sexta-feira, 11 de maio de 2012

Especialistas norte-americanos aprovam pílula preventiva contra AIDS

A Comissão de Aconselhamento de Drogas Antirretrovirais, ligada a FDA, agência que regula a venda de medicamentos nos EUA, recomendou a liberação de uma droga para prevenir a infecção pelo vírus do HIV. Dessa forma, pessoas não contaminadas poderiam manter relações sexuais com portadores do HIV com um risco menor de contrair o vírus.

De acordo com testes realizados internacionalmente, pessoas que tomam a medicação Truvada diariamente têm uma possibilidade 90% menor de contágio pelo HIV. Esse remédio já é usado no tratamento de pessoas portadoras do vírus.

A recomendação da comissão do FDA prevê que o Truvada seja utilizado por pessoas com um parceiro que tenha o vírus. Também há a sugestão para que homossexuais ou bissexuais a utilizem, assim como quem suspeitar do risco depois de manter relações heterossexuais. Se a droga for aprovada, a empresa fabricante - a Gilead Sciences - poderá fazer propaganda do uso preventivo.

A decisão sobre a aprovação do Truvada nos Estados Unidos para a prevenção de infecção pelo HIV deve ser tomada nos próximos meses. O FDA costuma seguir a recomendação da comissão. Médicos alertavam, porém, que o Truvada não pode ser considerado uma vacina contra a AIDS e deve ser tomado com prescrição médica. Outros mais críticos observam que a pílula é cara - custa até US$ 14 mil ao ano (R$ 27 mil) - e outros ainda alertam que o teste clínico não representa as circunstâncias do mundo real e poderia provocar um aumento na prática de sexo sem proteção e em uma retomada nos casos de AIDS.

Fonte: UOl




Acho perigoso isso! A pessoa pode tomar o remédio achando que vai estar 100% seguro e acabar pegando Aids. Fora que não existe apenas Aids como doença sexual.



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2 comentários:

  1. O remédio em si não é perigoso. É uma ótima notícia para quem se relaciona com alguém infectado pelo HIV. Desde que o comercial seja claro e haja campanhas no sentido de conscientizar a população, não trará problema algum.

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  2. Homossexuais... Sempre a historinha do "grupo de risco"...

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