Cerca de oito pessoas espancaram na cidade baiana de Camaçari na madrugada do último domingo, 24 de junho, dois irmãos gêmeos que estavam abraçados – e por isso foram confundidos com um casal gay. José Leonardo da Silva, 22 anos, morreu no local, e José Leandro da Silva foi levado ao Hospital Geral de Camaçari com um afundamento na face, mas já recebeu alta.
Eles voltavam do Camaforró, em Camaçari (Grande Salvador), e, segundo a Polícia Civil, foram espancados pelo grupo que desceu de um micro-ônibus ao ver os dois abraçados, o que levou os agressores a imaginar que seria um casal gay.
“Pensaram que eles fossem um casal homossexual. Os agressores e as vítimas não se conheciam e não tiveram nenhuma briga anterior, por isso acho que a motivação seja a homofobia”, contou ao “A Tarde Online” a delegada da 18ª DT, Maria Tereza Santos Silva, completando ainda que “eles alegaram que acharam que era um homem e uma mulher brigando”.
Após as investigações, a Polícia Civil indiciou três das sete pessoas conduzidas para a delegacia. Douglas dos Santos Estrela, 19; Adriano Santos Lopes da Silva, 21; e Adan Jorge Araújo Benevides, 22; foram autuados em flagrante por homicídio qualificado (por motivo fútil) e formação de quadrilha. Diogo dos Santos Estrela, irmão de Douglas, está foragido.
Adriano golpeou a cabeça de Leonardo com um paralelepípedo e usou a mesma pedra para acertar várias vezes a cabeça da vítima. Adan foi o autor dos socos que provocaram o afundamento na face de Leandro. A delegada acredita que se trata de um problema social. “Estamos no século 21 e matar uma pessoa porque é homossexual é um absurdo. Um jovem pagou com a vida porque foi confundido com um gay.”
Fonte: Uol
Um beijo para Bolsonaro e alguns evangélicos!
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O que esses políticos homofóbicos e os evangélicos querem é isso mesmo, que os gays sejam exterminados, por isso lutam tanto contra os projetos que serviriam para nos proteger.
ResponderExcluirImagina se aqueles dois filhinhos do bolsonaro forem agredidos na rua por parecerem um casal gay?
ResponderExcluirSe eu for chamar esse bando de "MACACOS", estarei sendo preconceituoso com os macacos que não conseguem fazer isso com seus iguais.
ResponderExcluirEu nasci nessa cidade,um dos agressores estudou comigo quando pequenos,estou hororizado!
ResponderExcluirEu acho isso uma falta de respeito ao próximo nem conheço os irmão mas da para imaginar a cena horrorizada que eles vivenciaram,não aguento esse povo achando que ser HÉTERO é melhor do que ser GAY.Seria sonhar muito alto para que isso chegue ao fim,porque só parece o inicio de vários conflitos,mas espero que a humanidade mostre superior e pense no próximo independentemente da sua opção sexual!
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ResponderExcluirAnônimo disse...
Imagina se aqueles dois filhinhos do bolsonaro forem agredidos na rua por parecerem um casal gay?
28 de junho de 2012 01:12
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Nesse caso seria lindo de se ver.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO que a lei poderia fazer em um caso desses? A existência da lei não iria proteger as duas vítimas.Entretanto, educação, policiamento-segurança, ensino que apregoasse amor ao próximo seriam instrumentos muito mais eficazes.
ResponderExcluirJá existe lei que proíbe a discriminação e que assegura a dignidade da pessoa humana. Isso pode ser encontrado no bojo da Constituição Federal, lei magna do país e com maior força imperativa.
Creio, veementemente, que a criação de leis não é a solução, mas sim as políticas públicas citadas no início.
Isso não tem nada a ver com evangélicos. O mundo odeia os gays e fato.
ResponderExcluirE não digam que queriam ver fulano ou cicrano sendo agredido.
Isso torna vcs igual os agressores e tão preconceituosos quanto eles.
É esse mesmo pensamento que leva a agressão.
A violência deve ser evitada seja qual for.