Foi no país norte-americano que se originou o Dia Internacional do Orgulho LGBT. A causa é celebrada mundialmente no dia 28 de junho, depois de um episódio de resistência em Nova York, em 1969. No bar Stonewall Inn, ponto gay da cidade, os frequentadores se voltaram contra as frequentes batidas policiais às quais eram submetidos. No ano seguinte, foi organizada a primeira parada gay do mundo, para lembrar do ato.
Nos Estados Unidos, durante as décadas de 1950 e 60, o sistema legal/judiciário era abertamente contra o comportamento homossexual; à época, todos os estados americanos consideravam crime a “sodomia”, mesmo que o ato fosse consentido entre adultos – à exceção de Ilinois, que descriminalizou a sodomia em 1961.
A rebelião que ocorreu em Stonewall Inn, em Nova Iorque, no ano de 1969, não foi a primeira demonstração de descontentamento por parte de indivíduos LGBT, mas representou um marco na luta pelos direitos da comunidade.
O Greenwich Village, em Nova Iorque, era o bairro onde homossexuais e pessoas trans se reuniam à noite e o bar Stonewall Inn, que pertencia à máfia, era conhecido por sua popularidade entre os mais pobres e marginalizados da comunidade gay, como drag queens, transgêneros, jovens homens efeminados, sem-teto e michês. Portanto, era comum que acontecessem batidas policiais de surpresa no local.
Mas em 1969, as tensões entre LGBTs e a polícia culminaram em uma série de protestos que se repetiram por várias noites seguidas, ficando conhecidos comoStonewall Riots (ou “Rebelião de Stonewall”).
Drags, crossdressers, transgêneros e gays efeminados participaram ativamente dos levantes. Naquela época, a ideia de transgeneridade não era difundida, e a verdade é que mulheres trans eram confundidas com crossdressers, pessoas que se vestem como alguém do outro gênero. Por lei, no entanto, mesmo as crossdressers tinham que usar pelo menos 3 peças de roupas que indicassem seu gênero "de nascimento".
Diz a lenda, foram as crossdressers as primeiras a resistirem fisicamente à força policial em Stonewall (em entrevista para o documentário Pay it no Mind: Marsha P. Johnson, o escritor David Carter revela que algumas testemunhas oculares lhe contaram ter visto Marsha gritar "Eu tenho meus direitos civis!" e jogar um copo no espelho, dentro do Stonewall Inn, e foi justamente esse o ato a deflagrar os protestos).
Contudo, essas pessoas são hoje, com frequência, deixadas à margem do movimento LGBT, por desafiarem um padrão de “respeitabilidade” estabelecido inclusive para homossexuais, que devem ser “discretos” e permanecer “no armário” socialmente.
O que aconteceu em Stonewall inspirou as pessoas LGBT a se organizarem para lutar por seus direitos. Um ano após os motins, em 28 de junho de 1970, aconteceram as primeiras marchas do Orgulho Gay (à época, o termo "gay" era usado para designar a todos os membros da comunidade, usado inclusive por manifestantes trans), nas cidades de Nova Iorque, Los Angeles, São Francisco e Chicago, em comemoração aos levantes. Posteriormente, as marchas foram organizadas em outras cidades e se espalharam pelo mundo, acontecendo preferencialmente em junho.
O ano de 2016 trouxe outro marco, dessa vez negativo, para o movimento LGBT, no mesmo mês em que celebramos Stonewall: o atentado à boate Pulse. Mais uma vez, somos lembrados que é preciso ter força para garantir a conquista de nossos direitos, muitos deles ainda negados por governos no mundo todo.
Se, infelizmente, até entre nós há os que insistem no discurso de "respeitar para ser respeitado", é preciso que tenhamos em mente que LGBTs jamais foram respeitados, mesmo quando mantiveram posturas respeitosas de se omitir e se manter "dentro do armário". Sendo assim, não é a invisibilidade que vai nos trazer conquistas.
A demonstração de carinho em público é uma forma de protesto para nós, LGBTs, que ainda afrontamos o sistema com nossa simples existência, como é possível notar pelos discursos conservadores e fundamentalistas que andam se propagando. Não podemos nos dar ao luxo de reprimirmos uns aos outros dentro da comunidade, pois é isso que querem de nós os que são contra nós – a separação dos grupos, a desunião, as tensões.
Sou homossexual MESMO, 100% homossexual e gosto disso.Bom saber que travestis, trans e afeminados que lideraram o movimento em Stonewall, justo eles que tanto sofrem discrimaçao no meio gay/lesbico/bissexual.Eu não faço questão nenhuma de esconder de ninguém que sou homossexual e que gosto de ser assim, mesmo sofrendo discriminação de outros gays e bissexuais que torcem o nariz pra mim por eu dizer que nunca cheguei perto de mulher nenhuma e que elas não me fazem e nunca fizeram sentir tesao ou atração.Nao importa,mas ate dentro do movimento lgbt se você não "gostar" de mulher, você é discriminado! Fiquem alertas para o que eu digo.
ResponderExcluirQue close errado, não sentir atração por mulher não vai ser um fator pra ser discriminado mas ser misógino sim, nada pior que um oprimido fazendo opressão, bixa misógina deveria nascer hetero. E pra finalizar, a sua sexualidade é tão frágil quanto a dos heteros que não chegam perto de gays por achar que vão se transformar em gay, se você realmente é homo e se aceita assim não tem pq sair falando pra Deus e o mundo que tem nojo de mulher com medo de parecer hetero ou bi. Aff melhore viado...
ExcluirVc só confirmou o que eu disse sobre ser totalmente homossexual e ser discriminado por isso.Por que me acusa de ser misógino?Onde eu falei que tenho nojo de mulher? Eu disse que nunca sequer cheguei perto de mulher por absoluta falta de interesse, por ser homossexual mesmo, e isso por acaso é ser misógino? É ter nojo?Pare com essa canalhice de querer colocar na cabeça dos outros que não sentir tesao/atração por mulheres é misoginia.E não gostei de ser chamado de viado.Vc vem falar em misoginia sendo gayfobico e me chamando de viado? Se wuer ser respeitado em sua bissexualidade, aprenda a respeitar a homossexualidade dos outros.
ExcluirVocês são assim: soltar pum perto de mulher é misoginia. Agora lésbicas podem ter orgulho de ter nojo de homem e que acho macho nojento e tudo bem.
ExcluirCertíssimo anônimo de 10:57! Lésbicas adoram falar que tem nojo de homem, de pau e que acham ridículo aquelas coisas balançando, que ninguem condena.Agora falar que não sente
Excluirtesao/atração por mulher virou
misoginia.
Max sendo babaca como sempre.
ExcluirAcha que sendo machista vai ser menos gay.
Darren Criss e você é um bi imbecil racista e xenofóbico. Acha que tem moral pra apontar o dedo na cara de alguém aqui?
ExcluirAmigo eu sou gay e tenho muito orgulho disso, não sei onde deduziu que sou bi e viado não é ofensa pra mim, se você que se diz tão gay se sente ofendido tem algo errado. E disse e repito, você é apenas um dos vários gays machistas por aí mas não respeita outra minoria, ser gay não isenta ninguém de ser misógino
ExcluirO problema é que não teve comentário misógino aqui e você só tá querendo fazer mediazinha pra ganhar biscoito de racha e que a gente tem que abaixar a cabeça em troca de não ser chamado de machista.
ExcluirJa disse e repito: Desde quando nao sentir atração e tesão por mulhetes é ser misogino ou machista? Parem de falar merda, senao daqui a alguns anos
Excluirgay que nao quiser beijar ou trepar com
mulher vai ser preso.E duvido que esse
cara nao seja bissexual, mas nao é um
bissexual em paz com sua orientação
sexual não, é desses bi que dizem que
sao gays mas gostam de comer
buceta.E viado é ofensa sim, pq é
dessa maneira que gayfobicos se
referem aos gays para tentar nos
diminuir como seres humanos.Eu quero é distância de gente como vc e esse Darren em Crise.
Era uma época de maior opressão, mas os gays eram mais unidos do que hoje em dia.
ResponderExcluirEste eh um mes triste por conta do massacre em Orlando. Nao ha muito o que comemorar. Nossa luta eh diaria, nunca descansa.
ResponderExcluirSe eram mais unidos não sei, o fato é que hoje muitos gays agem com discriminação e machismo pra ter maior aceitação. Pra esses, gay de respeito é ativo, necudo, fora do meio, rico, etc
ResponderExcluirParabéns Bananas !! Post fantásticoooo! Pena que poucos lêem tudo.. preferem os posts com um pau ou uma bunda ... repare a quantidade de comentários... o cabelo do Luan Santana é mais importante
ResponderExcluirMuito interessante esse texto, todos deveriam ler.
ResponderExcluir... os americanos podem não ter sido os primeiros a conquistar direitos através das leis - mas são a base de todo o movimento gay ao redor do planeta. O dia internacional da mulher também nasceu nos Estados Unidos e também foi por um motivo de luta por direitos das mulheres no começo do século passado. A história americana é riquíssima!
ResponderExcluirQue post maravilhoso viu, tem gay que nem sabe o que a Revolta de Stonewall representou e o quanto as trans Marsha e Sylvia foram importantes! E ainda saem por aí sendo transfóbicos e destilando misoginia pra agradar macho
ResponderExcluirSó eu que não tenho orgulho de ser gay? Bom, se pudesse escolher queria ter nascido hétero, porque é tão difícil ser gay. Espero que as coisas melhores e que um dia talvez eu possa sentir orgulho.
ResponderExcluirSinta orgulho sim, as pessoas preconceituosas que deveriam sentir vergonha do que elas são.
ExcluirNa minha opinião ninguém deveria ter orgulho de ser hetero, gay ou bi porque não há nada pra se orgulhar é so você ser você mesmo. O sentido da palavra orgulho é mais de auto aceitação nesse caso.
ExcluirEu acho que a parada LGBT do Brasil deveria ser mais focada em protestar ao inves de ser mais carnaval fora de epoca!!!
ResponderExcluirSempre achei isso tb
Excluirpois é. veja as fotos da época e as fotos da parada no brasil hoje. não tem nada a ver. acho que devia ser sem trio elétrico, sem música, sem festa. senão ninguém ouve.
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