O Governo Federal abriu na última quinta-feira, 15 de dezembro, em Brasília, sua segunda Conferência nacional LGBT, em uma noite marcada por discursos e palavras de ordem criticando a presidente Dilma Rousseff – que não foi ao evento – e a influência da religião na política brasileira. A Conferência segue com sua programação até o próximo domingo, 18 de dezembro, e tem como objetivo ouvir o movimento social para construir políticas públicas em favor da cidadania LGBT.
Ao contrário de Lula na primeira Conferência, Dilma não foi e estava representada pelos ministros Gilberto Carvalho, da Secretaria da Presidência da República, Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, e Luiza Bairros, da Igualdade Racial. Após a apresentação das autoridades, os militantes puxaram um coro dizendo "Dilma, que papelão, não se governa com religião".
A ministra Maria do Rosário fez uma breve defesa da presidente alegando que "não seria justo que a Secretaria de Direitos Humanos recebesse a compreensão de vocês e vocês não compreendessem que a Secretaria dos Direitos Humanos está aqui sob orientação da presidenta Dilma para lutar pelo reconhecimento dos direitos humanos".
O principal motivo para o protesto contra Dilma Rousseff foi a negociação com a bancada evangélica em torno do kit de materiais anti-homofobia do Ministério da Educação (MEC), que deixou de ser distribuído para educadores nas escolas brasileiras em troca da não convocação do então ministro Antônio Palocci para explicações sobre enriquecimento ilícito.
"O gesto equivocado não foi só a suspensão do projeto didático. Ela foi às câmeras dizer em entrevistas coisas que reforçaram o preconceito, dizer que o conteúdo do kit era inaceitável. Ela prestou um desserviço à população", explica o militante petista Paulo Mariante. "Ninguém aqui, como militante do PT, vai deixar de criticar o governo."
Fonte: Uol
Boa Presidenta... Espero que compareca na proxima. Pq contamos com vc.
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