quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Um Olhar Positivo sobre a vida com HIV

No projeto intitulado 'Um Olhar Positivo', portadores de HIV em diversas partes do mundo ganham câmeras para registrar seu cotidiano.

 Soropositivos do Rio de Janeiro, da Cidade do México e de várias cidades americanas retratam sua rotina e contam, por meio das fotos, como convivem com o vírus.

Entre os participantes, há desde um jovem carioca a uma mexicana mãe de três filhos. Eles revelam como encaram a doença com perseverança e o que fazem para levar uma vida normal. 'É só um vírus', diz um dos participantes.

Cleverson descobriu que era HIV positivo quando tinha 18 anos. Ele é um dos 17 portadores do vírus que participam do projeto 'Um Olhar Positivo', no Rio de Janeiro. Cada um recebeu uma câmera para fazer um ensaio de fotos autobiográficas
A carioca 'Aninha' vive com o HIV há 20 anos. 'Quando descobri que estava grávida e tinha o vírus, foi o período mais difícil da minha vida', conta. Mas ela afirma que sua maior alegria foi abrir o exame e descobrir que seu filho não estava contaminado
Cazu, também do Rio, diz: 'Tudo o que consegui, todos os papéis importantes no cinema e no teatro, tudo aconteceu depois que descobri ser soropositivo'. Ele conta que jamais vai deixar o vírus atrapalhar sua vida
A sul-africana 'Gugu' conta que foi estuprada e ficou 3 meses em coma. Quando acordou, o médico lhe contou que ela estava grávida e que havia sido infectada com o vírus da AIDS. Ela diz ter sofrido preconceito inclusive da própria família e aconselha outros soropositivos: 'Vivam abertamente, não se importem com a opinião dos outros'
De Los Angeles, LaVera conta que evitou inicialmente contar ao marido que era portadora de HIV, já que ele é de Gana, onde os soropotivos podem ser expulsos da comunidade. Hoje, ele aceita sua condição. 'Usamos camisinha todos os dias'
Veja a Galeria Completa aqui

 

5 comentários:

  1. Positiva mesmo, é a força que estas pessoas mostram, quando se conhece que elas conseguem viver com as consequências destes vírus.

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  2. Tadinho dos Cariocas!
    Dá vontade de colocar no colo e fazer carinho, dar um abraço. É preciso ter força pra viver sempre.
    Camisinha sempre, até com quem namora, nunca se sabe... Quem vê cara, não vê HIV

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  3. Muita força, muita luz e muito, mas muito amor é o que eu desejo e vibro para todas essas pessoas.
    Fausto

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  4. Descobri ser soro+ +ou- 3anos, e sei como é dificil abrir o verbo com as pessoas a única pessoa que sabe de mim é meu namorado que não tem aids. As pessoas não assumem, mas existe ainda muito preconceito sim, tenho amigos que falam de pessoas que aids e nem imaginam que eu também tenho, é cada ignorância que eu escuto que me dá a certeza de não compartilhar com ninguém abertamente. realmente quem vê cara, não vê hiv.

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  5. Força e esperança pra essa galera e que a cada dia a gente se aproxime mais de uma cura eficaz e definitiva. # Carioca.

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