O professor de uma escola municipal da cidade de Altamira, no sudoeste do Pará, foi amordaçado dentro da própria casa e teve seus bens roubados, no última sexta-feira, dia 10 de fevereiro. Anízio Uchôa, 50 anos, ainda foi espancado e enterrado com vida em uma vala em uma estrada nas proximidades da cidade.
O caso só foi divulgado nesta segunda-feira, pela Polícia Civil. Ela afirma que o crime foi cometido por Jefferson Gomes Mello, 21 anos – com quem o professor mantinha uma relação - e Thaisson Santos de Souza, 23.
Ainda de acordo com a polícia, depois de agredir o professor os rapazes jogaram o corpo em uma vala rasa e cobriram com folhas. Depois de recuperar a consciência e conseguir uma carona para retornar ao centro da cidade, Anízio denunciou o crime. Ele continua hospitalizado com ferimentos na cabeça e fraturas nos braços.
A Associação da Parada do Orgulho LGBT da Transamazônica e Xingu programou uma manifestação para esta quinta-feira, dia 16 de fevereiro, para protestar contra o crime. “O rosto dele está irreconhecível por causa das pauladas”, contou o presidente da associação, Humberto Lexter, que também reforçou a motivação homofóbica do crime.
“Eles praticaram o crime movidos por um preconceito de que, por ser homossexual, ele era mais frágil. Não foi apenas um roubo, mas sim um crime que teve origem no fato de a vítima ser homossexual”, contou Roryhone Sousa, assessor jurídico da Entidade, e completou que o rapaz de 21 anos cometeu o crime por não querer assumir o relacionamento dele com o professor.
Fonte: Uol
Tô passado.
ResponderExcluirChocado o.o"
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