Conforme divulgado pela Polícia Civil, as agressões aconteceram na madrugada de segunda-feira (29). A mãe do adolescente contou aos policiais que o marido bateu no filho e tentou trancá-lo em um quarto sem energia elétrica porque não aceita a opção sexual do garoto.
A mulher relatou à Polícia Civil que o pecuarista bateu no rosto do menino, o derrubou no chão, subiu em cima dele, continuou a agredi-lo com socos e tapas e dizia que ele tinha que apanhar porque era gay.
Diante da situação, irmãos do adolescente e a mãe o levaram para a casa da avó, onde foi novamente agredido pelo pai que chegou ao local em seguida. De acordo com as declarações da mulher à polícia, o pecuarista deu socos e pontapés no adolescente, bateu a cabeça dele no chão e dizia que o filho estava "endemoniado".
Ainda conforme a Polícia Civil, o próprio agressor levou o menino ao hospital e no caminho amarrou uma corda na perna do garoto, ameaçou jogá-lo do carro e arrastá-lo na rua caso não mudasse a opção sexual.
O Conselho Tutelar foi acionado e encaminhou mãe e filho à Polícia Civil já pela manhã. O hospital não avisou a Polícia sobre a violência e, segundo o delegado Paulo Henrique Rosseto, será apurado porque a unidade de saúde não fez a comunicação.
A mulher do pecuarista alegou também ter sido agredida verbalmente pelo marido e pediu medidas protetivas para que o esposo não se aproxime dela nem do filho. O pedido está em análise pelo Poder Judiciário. Conforme o delegado, o agressor já saiu da residência onde morava com a família.
Situação grave
Conforme o delegado, o adolescente fez exame de corpo de delito e está com lesões no rosto e nas pernas. Os machucados poderiam ter sido mais graves, caso a mãe não tivesse tirado o filho de casa, levando em consideração que o pecuarista pesa mais que o dobro que o filho. "O pai tem 120 quilos e o filho, 50 kg", fala a autoridade policial.
Conforme o delegado, o adolescente fez exame de corpo de delito e está com lesões no rosto e nas pernas. Os machucados poderiam ter sido mais graves, caso a mãe não tivesse tirado o filho de casa, levando em consideração que o pecuarista pesa mais que o dobro que o filho. "O pai tem 120 quilos e o filho, 50 kg", fala a autoridade policial.
De acordo com Paulo Henrique Rosseto, o conflito na família existe pelo menos desde o ano passado. “A situação se arrasta há certo tempo. Há alguns boletins de ocorrência desde 2012. São ameaças, violência doméstica”, diz, explicando que o pecuarista ainda não havia sido punido porque as vítimas decidiam não dar continuidade aos procedimentos.
Para o delegado, a violência do pai ao filho por ele ser homossexual é “situação do século passado”. “A opção sexual é direito de cada um e deve ser respeitada”.
Paulo Henrique Rosseto explica que o Código Penal não tipica homofobia como crime, mas, pela descrição da situação, as agressões aconteceram porque o pai não aceita a opção sexual do filho.
Vítimas e testemunhas já foram ouvidas pela Polícia Civil. O pecuarista foi chamado para depoimento, mas, optou por ficar em silêncio. Ele foi à delegacia acompanhado de advogado.
Fonte: G1
Na cidade do meu avô, no interior do PI teve um pai que matou o filho com um tiro, e dizemm que foi pq ele se assumiu; o pai se matou logo em seguida...triste.
ResponderExcluirEstou lançando a frase "Um jeito todo César de ser", pra ver se pega
ResponderExcluirsó de pensar que essa banalidade é na cidade aqui do lado
ResponderExcluirMuito triste mesmo... Essas pessoas são de outra geração, já tem uma certa idade. Imagine, o pai do menino é pecuarista, deve ser maior machão. Devia ter esperança de que o filho fosse tomar mesmo rumo que ele e etc. É complicado pra eles entenderem e geralmente apelam para a violência mesmo. Na minha família meu pai é o único que não sabe de mim, minha mãe e 2 irmão mais velhos já sabem e me apoiam. Mas meu pai de 60 anos não sabe. Uma vez ele desconfiou, encheu a cara e tentou me enforcar e me bater. E isso apenas com uma única "suspeita". Foi um sufoco escapar dele no dia. Apesar da idade ele é super bem conservado e forte. Tanto que trabalha até hj, mesmo aposentado em indústria de montagem de máquinas e coisas do gênero. No dia tive q sair de casa apenas com a roupa do corpo senão acho q ele me matava. Fui pra casa do meu irmão e fiquei 4 meses sem contato nenhum com meu pai. Hj é normal, ele ainda dá indiretas de que acha que sou gay mas pediu desculpas e nunca mais surtou.
ResponderExcluirOlha, no meu estado :/
ResponderExcluirPor isso fico calado, estou buscando construir minha carreira e ir embora. Meu pai já disse aqui em casa que um filho gay ele queria distância e que faria as malas e colocaria para fora. Infelizmente hoje meu relacionamento com meu pai é apenas "bom dia e boa tarde" não há mais espaço para amizade nesta situação :/ Triste ver que muitas famílias passam por isso...
ResponderExcluirFico doente com esse tipo de situação, fora que me da nos nervos quando relacionam a palavra gay como opção, escolha. É uma condição sexual, e assim deveria ser dito!!
ResponderExcluirSou uma garota bissexual. Minha Mãe é envangelica e o meu pai é do interior. Toda vez que passa gays na tv minha mãe diz que isso é algo nojento, feio e que Deus Não se agrada. Estou sofrendo muito devido a esse preconceito que os meus pais tem com os gays, e se eu falar pra eles que alem de meninos tambem gosto de garotas não quero nem saber o que vai acontecer comigo se eles vão me bater, se vão me rejeitar ou me perdoar. O medo toma conta de mim.
ResponderExcluirEu tive a sorte de ter pessoas q me entenderam na familia...enclusive meu pai q ja tem 60 anos...somos do piaui..e ele tinha a ideia q eu eia ser travesti so pq sou gay...mas hoje stamos de boa...com o resto da familia foi tudo blz...
ResponderExcluiropção?...
ResponderExcluirAgradeço a Deus todos os dias pela familia que tenho, pois desde os 12 ou 13 anos que sou assumido, embora eu seja masculino,( pois qdo se é mais femininozinho a familia ja desconfia)porem nunca fui rejeitado, nem pelos meus pais e nem por meus dois irmaos.
ResponderExcluirCom relaçao a garota bissexual, que comentou, voce é uma sortuda, pois a bissexualidade feminina é ate muito bem vista, porque os hipocritas de plantao condenam a bissexualidade masculina, ate mesmo mulheres bi, nao querem ter namorados/maridos que sejam bi.
ResponderExcluirAlem disso, se vc nao quiser sair do armario, com certeza arranjara um namorado ou marido que adorara ter uma mulher bissexual ao seu lado, e voce passara como hetero pra todos, desfrutando na intimidade de sua bissexualidade, e com o apoio do namorado/marido.Coisa que dificilmente aconteceria para um homem bissexual, infelizmente.
Triste situação ,minha mae nao aceita e ainda acredita que posso virar hétero
ResponderExcluirsou menina que gosta de meninas e gostaria de saber de onde é a menina bissexual....(sou da Bahia)
ResponderExcluiré muito triste tudo isso .. eu moro em Três Lagoas e tive a oportunidade de conhecer o menino agredido .. ele é um menino doce e meigo .. alem de ser lindo .. hoje ele esta bem .. graças a Deus ..
ResponderExcluirmau exemplo. era para o filho ter quebrado esse pai gordo de porrada na primeira tentativa de agressão. onde já se viu. irmãos e mãe pouco mais que inúteis, deviam ter ajudado a quebrar o gordo de porrada.
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