“Quem quiser gostar de mim, eu sou assim,” diz o samba de Wilson Baptista.
A homossexualidade tem forte componente genético. Diversos estudos com gêmeos univitelinos demostraram que, quando um deles é homossexual, a probabilidade de o outro também o ser varia de 20% a 50%, ainda que separados quando bebês e criados por famílias estranhas.
Nas duas últimas décadas, acumulamos evidências científicas suficientes para afirmar que a homossexualidade está longe de ser mera questão de escolha pessoal ou estilo de vida. É condição enraizada na biologia humana.
Nunca houve nem existirá sociedade em que a homossexualidade esteja ausente. O estudo mais completo até hoje, realizado por Bailey e colaboradores da Austrália, mostrou que 8% das mulheres e dos homens são homossexuais.
Em 1993, o geneticista Dean Harner propôs um caminho para a identificação dos “genes gay”, sequências de DNA que estariam localizadas no cromossomo X (região Xq28). A descrição virou manchete de jornal, mas não pôde ser confirmada por outros pesquisadores, requisito fundamental para adquirir validade científica.
O fato de que 20% a 50% dos gêmeos univitelinos apresentam concordância da homossexualidade ressalta a influência genética, mas deixa evidente que a simples identidade de genes não justifica todos os casos.
Em 2012, William Rice propôs que a epigenética explicaria com mais clareza a orientação sexual. Damos o nome de epigenéticas às alterações químicas do DNA que modificam a atividade dos genes sem, no entanto, alterar-lhes a estrutura química.
Durante o desenvolvimento, os cromossomos podem sofrer reações químicas, que não afetam propriamente os genes, mas podem “ativá-los” ou “desligá-los”. O exemplo mais conhecido é a metilação, processo em que um radical metila (CH3) se fixa a uma região específica do DNA, formando o que chamamos de epimarca.
Como algumas epimarcas são silenciadas nos óvulos e espermatozoides, enquanto outras podem ser transmitidas aos descendentes, Rice propôs que epimarcas ancoradas junto aos genes responsáveis pela sensibilidade à testosterona podem conduzir à homossexualidade, quando transmitidas do pai para a filha ou da mãe para o filho.
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Sobre os 8% da população eu já tinha ouvido falar, me parece pouco... Sempre chutei que algo como 40% a 50% das pessoas são homo ou bi, contando, é claro, com os enrustidos.
ResponderExcluirExagero?
Sim,acho exagero amigo.Creio q seja em torno de uns 30%(o q já é um bom número)
ExcluirPelo que tenho visto chutaria uns 30% tb, mas sei lá, nunca pesquisei p saber, no entanto é de 30% p mais.
ExcluirSomos a evolução, a cura pra esse planeta doente com gente pipocando em tudo quanto é canto. Aceitem que dóis menos.
ResponderExcluirJá penso o contrário. A maioria dos gays gostam mesmo éde humilhar uns aos outras... Querem sempre ser melhores... Onde há evolução nisso?? Os gays segregam muito...
ExcluirTrecho retirado do texto do Dr. Drauzio:
ResponderExcluir"A homossexualidade é um fenômeno de natureza tão biológica quanto a heterossexualidade. Esperar que uma pessoa homossexual não sinta atração por outra do mesmo sexo, é pretensão tão descabida quanto convencer heterossexuais a não desejar o sexo oposto.
Os que assumem o papel de guardiões da família e da palavra de Deus para negar às mulheres e homens homossexuais os direitos mais elementares, não são apenas sádicos, preconceituosos e ditatoriais, são ignorantes."
O Drauzio sempre apoiou a causa gay.. genética ou não, ele fala bem em um vídeo que se uma pessoa sente raiva por outra ter relações homossexuais, quem precisa de tratamento psicológico é o incomodado. Porque você sentir raiva com o que fulano faz com o cu dele é no mínimo doentio, e eu concordo plenamente.
Caso Encerrado. Próximo....
Esse homem é um dos meus ídolos.
ResponderExcluirAgora é meu tambem
ExcluirAcredito que seja algo natural devido a civilização humana. Na natureza há uma cadeia alimentar que tende ao equilíbrio, no entanto para seres humanos não há, nos multiplicamos de forma desenfreada. Ao meu ver, o homossexualismo seria algo natural para conter a multiplicação dos seres humanos. Todavia, como sempre, os humanos se sobressaem, há outros métodos de continuar gerando filhos, mesmo na homossexualidade, como bsrrigas de aluguéis entre outras alternativas que virão. Em resumo, se a natureza quiser parar os seres humanos, ela vai ter que se esforçar mais....
ResponderExcluirQue argumento ridículo. Se fosse pela inteligência da natureza, nos nasceriamos estéreis e não gays. Querem justificar tudo com esse modelo de evolução. A questão é genética. E o texto foi claro, desde que os seres humanos existem, há homossexuais!
ResponderExcluirNão achei ridículo o argumento. Casais estéreis também sempre existiram e atualmente recorrem aos mesmos meios que os gays para terem filhos. E se você tivesse lido direito o texto, teria aprendido que os genes são também ativados ou desativados de acordo com o ambiente, portanto não nascemos com um script pré-determinado de como seremos ao longo da vida.
ExcluirNão estamos quebrados!
ResponderExcluirTá bom que a família-cristã-ungida-brasileira-analfabeta-funcional vai ser capaz de entender o que tudo isso quer dizer! Nem os que não são ungidos...
ResponderExcluirSe é genético, então é possível de manipulação genética para mudar a orientação, né?
ResponderExcluirSilas.: família-cristã-ungida-brasileira-analfabeta-funcional
ResponderExcluirEngraçado
É será que seria possível manipulação? Porque existe num é
tipo Ana Hickman ela foi pro médico junto com o marido pra pegar sair escolhendo os embriões mais fortes, e mais num sei o que. De vez de deixar vir naturalmente não. Mas tudo bem cada um com suas vontades e também ela tem dinheiro. E a idade num é
aqui diretamente de Alagoas.