quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Distantes dos parentes, gays criam laços familiares com os amigos

Enquanto a maioria das pessoas tem o direito de levar seus namorados às festas de final de ano e demais reuniões familiares, homossexuais ainda precisam mentir (ou se omitir) para não serem rejeitados. Com a proximidade do Natal, a sensação de solidão parece mais intensa quando não se tem uma boa relação com parentes. Mas há quem encontre nos amigos o acolhimento que faltou em casa, até para a tradicional ceia. 



Conviver com amigos evita ter de fingir ser o que não é ou situações desconfortáveis no núcleo familiar. Claro que isso não é regra, pois existem famílias que conseguem superar o preconceito e continuam a viver bem depois que um membro "sai do armário". Entretanto, a não aceitação em muitas outras leva homossexuais a buscarem afeto e apoio nos amigos mais próximos, com quem acabam formando novos lares.
"Hoje em dia, minha família são meus amigos, as pessoas com quem moro, que me ligam para saber como estou", afirma Enrique Cavalini, 21 anos de idade, que saiu de casa aos 19 e atualmente mora com duas amigas em Curitiba (PR). Apesar da boa relação que diz manter com a mãe, Enrique não tem mais contato com praticamente nenhum integrante da família.


O jovem nunca contou oficialmente sobre sua orientação sexual para os parentes, mas não a escondeu. "Foi sempre um assunto deixado na gaveta, e acho que isso é péssimo, pois gera distanciamento", constata Enrique. Sem ânimo de encarar uma aproximação e eventuais julgamentos, ele prefere deixar a vida como está. "Não me encaixo porque tenho um pensamento totalmente diferente do deles, levo uma vida diferente, tenho prioridades diferentes", diz.



Rejeição e preconceito

Para Edith Modesto, terapeuta, especialista em diversidade sexual e questões de gênero, fundadora e coordenadora do GPH (Grupo de Apoio a Pais de Homossexuais), os amigos são um bálsamo na vida dos gays, já que, no início, todos sofrem algum nível de preconceito e rejeição na família. "Os pais não foram preparados para ter filhos gays. E o preconceito é internalizado em todos nós".
As amizades ajudam os homossexuais a não se sentirem sozinhos no mundo. E Modesto também acredita que a internet foi uma revolução na vida dos gays, pois os ajudou a formar grupos, a encontrar pessoas com quem se identificam, não os deixando isolados, como acontecia há algumas décadas.


"Ainda bem que existem os amigos. Gays não têm com quem falar sobre o assunto, sofrem sozinhos. Sofrem preconceito na escola e não têm para quem levar. A criança negra, no caso do racismo, tem a mãe pra consolar. O jovem LGBT não tem colo para chorar", compara.
Também foi nos amigos que a cabeleireira Caroline Anjos de Castilho, 22 anos, de São Paulo (SP), encontrou suporte para tocar a vida, com menos problemas e mentiras. "Minha mãe sempre foi a minha melhor amiga", lembra. Isso mudou depois que ela, aos 15 anos, revelou ser lésbica, após um processo doloroso de histórias inventadas para esconder sua verdadeira orientação sexual. "Eu não estava preparada para contar", recorda.


Apesar de a mãe sempre ter lidado bem com os amigos gays de Caroline, quando a situação envolveu a filha, a reação não foi tão natural. "Minha mãe dava conselhos para eles. Mas, quando é em casa, a situação é diferente. Você aceita o outro, mas não seu filho".

Edith Modesto conta que esse tipo de comportamento é muito comum entre os pais. "Quando o filho sai do armário, a mãe entra. É uma situação paradoxal. A mãe ama o filho, mas não consegue aceitá-lo como ele é. Ela fica fragilizada, os sonhos dela caem por terra. A mãe tem que reconstruir seus sonhos e elaborar aquele preconceito, que foi internalizado pela sociedade, pela cultura. Ela não tem culpa", explica.

A coordenadora do GPH acrescenta que essa fase é tão difícil para os pais quanto para os filhos, que esperavam o amor incondicional. 


Pacto do silêncio

Aos 18 anos, mais independente, Caroline decidiu morar com uma namorada e os amigos dela, que passaram a ser sua família. Depois que saiu de casa, o relacionamento com a mãe começou a melhorar. Ela já conheceu a nova companheira de Caroline, com quem a cabeleireira reside, e estão se reaproximando cada vez mais.

Entretanto, com os outros parentes, o contato ainda é distante. "Quase ninguém sabe, só os primos da geração mais nova. Fica uma relação muito superficial. Acabo preferindo os almoços de fim de semana na casa dos amigos", diz Caroline.


Geralmente, pressupõe-se que é mais complicado para os mais velhos tolerarem a homossexualidade na família, contudo, não é o que Edith Modesto tem visto na prática, em seu trabalho no GPH. "Com a vivência, as pessoas tendem a dar valor ao que realmente importa: o sentimento, o amor. Os avós aceitam mais facilmente do que os pais", segundo a terapeuta, também autora do livro "Mãe Sempre Sabe? Mitos e Verdades Sobre Pais e Seus Filhos Homossexuais" (Editora Record).
Embora os homossexuais enfrentem a rejeição, é cada vez mais raro o rompimento completo com a família. "Dificilmente, eles serão rejeitados por todos os parentes. O que a família prefere, às vezes, é dizer: 'não traga seu namorado aqui', 'não quero saber', mas a rejeição total não é tão comum", afirma Miriam Pillar Grossi, pesquisadora, professora do Departamento de Antropologia e coordenadora do NIGS (Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).


Edith concorda que a rejeição definitiva é praticamente inexistente, como era comum há mais de 20 anos, quando ela iniciou o GPH. Entretanto, ela chama atenção para os diferentes graus de afastamento. "A rejeição se mostra de várias maneiras:  com a fisionomia triste, com o silêncio, não voltando a conversar sobre o assunto", exemplifica. 
Hoje em dia, segundo a coordenadora, o trabalho de reaproximação na família desenvolvido pelo GPH e pelo Projeto Purpurina, voltado aos jovens, ficou mais curto. O que antes demorava de quatro a cinco anos para dar resultado agora costuma levar de um a dois anos.
Apesar de achar que o primeiro passo nessa aproximação deveria ser dos pais, Edith diz que isso nem sempre é possível. "É uma injustiça o filho ter de dar o primeiro passo, mas, às vezes, tem de ser assim, porque o preconceito é mais forte nos pais".


Família que se escolhe

A importância dos amigos no dia a dia dos gays remete ao conceito de família que se escolhe. A pesquisadora Miriam Grossi conta que esse modelo surgiu, principalmente, a partir do trabalho da antropóloga norte-americana Kath Weston, que publicou um livro a respeito, com base no fenômeno vivido por muitos homossexuais nos 1980 nos Estados Unidos, infectados pelo vírus da AIDS e abandonados por suas famílias. "Eram os amigos que acabavam cuidando deles", analisa.
A família que se escolhe pode suprir a falta ou até substituir a família biológica? Essa não é uma pergunta de simples resposta. Para Miriam, outros fatores sociológicos estão envolvidos na questão, como faixa etária e fase da vida em que a pessoa se encontra.

A pesquisadora da UFSC fala que, para os jovens e adolescentes, os amigos são mais importantes no cotidiano do que a família. "Torna-se mais problemático quando as pessoas saem da faculdade. Porque socialmente se espera que, depois dos 25 anos, o indivíduo se case ou apresente o namorado ou a namorada à família. É quando começa uma pressão".


Miriam diz que esse costuma ser o momento mais decisivo na vida dos gays, quando têm de revelar sua orientação sexual ou inventar desculpas para acalmar as expectativas familiares. E por mais que as amizades ajudem, Edith Modesto acredita que ficar longe da família consanguínea atrapalha a felicidade.
Todos sonham com uma família compreensiva, que apoie suas escolhas e respeite sua identidade. Porém, a professora da UFSC explica que as relações familiares são, por si só, um campo de tensão e conflito, longe de ser uma exclusividade dos gays.

"Conflitos em famílias completamente heterossexuais são frequentes. As pessoas não são modelos de felicidade. É importante relativizar que não são só os gays sofrem na família".
O sonho da cabeleireira Caroline Castilho não é ter uma família perfeita, mas pelo menos ser aceita com sua namorada nos encontros e conviver com a mãe e os parentes como acontecia antes. "Sinto falta de poder levar minha namorada aos almoços de família. Todos os meus primos podem, mas eu, não".
Já para Enrique Cavalini a reaproximação com os parentes não é preocupante no momento. Nem a proximidade do Natal, data tão típica das reuniões familiares, parece inquietá-lo. Ele está satisfeito com a programação: "Vou passar em casa com os amigos". 


Fonte: Uol

22 comentários:

  1. "Dificilmente, eles serão rejeitados por todos os parentes. O que a família prefere, às vezes, é dizer: 'não traga seu namorado aqui', 'não quero saber', mas a rejeição total não é tão comum"

    POR FAVOR, como se isso não fosse suficiente, saca? Você vê seu irmão ou irmã primos e afins trazendo namorados em casa e compartilhando tudo na família e você não pode fazer o mesmo.

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  2. Complicado mesmo, um turbilhão de sentimentos, o negócio é sempre contar com quem pode dar apoio. Se não tiver complica mesmo. Festas familiares é uma falsidade só, como todas as outras durante o ano.

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  3. Ah gente, os gays hoje em dia estão com muita frescura, não? Primeiro que ninguém na pratica quer namorar, TODO gay que conheço só quer viver na pegação e no sexo sem compromisso. E ainda ficam reinvidicando coisas como "levar o namorado" pra passar o natal em família só pra CAUSAR polemica. Me poupem!

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    1. Se você é assim, e só conhece/convive com gente assim, ok. Mas não ache que sua verdade é a absoluta, se existem textos relacionados à esse assunto, é sinal que existem gays que querem relacionamento e não sexo há qualquer "preço".

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  4. Nessa época do ano, esses pais deveriam olhar para o lado e ver que muitos sofrem no Natal porque perderam seus filhos. Isso sim é doloroso: a ausência. Será que aceitar as diferenças é mais difícil do que lidar com a saudade?

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  5. Pensa vc com 32 anos, sem nunca apresentar uma namorada e seu primo de 18 e sua prima de 15 ja acompanhados, planejando com fazer sexo escondido....., Deus nos proteja, pq se isso for escolha, somos muito burros....

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  6. Pelo menos temos nosso tio como familiar presente em todas estas dastas. Obrigado Tio Bananas por estar sempre conosco.

    Feliz Natal e Ano Novo com um cacho de banana bem grande.

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  7. concordo com o anônimo ( 25 de dezembro de 2013 18:14 ),voce chega aos trinta e no meu caso, cada irmã com namorado e marido passando o natal em casa e eu olho e ainda vejo os sobrinhos adolescentes de conversinhas sobre as namoradas, e todo ano é assim, dói pra caramba...

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  8. Olha a mala do cara na 1 foto. DELÍCIA

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  9. Eu tenho uma tia em quem posso confiar ela sabe que sou gay e tal ela disse que se o dia qe eu contar para meus pais e eles mandarem eu sair de casa ela me aceitaria na casa dela msm meu primo nao gostando de gays , meus pais minha mãe principalmente ela e totalmente contra sabe só que ela meio que nao sabe entende ai ela fica assim me encomodando tipo o pqe eu nao trago meninas em casa essas coisas sabe ai a gente vê os primos e tal trazendo namorada e primas trazendo namorados em festa ai ei penso tipo putz pqe eu tbm nao posso realmente doi muito vc ver isso e nao poder levar seu namorado para jantar ou almoçar com sua familia ... A mae do meu namorado ela e bem liberal sempre vou na casa deles ele qse sempre me leva qnd tem alguma festa de.familia ai eu tenho que ficar enventando desculpas para poder sair de casa. E ele me pergunta o pqe qe ele nao pode passar um natal cmg e com minha familia mas ele sabe qe e dificiu pqe minha familia e totalmente contra são bem homofóbicos sabe ...

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  10. Todo fim de ano é a mesma hipocrisia; se fosse só da minha parte que não quer se assumir, mas tem os casais que querem que todos acreditem que tem um casamento feliz; ou o idoso que quer vender saude; ou outra solteirona querendo dar uma de "sou realizada no trabalho, nao preciso disso". Enfim, ning "assume" nada. No fim, há uma tristeza generalizada, que precisa de muita comida e bebida pra ser camuflada. Não há nenhuma novidade nisso. E amigos? Sim, dão um apoio, mas e no final, ficamos sós, não importa o que aconteça, uma hora é nós com nós mesmos, sem ning pra acudir.

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  11. Sempre gostei do Bananas e da variedade de post's aqui publicado. Mas uma dica que eu deixo a vocês, mudem o desing/layout do blog.
    Texto tão longos com um visual "preto e branco" deixam o texto como segunda opção, um post morto.

    Mas, tirando esse aspecto visual o texto é maravilhoso. Continuem assim <3

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  12. Como é difícil, né gente?

    Estou com 25 e passarei a virada com minha temida família de interior, rs, já até me arrependo por antecedência, pois quando estou lá sempre me arrependo por ter programado a volta por tempo demais.

    Dia 23-12-2013 passei a minha melhor noite destes 25 anos, com um amigo gay, sem sexo, só com a adorável companhia, que era recíproca.

    Moro longe da família há muito anos e só os verei a passeio. Nem me preocupo em me assumir pra eles, pelo menos por enquanto, mas se um dia conseguir um namorado, aí pensarei no caso.

    Nos primeiros anos longe da família sofria bem mais no Natal, tanto que é uma data que não simpatizo muito, hoje acho melhor estar longe dela, mas ainda sinto como que um dever de voltar lá esporadicamente. Que saco!!

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  13. Discodo do anônimo das 26 de dezembro de 2013 11:24, NÃO MUDEM O LAYOUT!!


    Meu! Chega a dar certa vontade de chorar lendo os post's aqui e saber que se parecem tanto comigo.


    Obrigado senhor Bananas por nos proporcionar esse espaço.

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  14. E eu que não tenho amigos?

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  15. Lendo os comentários acima, percebo que minha situação é bem parecida.
    Fim de ano, festas, família reunida, todos os primos e primas trazendo seus namorados e namoradas, e eu, em mais um ano sozinho e já próximo dos 30a.
    Aí vem as tias, avós e cia perguntarem cadê a namorada? não tem namorada? vou te apresentar fulana... vou te apresentar sicrana...
    É triste demais essa situação, pelo menos pra mim, sofro demais com isso...
    É difícil ter que ficar escondendo quem vc realmente é, sua essência, como se isso fosse algo criminoso. E sofro tb por não ter alguém pra dividir, somar, amar, ser amado,sou carente..
    O que ameniza tudo isso é o contato de amigos que vivem o mesmo drama, a mesma situação.
    Apenas mais um desabafo...

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  16. Mas é ótimo ter amigos, dizem que os amigos são a família que você escolhe

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  17. No meu caso acho que a maioria dos meus familiares sabe, só não ousam me perguntar. De vez em quando ainda falam que no futuro, quando eu tiver uma esposa, bla bla bla. No final do ano vem todo mundo da minha família, do Brasil e do exterior aqui pra casa da minha avó e nas conversas sempre cai nesse assunto. Eles falam que não tem preconceito contra os gays, falam de amigos, penso eu, jogando indireta pra mim. Acho que quando arranjar um namorado vou simplesmente trazê-lo aqui e não falar nada, não preciso sair oficialmente do armário sendo que todos já sabem

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  18. Nossa, o depoimento desse Enrique que também tem 21 anos como eu é MUITO parecido com as coisas que penso sobre esse assunto. Tenho pouco contato com familiares, o básico e por educação mesmo, porque sinto que muitos só me aceitam por convenção, não porque querem minha presença de verdade. Já soube de comentários maldosos sobre minha sexualidade feitos por tios, tias e primos e isso machuca muito porque você espera apoio dessas pessoas mais próximas. No Natal então é a mesma falsidade de sempre pro meu lado, me sinto enojado e desconfortável em ambientes assim, por isso o Natal foi se transformando de uma data mágica pra assustadora pra mim. Não tenho pessoas por lá pra comentar sobre a minha vida, meus gostos, meus sentimentos, ninguém com quase nada em comum, os papos são sempre superficiais. Sei lá, sinto um vazio enorme e falta de algum amigo pra me fazer companhia. Por isso todo ano já separa o ano novo pra passar com as pessoas que realmente gosto, o Natal passo em "família" por respeito a minha mãe e a minha vó.

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  19. Não posso dizer que tenho a maior experiencia de todas na vida, pois sou muito novo ainda, tenho apenas 15 anos e ja vivo esse drama! Eu sou assumido pra minha mae, uma prima e alguns amigos, o natal e tao doloroso, eu vejo primas mais novas que eu falando em garotos, e ate as acompanho para que nao vao sozinhas ao seus respectivos encontros, ver elas beijando meninos e tao ruim, eu nao posso fazer o mesmo, e viver numa familia onde so tem catolicos homofobicos que abominam os gays e de homens machitas mao e facil, eu tenho meus amigos mas nao posso contar com eles para todas as horas , pois no Natal eles estao com sua familia e nao pod me acudir, cada diz ne sintp mais e mais sozinho, carente, e com medo, tanto medo que tenho medo de me aproximar de meninos (sou bi), ainda nao beijei nenhum menino por medo de descobrirem, minha mae e muito liberal, mas mdsmo assim, um medo tao grande! A tristeza toma conta do meu corpo quando vejo pessoas de minha familia com seus namorados e eu sozinho, voces podem pensar, mas voce e tao novo para pensar nisso, sim sou novo, porem muito romantico, e.sonho com meu primeiro beijo gay, meu primeiro namorado, tem alguem para amar e ser amado, é tap doroso viver num pais que e homofobico, e somado ainda com uma familia.homofobica! Bom isso foi mais um desabafo, isso estava preso, precisava dizer isso! Obfigado Sr. bananas, esse foi um dos melhores do blog!

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  20. Nunca levei nenhum namorado na casa de meus pais, não que eu não quisesse mas os caras é que não quiseram ir, alias, nenhum deles era assumido pra suas famílias, fui a casa de um deles, apenas um dia e fui apresentado como um amigo, e como não tenho "jeito de gay" ( acho horrível esse tipo de coisa) a família dele nem em sonho pensou que nós estávamos namorando.Depois disso cansei de namorar pessoas não assumidas, e os assumidos que conheci não querem namorar ninguém, so pensam desenfreadamente em sexo

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  21. Raphael(contatodoraph@gmail.com)28 de dezembro de 2013 às 03:40

    Poizeh! Triste(para nós, neah???) constatar q para uns a situação eh bem mais favorável do q para outros... Eh bem real issuh. Jah saí na noite de Natal, e não há muitas pessoas na rua. Ainda sim, o número de homossexuais se destaca em comparação com outros tipos de pessoas. Há bar/restaurante "gay" aberto!
    Ainda q "amigos" tenham uma importante participação na vida de um gay, minha experiência me diz o seguinte: se as coisas não estão bem dentro de casa, não pense q fora dela as coisas serão melhores... Amizade sólida eh mais fácil para homossexuais com vida estável, ou key de alguma maneira apresentem um certo grau de poder(Ainda q seja um poder relativo). Dessa forma há atração e o interesse. 2 fatores quase q indispensáveis para o acontecimento e sustentação da então dita "amizade".

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