Um rapaz de 28 anos que pede para não ser identificado teve braço esquerdo quebrado, sofreu um corte no queixo e perdeu um dos dentes caninos após sofrer agressão em um local próximo à esquina da Avenida Brigadeiro Luís Antônio com a Avenida Paulista, por volta das 3h30 deste sábado (29). O delegado do 36º Distrito Policial - Vila Mariana registrou o caso como lesão corporal. O rapaz, que deu entrevista ao lado da namorada, afirmou que não é homossexual, mas pode ter sido confundido pelo agressor. "Não sou, mas por conta de ter bastante desse público na região podem ter achado que eu era", afirmou.
A vítima conta que estava na casa de um amigo e quando retornava a pé para sua residência na mesma região encontrou o grupo formado por três rapazes e uma menina. Um único homem - careca, com 1,80 metro de altura e camiseta vermelha - o agrediu. Depois de chutar a vítima o homem tentou encontrar dinheiro em seus bolsos. Os outros tentaram impedir a agressão. A sequência de chutes só parou porque pessoas de um estacionamento próximo, armadas com barra de cano, afugentaram o grupo.
"Um dos rapazes falou alguma coisa para mim que eu não entendi. Eu perguntei para ele o que era. Ele disse que ia me bater e começou a me xingar. Eu tentei sair correndo. Ele me passou uma rasteira e caímos os dois no chão. Eu estava de costas e ele começou a me chutar. Eu falando para ele parar e ele não parava. Os outros amigos que estavam com ele falaram para ele parar, mas ele não parava. Uma hora o pessoal do estacionamento do supermercado viu e vieram com um pedaço de cano. Eles fugiram", contou.
Segundo a vítima,. testemunhas disseram que já tinham visto o grupo do agressor na mesma rua. A Polícia Militar foi chamada e levou a vítima ao Hospital do Servidor Público, onde recebeu atendimento. Imagens de segurança podem ajudar a esclarecer o caso. O rapaz diz que ele e sua namorada foram ao hipermercado neste sábado tentar obtê-las, mas não conseguiram.
Morador na região, ele afirma que o crime ocorreu por falta de policiamento. "Falta segurança. Moro na região e não vejo polícia passar. Tá muito dificil viver em São Paulo. Mesmo que fosse homossexual não seria motivo para ter apanhado. Tantas outras pessoas passaram por isso e quantas ainda vão passar?", questiona.
A Polícia Militar informou, por meio de nota, que o policiamento no local será intensificado. O patrulhamento da área é realizado pelo 11º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano por meio de ronda escolar, policiamento comunitário, rádio patrulha e força tática.
Segundo a PM, de janeiro a setembro de 2011, a Polícia Militar recuperou 367 veículos roubados e furtados, efetuou 380 prisões em flagrante e apreendeu 42 armas de fogo que es tavam em poder de criminosos na área de atuação da companhia.
A PM colocou-se à disposição também através do Disque-Denúncia "181", caso haja informações complementares que possam auxiliar em futuras ações policiais e na promoção da tranquilidade pública, além do 190 para os casos de emergência.
Fonte: G1
Gente, nosso brasil é muito hipocrita, TODO CASO de agressão homofóbica a vitima diz "fui CONFUNDIDO" com homossexual, é o fim. Não sei pra que leis de proteção aos gays se no brasil NINGUEM se assume gay, aff...(ou esses homens estão muito delicados).
ResponderExcluirGente, nosso brasil é muito hipocrita, TODO CASO de agressão homofóbica a vitima diz "fui CONFUNDIDO" com homossexual, é o fim. Não sei pra que leis de proteção aos gays se no brasil NINGUEM se assume gay, aff...(ou esses homens estão muito delicados).
ResponderExcluir2
se eu souber o desocupado que nao lava louça e nao cuida da sua vida de merda,e fica batendo nos outros,
ResponderExcluireu mato!aguardem noticias!
Qual a necessidade da matéria o tempo todo reafirmar a presença da "namorada" da vitima: "ao lado da namorada foi a delegacia", "junto da namorada deu entrevista"...E quer dizer que ele foi confundido com gay só porque passam gays naquela rua? Tudo muito estranho.
ResponderExcluir"Assim como a homofobia é sinônimo de homossexualidade não reconhecida, o racismo é sinônimo de inferioridade não reconhecida"
ResponderExcluir(Professora Thaís - Mestra em filosofia contemporânea formada pela Unicamp)
Todo preconceito impede a autonomia do [ser humano],
ou seja, diminui sua liberdade relativa diante do ato de
escolha, ao deformar e, conseqüentemente, estreitar a
margem real de alternativa do indivíduo.
Agnes Heller (1992: 59)
se voce tiver mentalidade para entender entenda,caso contrario se devore.