Robert Mapplethorpe (Nova Iorque, 4 de novembro de 1946 — Boston, 9 de março de 1989) foi um fotógrafo norte-americano que se define por grande rigor em todos os aspectos da sua obra, criativos ou técnicos.
Conhecido como o documentarista da cena sadomasoquista gay, Mapplethorpe percorreu um longo caminho entre sua infância no Queens, em Nova Iorque, até o submundo GLS mais radical. Se sua vida teve vários desvios, sua arte teve vários caminhos. Mas foi na fotografia que este homem dúbio e incansável se afirmou. Frequentador de bares leather, era capaz de circular também na alta roda social.
Expoente da pop art, retratou em suas fotos seus contemporâneos, como Andy Warhol, David Hockney e Patti Smith, com quem teve uma relação conturbada.
Seu maior caso de amor foi com Sam Wagstaff, que apoiou sua carreira, inclusive financeiramente, o que não quer dizer que Mapplethorpe se satisfizesse com ele. Em suas saídas, sempre voltava para casa com alguém e, caso este também não o satisfizesse, ele voltava aos bares e começava tudo de novo. Era louco em suas aventuras sexuais e tinha manias: usar caveira como símbolo, dormir em uma gaiola gigante, com lençóis pretos na cama. Tudo isso adquiriu um aspecto trágico ao descobrir que tinha AIDS. E todas as suas vivências se refletiram de forma inequívoca em sua arte, em uma tal extensão que muitos de seus trabalhos são até hoje impedidos de ser exibidos.
Seu auge como artista ocorreu na década de 1980: de uma hora para outra, era citado em todos os lugares. Seus clientes incluíam famosos de Hollywood e membros da nobreza europeia.
como é bom fazer apenas o que a gente gosta. um dia chego lá...
ResponderExcluirEu lembro da foto de um cara com um espanador enfiado no cu !
ResponderExcluirInteressante.O que são "bares leather"? ainda existe ou é coisa dos anos 80?
ResponderExcluirErrou rude na bio, amigo. Estude melhor o cara antes de falar dele. Robert foi muito, muito mais que isso.
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