítulo que vai ao ar na próxima terça-feira (24) em "Insensato Coração", Sueli (Louise Cardoso) resolve conversar com Eduardo (Rodrigo Andrade) sobre o namoro do filho com a patricinha Paula (Tainá Müller). Ela diz que não sente os dois apaixonados. Mas o que Sueli não imagina é que Eduardo vai descobrir que sente atração por homens. No capítulo 121, previsto para ir ao ar no dia 6 de junho, Eduardo abre seu coração para Alice (Paloma Bernardi). Os dois conversam na cozinha do apartamento da personal. Veja os diálogos abaixo:


Eduardo - Isso já é muito... (se abre, chateado) Eu não tô sendo honesto assim nem com a Paula e nem comigo.

Alice - Você está traindo a Paula, Eduardo? Tá com outra garota?

Eduardo - Não tem outra garota nenhuma. Não estou traindo ninguém, Alice. Esquece, tá?

Alice - Não, você pode desabafar comigo. Quer dizer, se você quiser falar, claro, não quero me meter na sua vida.

Eduardo - Eu acho que sinto atração por outros caras.

Alice reage discretamente surpresa.

Eduardo - Já faz um tempo que rola, acho que sempre rolou. Primeiro, achei que eu era novo, podia tar misturando tudo. Depois, que ainda não tinha aparecido a garota certa... Achei que se eu tentasse não pensar nisso/

Alice - Como se a gente conseguisse mandar no desejo, né?

Eduardo - Alice, eu estou confuso demais, não tenho mais certeza de nada!

Alice - Então, deixa rolar, não fica tentando entender tudo de uma vez, dá um tempo pra você. Se está te fazendo mal ficar com a Paula, termina com ela por um tempo, espera. Não fica se cobrando uma definição. E, se vocêacabar sacando que gosta mesmo de homem/

Eduardo - Nossa, vai ser uma barra.

Alice - Barra, mesmo, é fingir ser quem você não é. Ser gay, no século XXI, não pode ser mais um grande drama. Sua mãe vai aceitar, ela tem uma cabeça legal, você não vai ter problema no trabalho. Se você for mesmo gay, cara, não tem por que ter medo de ser feliz.

Eduardo - Valeu pela força.

Alice - Agora, vamos correr, não tem coisa melhor pra espairecer! Depois, eu fiquei de pegar meu sobrinho com o André, lá na Lagoa, tenho hora.

Ela se afasta e Eduardo permanece conflituado. Depois, no quiosque de Suely, a mãe de Eduardo fica perplexa ao saber que um amigo de Xicão (Wendell Bendelack) foi agredido por ser gay. Sueli quer saber os detalhes da briga:

Sueli - Mas teve que ir pro hospital?

Xicão - Mandíbula fraturada, três dentes quebrados, cheio de hematoma, escapou de traumatismo craniano por pouco.

Sueli - Meu Pai! Que horror essa briga de...

Xicão - Que briga, Sueli? Massacre! Meu amigo tava saindo de um bar, sozinho, apareceu um grupo de pitboys, do nada, eles saíram batendo no cara, uma covardia! Ele podia ter morrido.

Nelson - Ele tem que ir à delegacia fazer a denúncia, Xicão.

Xicão - Não quer, Nelson, está com vergonha. Ele é gay, estava num bar gay, acha que vão fazer chacota. E você sabe que ele tem motivo pra achar isso.

Sueli - Imagina, gente!

Xicão - As coisas estão mudando, mas nem tanto assim. O coitado ainda corre o risco de perguntarem se ele provocou esses animais. Que orientação você dá, Nelson, como advogado?

Nelson - Primeiro, denunciar. Não é fácil, eu sei. Eu posso ir com ele, ou um grupo de amigos. Temos de reforçar as estatísticas, pra pressionar mais.

Xicão - Fico maluco com isso! Só no ano passado, foram assassinados 260 gays, lésbicas e travestis no Brasil, quase um por dia.

Sueli - A violência está demais, mesmo.

Xicão - É diferente, Sueli. Não tô falando de gays que morreram assassinados por um motivo ou outro. Estou falando de pessoas que morreram especificamente por que eram gays ou transgêneros, gente que virou alvo de violência só por ser diferente. Isto é intransigência, preconceito e discriminação, na sua forma mais violenta.

Fonte: Uol

Jogador Luis Fabiano inicia recuperação

Beijo Gay na Tv Brasil


O primeiro beijo entre homens em novelas da tevê brasileira vai finalmente acontecer.
Vai ser no seriado Natália da TV Brasil, a rede pública federal. A cena será protagonizada pelo booker de modelos encarnado por Maurício Branco e Rodrigo Candelot (o coronel Formoso de Tropa de Elite), na frente da chefe Claudia Ohana e será um longo beijo de despedida.

Maurício Branco, que apresentou recentemente o quadro Gayme no programa Amor & Sexo da Tv Globo, conta como foi a gravação da cena histórica.

“Rodrigo foi escalado para fazer seu namorado francês na série. No dia da gravação ele queria dar um beijo rápido porque na verdade não queríamos que o beijo fosse o ponto principal da cena. Gostaríamos de mostrá-lo de forma espontânea sem alardes.Mas na hora do ensaio pedi que Rodrigo demorasse mais. Já que daríamos o primeiro beijo em canal aberto,gostaria que as pessoas vissem um beijo de verdade,com amor.E foi o queaconteceu!

17 de julho, às 22h30h, na série Natália, da TV Brasil.

Fonte: Mix

Modelos ficam de cueca nas ruas de São Paulo

Bananas Detective: Autor de novela da Globo em um jantar romântico com Ex-Ator sarado de "Malhação"

Esta nota aqui é como nos velhos tempos... Ai, pronto, falei: é tão difícil entender qual é a verdadeira opção sexual de alguns atores... Vou explicar melhor: um ex-ator sarado de "Malhação" estava na festa de Giovanna Lancelotti, na quinta passada, cantando váááárias meninas ao lado de Jonatas Faro. No fim da noite, ele até pegou uma coitada lá...

Até aí, tudo bem! O problema é que no dia seguinte lá estava ele no restaurante Manekineko, no Leblon, num jantar em clima super romântico com um autor de uma novela que está no ar. A mão de um estava até em cima da mão do outro. Há testemunhas.
Não se supreenda se, daqui a algumas semanas, um ator de "Malhação" ascenda rapidamente para um novela da Globo. Perdeu, Phavanello!

Fonte: Leo Dias

O Destino e suas ironias - Bolsonaro é do lado dos homossexuais na Alemanha

"Eu sou gay e isso é bom". Com esta frase, o atual prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, declarou em 2001 sua homossexualidade em plena campanha eleitoral. E venceu. Wowereit está cotado para ser próximo candidato a chanceler pelo SPD (Partido Social Democrata), uma prova de que sua força política não se abalou – ou talvez tenha até se beneficiado – com o fato de assumir publicamente sua opção sexual. Àquela altura, no entanto, não se pode dizer que a atitude do político, apesar de corajosa, tenha sido uma ruptura radical nas instituições alemãs.

Antes de Wowereit 'sair do armário', os policiais de Berlim já haviam criado a Vespol, Associação de Policiais Gays e Lésbicas da Alemanha, tornando-se pioneiros do coming out nas instituições do país.

É certo que entre o alcaide berlinense e o deputado federal brasileiro Jair Bolsonaro, do PP do Rio de Janeiro, há bem mais que um Oceano Atlântico de distância. Mas aos olhos de quem se acostumou a ver com naturalidade policiais assumidamente homossexuais, reunidos em um grupamento dedicado a combater a homofobia, a ironia da proposta desta semana de Bolsonaro – que sugeriu a criação de um batalhão gay no Rio – oscila entre a graça e a defesa radical da diversidade. Para o deputado brasileiro 'arrancar os esmaltes de raiva', em Berlim a coisa deu certo.
A Vespol, criada em 1995, foi fundada por problemas internos enfrentados pelos policiais homossexuais. "No relatório anual foi declarado que em determinado batalhão não havia gays, o que era falso. Isso causou incômodo em todos os homossexuais. Foi marcada, então, uma reunião para discutir o assunto", conta o policial e um dos diretores da Vespol Alemanha, Marcus Hentschel.

O tema que era tabu reuniu a princípio 20 policiais. Hoje, só em Berlim os assumidos e militantes são mais de mil. A organização tem representantes em oito estados alemães e funciona como uma espécie de delegacia para homossexuais. Os policiais que nela trabalham executam tarefas iguais a de todos os outros, mas são chamados quando há violência contra um homossexual e desenvolvem programas preventivos nas ruas e contra a homofobia.

Guardadas as diferenças entre Alemanha e Brasil – e as nuances de mentalidade entre capitais e pequenas cidades em um país de dimensões continentais – a Vespol tem muito a ensinar. Segundo Hentschel, o grande problema que a associação enfrenta é a falta de estatísticas. "Ele apanhou porque é homossexual ou por outro motivo? Esta pergunta dificilmente é respondida nas atas policiais, o que dificulta nossa avaliação e captação de recursos. Crimes contra homossexuais e minorias precisam ser corretamente registrados para que tenhamos mais informações para combatê-los“, diz o policial.
Apesar da especialização no combate à homofobia e nos avanços que a Vespol tem obtido, Hentschel também explica que fica difícil avaliar se a violência contra homossexuais diminuiu ou não. "Difícil dizer. É uma violência que se sente mas que não se registra. E é nisso que nos debruçamos agora, em números para que possamos trabalhar melhor nossas campanhas.“

Em relação à campanha brasileira contra a homofobia, Hentschel considera a iniciativa positiva, mas acredita que ela, sozinha, não basta. Uma das chaves para a mudança, acredita ele, está no trabalho que envolve cidadão e polícia. "Os homossexuais precisam aprender a procurar ajuda, a denunciar. Para isso estamos aqui, mas leva tempo para que o cidadão aprenda a usar o serviço.“

A experiência com a criação de unidades especiais, e com a postura assumida dos agentes que se declararam homossexuais, criou, na Alemanha, um ambiente mais favorável à denúncia. "Os homossexuais quando procuravam a polícia eram discriminados e não eram levados a sério. Criava-se uma distorção nos registros oficiais: não se registrava e, portanto, não havia a vítima. Logo, não havia o crime. O resultado é que não existiam recursos para combater um crime que, formalmente, não acontece“, explica ele.

Marcus Hentschel entrou para o curso preparatório da polícia e no meio do processo se descobriu homossexual. A princípio, não quis falar de sua escolha para ninguém, até ouvir comentários desnecessários de colegas. Pesquisando na internet por algum tipo de apoio, descobriu a existência da Vespol, onde hoje atua como parte da diretoria. Aos 34 anos, casado com um também policial e associado à Vespol, Hentschel percebe que há mais tolerância hoje do que há 16 anos, quando a instituição começou. "Há mais aceitação, e a divisão passou a acumular experiência e conhecimento no tratamento de todo tipo de assédio. A mensagem é clara: não precisa gostar do fato de eu ser homossexual, mas precisa respeitar“.

Fonte: Veja

Bananas Dicas: Natação faz bem para a saúde!

Rede Record com jornalismo parcial e se posicionando contra os homossexuais?

Na internet tá rolando uma campanha contra a Record, alegando que ela foi parcial e se posicionou contra os homossexuais.

Thiaguinho do Exaltasamba exibe a cueca

O Diabo que veste Prada tá do lado dos homossexuais - Anna Wintour entra na campanha pelo casamento civil gay em Nova York

Anna Wintour, a poderosa editora da Vogue americana, é mais uma moradora de Nova York que entrou na campanha para que o casamento gay seja permitido no estado. Veja o vídeo abaixo.

A Bíblia e os gays



É no mínimo surpreendente constatar as pressões sobre o Senado para evitar a lei que criminaliza a homofobia. Sofrem de amnésia os que insistem em segregar, discriminar, satanizar e condenar os casais homoafetivos.

No tempo de Jesus, os segregados eram os pagãos, os doentes, os que exerciam determinadas atividades profissionais, como açougueiros e fiscais de renda. Com todos esses Jesus teve uma atitude inclusiva. Mais tarde, vitimizaram indígenas, negros, hereges e judeus. Hoje, homossexuais, muçulmanos e migrantes pobres (incluídas as "pessoas diferenciadas"...).

Relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são ilegais em mais de 80 nações. Em alguns países islâmicos elas são punidas com castigos físicos ou pena de morte (Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Nigéria etc).

No 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 2008, 27 países-membros da União Europeia assinaram resolução à ONU pela "despenalização universal da homossexualidade".

A Igreja Católica deu um pequeno passo adiante ao incluir no seu catecismo a exigência de se evitar qualquer discriminação a homossexuais. No entanto, silenciam as autoridades eclesiásticas quando se trata de se pronunciar contra a homofobia. E, no entanto, se escutou sua discordância à decisão do STF ao aprovar o direito de união civil dos homoafetivos.

Ninguém escolhe ser homo ou heterossexual. A pessoa nasce assim. E, à luz do Evangelho, a Igreja não tem o direito de encarar ninguém como homo ou hetero, e sim como filho de Deus, chamado à comunhão com Ele e com o próximo, destinatário da graça divina.

São alarmantes os índices de agressões e assassinatos de homossexuais no Brasil. A urgência de uma lei contra a homofobia não se justifica apenas pela violência física sofrida por travestis, transexuais, lésbicas etc. Mais grave é a violência simbólica, que instaura procedimento social e fomenta a cultura da satanização.

A Igreja Católica já não condena homossexuais, mas impede que eles manifestem o seu amor por pessoas do mesmo sexo. Ora, todo amor não decorre de Deus? Não diz a Carta de João (I,7) que "quem ama conhece a Deus" (observe que João não diz que quem conhece a Deus ama...).

Por que fingir ignorar que o amor exige união e querer que essa união permaneça à margem da lei? No matrimônio são os noivos os verdadeiros ministros. E não o padre, como muitos imaginam. Pode a teologia negar a essencial sacramentalidade da união de duas pessoas que se amam, ainda que do mesmo sexo?

Ora, direis, ouvir a Bíblia! Sim, no contexto patriarcal em que foi escrita seria estranho aprovar o homossexualismo. Mas muitas passagens o subtendem, como o amor entre Davi por Jônatas (I Samuel 18), o centurião romano interessado na cura de seu servo (Lucas 7) e os "eunucos de nascença" (Mateus 19). E a tomar a Bíblia literalmente, teríamos que passar ao fio da espada todos que professam crenças diferentes da nossa e odiar pai e mãe para verdadeiramente seguir a Jesus.

Há que passar da hermenêutica singularizadora para a hermenêutica pluralizadora. Ontem, a Igreja Católica acusava os judeus de assassinos de Jesus; condenava ao limbo crianças mortas sem batismo; considerava legítima a escravidão; e censurava o empréstimo a juros. Por que excluir casais homoafetivos de direitos civis e religiosos?

Pecado é aceitar os mecanismos de exclusão e selecionar seres humanos por fatores biológicos, raciais, étnicos ou sexuais. Todos são filhos amados por Deus. Todos têm como vocação essencial amar e ser amados. A lei é feita para a pessoa, insiste Jesus, e não a pessoa para a lei.


FREI BETTO é escritor.

Fonte: Globo