O presidente da ONG Livremente, Clóvis Arantes, denunciou em entrevista à Rádio CBN Cuiabá – AM 590, que travestis presos no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo Carumbé, estavam sendo leiloados por evangélicos que se encontram presos. De acordo com Clóvis, os travestis eram usados como moeda de troca. A cada favor que um presidiário fazia para a ala evangélica, um travesti era leiloado. Por fim, os homossexuais acabavam sendo molestados pelos demais presos.
Para acabar com essa situação, a diretoria do Centro de Ressocialização de Cuiabá criou uma ala específica para abrigar os homossexuais detidos. O espaço que atualmente abriga 8 travestis foi denominado de Ala Arco Íris. Clóvis conta que visitou o lugar e que hoje os reeducandos homossexuais se sentem mais seguros.
“Agora elas podem usar brincos, deixar o cabelo comprido e estão trabalhando na Ala Arco Íris", conta Clóvis. Ele ainda complementa que outra luta está sendo travada para que as travestis possam ser chamadas pelo seu nome social.
O presidente conta que o objetivo da ONG é trabalhar para que os demais presídios de Mato Grosso também adotem a criação de uma ala específica para homossexuais para que abusos não sejam mais cometidos contra eles.
Fonte: PnB
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