Há dez anos estreava o filme “O segredo de Brokeback Mountain”, estrelado por Jake Gyllenhaal e Heath Ledger. Foi quando escrevi um texto aqui mesmo neste blog (“Brokeback Mountain’ não é um filme gay). Falo sobre o impacto do filme naquela época e conto as indicações para prêmios e outros detalhes. Agora, no entanto, gostaria de aproveitar a efeméride para pensar no que aconteceu na vida da comunidade homossexual desde a estreia do filme até os dias de hoje. Será que mudou muita coisa?
Bom, vamos ver… já rolou um beijo gay numa novela das oito. Laerte trocou de gênero. Bruce virou Caitlyn. Também este ano, um jogador inglês de rugby declarou publicamente a homossexualidade. Ricky Martin falou sobre seu casamento e seus filhos. Miley Cirus tem uma namorada. Rabinos de várias comunidades judaicas já celebram casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Apple tem um presidente fora do armário. Homossexualidade deixou de ser um crime na Índia. A igreja anglicana aceita sacerdotes assumidamente homossexuais. Nada mau…
Em compensação, na Rússia, ser gay ainda é crime. Também é assim em todo o Oriente Médio, exceto em Israel. A Igreja Católica não reconhece as uniões homoafetivas como casamento. Muçulmanos degolam gays. O congresso brasileiro acha que dois homens ou duas mulheres constituem uma família. Um jovem levou uma lâmpada na cabeça em plena Avenida Paulista. Gays discriminam outros gays.
Esse filme é maravilhoso. Uma pena que não venceu o Oscar de filme do ano. Porque na época foi. O filme que venceu o Oscar naquela ocasião hoje em dia ninguém lembra. Uma pena a ala "conservadora" da academia não ter votado pra O segredo de Brockeback Mountain. Eu chorei quando o Heath Ledger morreu. Fiquei em estado de choque. Era apaixonado por ele. Lembro que comprei dois DVDs do filme. Um quebrou o outro um primo safado emprestou e nunca devolveu. Nunca mais vi a bicha. Se ler isso aqui devolve meu DVD.
ResponderExcluirUm marco não só para a comunidade LGBT, mas para o cinema, assim que saiu de cartaz, foi o oitavo filme de romance dramático de maior bilheteria da história do cinema, arrecadando quase US$ 180 milhões e custou somente US$ 14 milhões para ser produzido.
ResponderExcluirUm dos melhores filmes da década de 2000, e o melhor do gênero... pena que no final foi uma tristeza só, e todos os filmes que vieram do gênero pós ele, tem os mesmos finais...
ResponderExcluir"A Igreja Católica não reconhece as uniões homoafetivas como casamento"
ResponderExcluirE dai ?
O que é mais importante, a benção de um padre ou um documento do cartório ?
O que é mais importante, que um padre diga que eu estou errado ou viver com que eu gosto ?
O que é mais importante, mudar o que eu sinto para os outros gostarem de mim ou procurar pessoas que gostam de mim pelo o que eu sinto ?
Resumindo, a igreja católica pode continuar do jeito que quiser, eu não preciso dela nem ela de mim
Isso! subscrevo totalmente.
ExcluirBoas lembranças
ResponderExcluirCompletando: "em compensação, ainda nas terras onde se planta tudo dá - menos tolerância sexual - um certo partido lança a pré-candidatura do homofóbico Feliciano à Prefeitura de São Paulo; tramita na Câmara de Deputados o projeto lei do Estatuto da Família que rechaça os homossexuais, conceituando família como sendo a união restrita de homem e mulher apenas; Theodoro Cochrane beija outro homem no carnaval e vira notícia nacional - destaque da mídia sensacionalista; e para finalizar com chave de ouro: Luan Santana "volta a namorar" Jade Magalhães. Citando Lulu Santos: "e assim caminha a humanidade - "brasileira" - com passos de formiga e sem vontade".
ResponderExcluirEu não gostei do filme, não! Mas tem amigo meu, que chorou com esse filme... qto ao que aconteceu nos últimos dez anos - os Estados Unidos, a França, o Reino Unido, só pra citar 3 países do G7, legalizaram o casamento gay! Ah sim! A Argentina e o Uruguai também... no país dos ignorantes, a bancada evangélica ganhou força, uma nova palavra surgiu no país dos ignorantes, HETEROFOBIA, se ainda fosse verdade, mas nem isso procede... surgiram os carimbadores, mas também surgiram, Põe na Roda, Chá dos 5, o comercial do BOTICÁRIO e eu particularmente percebo uma nova geração que não está nem aí pra sua sexualidade, talvez esse seja o mais positivo de tudo... isso se a bancada evangélica não decidir "corromper" essa juventude, vendendo Deus em suas parcelas.
ResponderExcluirO filme estreitou na sexta e no sábado eu já estava no cinema para assisti-lo.Fiquei impactado, a interpretação de Heath Ledger foi fantástica.Concordo que o filme merecia ter ganhado Oscar.Agora dizem que "Alice" sobre a relação homossexual entre duas mulheres deve ganhar o próximo Oscar.Grande porcaria, a relação homo entre mulheres atraentes ja é por demais festejada.Quero ver premiar a relação homo entre dois homos entre dois homens atraentes, e porque? Porque homens hetero não aceitam que caras atraentes não se interessem por mulheres e mulheres hetero simplesmente não suportam que caras atraentes as trocam por homens.
ResponderExcluirVocê quis dizer "Carol" né? sobre o filme com relação entre duas mulheres ganhar o próximo Oscar.
ExcluirDeveria ganhar sim, por ser bem feito e muito bem interpretado, sem contar o fato de ser atual, mas como sempre, não vai levar...Talvez um filme sobre algum fato politico americano ganhe (Spothlight ou Big Splash)
Ótimo filme,mas fiquei triste pra caralho com o final.klk
ResponderExcluirChorei igual criança dando birra.kkk
M.B.S
Quando lembro desse filme so me vem uma coisa na cabeça: Jake Gyllenhaal!
ResponderExcluirE claro o filme e apaixonante um dos melhores !
Esse e o Shelter!
Free fall tmb e lindo!
O único problema e a obsessão de finais tristes para filmes deste tema! (Com exceção do Shelter que foi perfeito!)
*_* amo todos, cada um mais perfeito que o outro.
ExcluirFilme bão e babadeiro :)
ResponderExcluirNunca assisti esse filme e tenho vontade de assistir. Mas nao acho em lugar nenhhum alguen poderia me dizer onde eu posso procurar pra assistir? Qqer coisa so mandar no email caiquelbrito@live.com
ResponderExcluir10 anos? Como o tempo passa, fui ver esse filme no cinema, sozinho numa sessão a tarde com poucas pessoas, tempo bom, já tenho 30 e o tempo passou tão rápido!
ResponderExcluirno oriente médio..me parece que a Tailândia também tem uma aceitação boa..kkkk
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