O diretor de comunicação do Google, Felix Ximenes, não comentou o caso, mas disse que o fato de o vídeo continuar no ar significa que a empresa não viu problemas no conteúdo.
Segundo ele, porém, quando há denúncias sobre as imagens por parte de usuários, o site tem a obrigação de avisar que as cenas podem ser chocantes. Ximenes afirmou que a classificação indicativa para maiores de 18 anos poderá ser substituída por um aviso sobre o choque que as imagens podem causar.
Ele disse que não há como confirmar se a restrição foi feita a pedido do autor do vídeo ou de usuários. Ximenes afirmou que, se ela tiver sido feita pelo autor, ele pode pedir revisão para reverter a situação.
O advogado Fábio Souza, especialista em direitos homoafetivos, afirma que a restrição pode caracterizar discriminação. Porém, como a homofobia ainda não foi criminalizada, uma eventual condenação teria que se basear em princípios constitucionais.
Fonte: Folha
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